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domingo, 10 de abril de 2016


A expectativa era: que F.C.Porto hoje na Mata Real, depois das declarações do presidente, do título e até do segundo lugar estarem perdidos, apesar da matemática ainda não o confirmar? Um Porto espicaçado, pronto a reagir com brio, a mostrar serviço e a ganhar? Era o mínimo que se pedia: não podemos permitir que a derrota se banalize, qualquer mija na esquina ganhe ao F.C.Porto! Mas, mais uma vez, a derrota aconteceu. Foi injusta? Foi. O árbitro errou e prejudicou o F.C.Porto? É provável, eles não nos respeitam, esta arbitragem promissora, sabe bem o que fazer para subir na vida. Mas vamos agarrar-nos a isso para justificar uma derrota onde temos muitas culpas no cartório? Não vou por aí... até porque estou cansado de ser mais papista que o Papa nestas matérias e há que proteger a indústria do futebol. Também não vou acusar a equipa de falta de brio e de atitude, mas quem tem um ataque de pólvora seca, com um ponta-de-lança que corre muito, mas não joga nada; uma equipa que não consegue meter a bola uma vez na baliza, apesar de atacar o jogo quase todo e estar próximo do golo por várias vezes; e depois, como se fosse pouco, praticamente oferece um golo na única oportunidade do Paços; só tem de meter a viola ao saco e partir para outra. Talvez passar a jogar de castanho seja a solução. Assim quando as derrotas acontecerem já temos um bom pretexto para as justificar. E o castanho, cacau, note-se, é a cor ideal para a qualidade exibicional deste F.C.Porto que perdeu o respeito de toda agente.

Uma primeira-parte parte razoável do F.C.Porto, mas sem qualquer benefício no marcador. O conjunto de José Peseiro, sem deslumbrar, entrou bem e mesmo sem muita intensidade e a um ritmo que nunca foi alto,  foi superior, dominou, rematou várias vezes, criou alguns lances de perigo, mas no último terço não há contundência, discernimento, falta sempre qualquer coisa, principalmente qualidade, na hora de finalizar Perante um Paços praticamente inofensivo, só uma vez Casillas correu riscos e foi num mau atraso de Chidozie para o seu guarda-redes, que Bruno Moreira quase interceptava, o nulo castigava os azuis e brancos que mereciam chegar ao intervalo em vantagem.

Para segunda-parte, José Peseiro fez entrar Brahimi para o lugar de Corona - só entendo esta substituição se o mexicano estivesse lesionado, caso contrário é um absurdo. Varela estava muito pior - e os primeiros minutos foram muito semelhantes ao que tinha acontecido na primeira-parte. Domínio, superioridade, várias vezes o perigo rondou a baliza pacense, mas golos? Nem vê-los. E a partir dos 70 minutos o jogo começou a ficar mais repartido, os da Capital do Móvel mais atrevidos, os portistas mais intranquilos, começou a pairar o espectro de qualquer coisa de ruim poder acontecer. E aconteceu. Layún esteve desastrado na abordagem a um lance, entregou a bola a um adversário e golo. Depois, com cerca de 15 minutos para jogar, os... ia dizer Dragões, mas arrependi-me, portistas sem grande esclarecimento tentaram pelo menos empatar, mas o guarda-redes do Paços fez duas grandes defesas, manteve a sua baliza inviolável e mais uma derrota. Dizem que é a Lei de Murphy. Talvez com o Murphy a ponta-de-lança tivéssemos pelo menos empatado...

Resultado do 1º exame: chumbaram todos ou quase todos.

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