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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016


Sem ter feito uma exibição brilhante, o Dragão cumpriu a sua obrigação, venceu naturalmente e claramente, comeu o galo e encomendou as bifaninhas. Passados 5 anos o Jamor é já ali. Preparem o farnel.

Entrando no jogo pouco esclarecido, trapalhão, o F.C.Porto teve posse, dominou, mas a durante a primeira-parte, a qualidade de jogo não foi famosa. O conjunto de José Peseiro esteve desligado, preso, raramente encontrou as melhores soluções, os caminhos para baliza do Gil com possibilidades de marcar, teve uma ou outra oportunidade que desperdiçou. Para além disso, permitiu à equipa de Barcelos algumas chegadas com perigo à área de Helton, quando marcou, num excelente remate de fora de Rúben Neves, já o intervalo estava à vista e o nulo não escandalizaria.

Na segunda-parte e nos primeiros 10 minutos, o jogo foi muito semelhante, mas a partir daí e em particular após Suk ter feito o segundo - iam decorridos 58 minutos, de cabeça e após mais uma bela assistência de Layún -, o F.C.Porto tomou conta do jogo, foi claramente superior, nunca mais permitiu qualquer veleidade ao conjunto da casa, fez o terceiro por Sérgio Oliveira - mal entrou e num livre exemplarmente marcado -, beneficiou da equipa de Barcelos ficar reduzida a 10, podia ter marcado mais um ou dois. Não marcou e o o jogo terminou com a vitória justa da melhor equipa, que colocou os dois pés na final da Taça de Portugal.

Notas finais:
Gostei mais de Marega que de Suk, apesar do sul-coreano ter marcado um golo. Para estreia, Marega deixou boas indicações. É um jogador forte a arrancar, rápido, leva a bola com critério, é solidário na ajuda, aparece bem no espaço, com mais jogos ainda vai melhorar. Espero que o golo - excelente a desmarcação e o golpe de cabeça -, ajude Suk a deixar a ansiedade de lado, de forma que no futuro esteja mais assertivo, não seja a penas um jogador que trabalha muito, esforçado.

Quem esteve pouco feliz, prendeu e enrolou demasiado, andou meio perdido, foi Brahimi. Não gostei dele naquela posição, espero que no futuro encontre o seu espaço, seja mais rápido a executar, a definir, não se agarre tanto à bola. Este futebol de Peseiro, com muita gente e lançar-se para a frente, não pode ter um jogador que ali perde muitas bolas, dá origem a saídas rápidas ao adversário. Corre-se o risco da equipa ficar desequilibrada e em jogos de grau de dificuldade mais elevado, isso pode ser um problema.

É isto que espero de Sérgio Oliveira...  Rúben depois do golo, foi outro, para muito melhor. Até aí parecia um jogador que tinha desaprendido de jogar.

Uma vergonha, alguém travestido de jornalista, teve o desplante de perguntar a Nandinho, técnico do Gil, se tinha queixa do árbitro.

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