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sexta-feira, 22 de julho de 2016


Nota de abertura:
O momento de falar é agora, porque quando for a sério, perdoem-me a expressão e o exagero, mesmo que a equipa seja composta por um bando de coxos, é ao lado dela e a torcer por ela que estarei. E se as coisas não correrem bem - bato três vezes na madeira - e só desejo que corram, não andarei a apregoar, eu bem avisei, eu bem avisei...

Concordo com Pedro Marques Lopes quando diz que um adepto de um clube grande não esmorece, não lhe pode chegar o vírus do pessimismo, tem de acreditar, sempre. É verdade, Pedro, mas compete a esses adeptos, aos de sempre e para sempre, alertar, questionar, perguntar, principalmente, serem realistas. Por exemplo e vou-me repetir: é natural que depois de três anos de insucesso, os responsáveis do F.C.Porto ajam como se a época passada fosse uma época, já não digo extraordinária - essas são quando se ganham provas europeias -, mas uma boa época, pelo menos, com o título conquistado, em que os Lugares Anuais se vendem muito mais facilmente? Uma pergunta: como estão a decorrer as renovações de Lugares Anuais? Bem? Mal? Muito mal, tão mal que o prazo vai ser prorrogado? O que fez o F.C.Porto, para além do vídeo de promoção, de uns emails e sms, a dizer, contamos consigo? Estas indefinições em torno da formação do plantel, ajudam ao optimismo, motivam e mobilizam as tropas? Depois do jogo de ontem, mesmo que um particular tenha pouca importância, não fica a nítida sensação que, para além de outras coisas, quando a equipa sofre um golo cai a pique, maleita que continua, independentemente de quem a treina? Não falta alma, crença, aquela enorme vontade de ganhar que levava à transcendência? Mas como podem jogadores, alguns deles com tão poucos anos de clube, terem esses itens fundamentais, quando no topo da hierarquia andam todos desaparecidos em combate, não temos um único sinal que as coisas vão mudar?

Não há adeptos perfeitos e eu sou um adepto cheio de defeitos, ponto final. Mas faço um esforço para ser objectivo, construtivo, sério nas abordagens aos assuntos do F.C.Porto. Por isso, dizer que não estou preocupado, seria faltar à verdade e isso não faço. Amanhã posso chegar à conclusão que fui precipitado, impaciente, exagerado... não faz mal, aguento bem com isso e como seria para bem do F.C.Porto... ficarei felicíssimo.

Os tocadores:
Não vou discutir a qualidade de André André, Quintero, Herrera, Otávio, João Carlos Teixeira ou Evandro. Mas são todos médios muito semelhantes, os chamados médios tocadores. Isto é, médios de tocam, tocam, tocam, raramente rompem, os passes de roptura bem executados contam-se pelos dedos durante uma época inteira, poucas vezes rematam de fora, quando rematam é para fora ou fraco, fácil para o guarda-redes. Precisámos de um médio diferente.

Nota final:
Não vou colocar aqui a capa do panfleto da queimada de hoje, mas guardei-a para memória futura. Quero ver até onde vai a desfaçatez, falta de pudor e vergonha na cara desta gente que faz o panfleto da queimada.

Entretanto o Dragão até à morte está em condições de assegurar que o F.C.Porto rejeitou uma proposta de 40 milhões por Martins Indi, 50 por Vincent Aboubakar, 25 por Diego Reyes, 45 por Hector Herrera, e em cima da hora, 35 milhões por André Silva, mais o empréstimo, com opção de compra, de Vietto.

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