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quarta-feira, 6 de abril de 2016


Em casa que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. Este provérbio aplica-se na perfeição ao actual momento do F.C.Porto.
Os Dragões atravessam uma fase muito difícil, a pior desde que Jorge Nuno Pinto da Costa chegou à presidência do clube. Três anos sem ganhar a principal prova do futebol português é muito tempo num clube habituado a ganhar muitas vezes. Para além disso, o F.C.Porto perdeu poder e influência, calou-se, quando reagiu foi sem critério e coerência, deixou de ser temido e respeitado, transformou-se num pasto de má-língua. Nesta altura de crise, qualquer emplastro que diga ou escreva qualquer coisa sobre o F.C.Porto é ouvido e lido com toda a atenção, as suas declarações multiplicadas nas redes sociais. Nesta altura os Dragões são um alvo fácil para o mais primário do populismo. E se compreendo o desencanto, frustração e desilusão de muitos portistas, pelo o estado da nação, sinto o mesmo - só um anormal pensará o contrário -, pergunto: é na base do insulto e na contestação a tudo e a todos que vamos resolver os problemas do F.C.Porto? Se para mim, no F.C.Porto e em primeiro lugar, responde o seu máximo responsável, Jorge Nuno Pinto da Costa, acho as críticas normais, naturais, bem-vindas e o líder não pode nem deve estar imune a elas, mas com respeito, objectividade e de forma construtiva. É insultando e achincalhando a história do F.C.Porto - sim, Pinto da Costa tem os melhores capítulos na história do F.C.Porto, que é riquíssima - que vamos ultrapassar este momento complicado que o nosso clube atravessa? É, indo mais longe, dando aos piores inimigos do F.C.Porto pretextos vários para sermos o alvo da sua chacota - nem precisam de dizer nada, apenas de citar o que dizem certas figurinhas...-, que vamos sair da situação em que nos encontramos? É fazendo ao presidente o que fizemos a Jesualdo, Vítor Pereira, Paulo Fonseca, Julen Lopetegui e a José Peseiro, sem esquecer os primeiros tempos de André Villas-Boas, que traremos o NOSSO PORTO de volta? Desenganem-se aqueles que só querem ver Pinto da Costa fora do F.C.Porto, como se isso fosse a panaceia para todos os males que afectam o nosso clube. Não, meus caros, com esta mentalidade, com este modo de agir, com esta exigência sem critério, coitado de quem vier a seguir! Ou ganha e com Ópera!, ou ver ser insultado, achincalhado, abandalhado, vai acontecer aos futuros presidentes do F.C.Porto aquilo que já acontece com os treinadores. E nessa altura, tal como agora em relação a alguns que se sentaram na cadeira de sonho, não faltará quem torça a orelha e diga: se calhar fizemos mal...
Até porque também há um provérbio para isto: atrás de mim virá quem de mim bom fará.

Nota final:
Estou muito triste e descontente com o presidente do meu clube, com o seu silêncio, com a sua falta de sensibilidade e respeito para com os adeptos, com algumas decisões difíceis de engolir, mas nunca ultrapassarei os limites... porque não esqueço que foi, principalmente, graças a Pinto da Costa, que vivi algumas das maiores alegrias da minha vida.

Penalty é quando a lixeira desportiva da Cofina e outras lixeiras que existem por aí, a da queimada também tem a sua piada, quiserem. Por exemplo: Benfica 1 - Mónaco 0. Jardel corta a bola com o braço. Penalty? Não. Ontem, no Bayern 1 - Benfica 0. Lahm corta a bola com a mão. Penalty? Sim, claro! Fora-de-jogo de Maicon, nada do Cardozo a jogar andebol na área. Mas hoje, no interior da jornal que o Serpa "dirige", lá está penalty por assinalar contra o Bayern. Mais, através da lixeira desportiva da Cofina também ficamos a saber que o árbitro polaco não assinalou penalty porque odeia os portugueses.
Isto não é jornalismo, isto é prostituição jornalística.
Fotos sacadas, com autorização presumida, da página de facebook do João Carlos.

«Serão apenas coincidências? Teorias da conspiração? Ou quem está por trás de uma coisa está por trás da outra? Quem beneficia com estes ataques e esta instabilidade?»
Coloquei isto na minha página do facebook, achei por bem acrescentar ao post. 

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