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quinta-feira, 21 de julho de 2016


Um particular de pré-época, vale sempre o que vale, terá a importância que lhe quisermos dar - por exemplo: o panfleto da queimada, após a vitória do Benfica frente ao Derby County, clube que milita na 2ª divisão inglesa, gritava em destaque de capa que o mais maior, melhor, grande clube do mundo, já voava alto, mas após a derrota com os também ingleses do Sheffield Wednesday e da mesma divisão, mudou a agulha, preferiu arrumar o assunto para um canto e destacar Lindelof. Mas como já tinha dito anteriormente, uma coisa é o F.C.Porto defrontar o Osnabruck que milita na 3ª divisão alemã, outra é defrontar o campeão da Holanda. O PSV, acabadinho de golear o Sporting por 5-0, é uma excelente equipa, tem um bom plantel e que não sofreu grandes alterações, mantém o mesmo treinador, com as vantagens inerentes, está já com um andamento alto. Resumindo, era um excelente teste para ver como estão a evoluir os Dragões de Nuno Espírito Santo. Houve alguma evolução, mas a nota é negativa e ficou à vista que para além do muito trabalho que ainda tem pela frente, a equipa precisa de ser reforçada e bem. Mas os jogos frente a estas equipas servem para isto mesmo... para que o treinador corrija, para os responsáveis vejam com olhos de ver, que este Porto, mesmo que naturalmente, venha a crescer bastante, é muito curtinho.

F.C.Porto entrou de início com José Sá; Maxi Pereira, Felipe, Marcano, Alex Telles, Evandro, Herrera, João Teixeira, Corona, Otávio e André Silva e a primeira-parte pode dividir-se em dois períodos: até ao minuto 23, altura em que os holandeses chegaram à vantagem, e depois do golo, até ao intervalo. No primeiro período, um Porto dinâmico, com um ritmo interessante, pressionante, organizado, capaz de reagir bem à perda da bola e sair para o ataque, embora com pouca contundência no último terço, estava por cima, sofreu um golo contra a corrente do jogo, numa má abordagem de Filipe. Depois, um Porto que perdeu quase todas as virtudes, o PSV tomou conta da bola, foi superior, chegou à frente com perigo, num lance de bola parada e num misto de incompetência e azar, fez o segundo, vantagem com que as equipas foram para as cabines.

Pelo que fez até os campeões da Holanda se adiantarem no marcador, talvez o resultado penalizasse demasiado a equipa de Nuno Espírito Santo, mas continua a ser muito fácil marcar golos ao F.C.Porto. E se dois golos era demasiado, a equipa de Phillip Cocu depois do primeiro golo foi melhor.

Para a segunda-parte, o técnico portista mexeu, entrou Rúben Neves para o lugar de Evandro e o F.C.Porto voltou recuperado. Sem chegar a atingir o nível do seu melhor período da primeira-parte - a capacidade para pressionar, o ritmo e a dinâmica não foram os mesmos -, foi superior, dominou, teve muita bola, mas continua a ser uma equipa praticamente inofensiva na zona onde se marcam golos e decidem os jogos. E já com uma equipa praticamente nova - José Sá, Varela, Chidozie, Reyes e Layún, Rúben, André André e Josué, Hernâni, Aboubakar e Brahimi -, mais uma vez o F.C.Porto sofreu um golo, com a abordagem ao lance por parte de Hernâni, Varela e Chidozie, a ser inadmissível, mesmo em iniciados.

Notas finais:
Indi voltou a não jogar, não sei porquê. Sei que aquela imagem do jogador sozinho no banco, parecia abandonado e de castigo, não foi bonita. Outro que não foi utilizado foi Quintero, as razões podem ser várias, mas o colombiano, ao contrário de Indi, tinha jogado na Alemanha.

No melhor momento do F.C.Porto, até estava a gostar de Filipe, João Carlos Teixeira e Alex Telles, depois do golo, tal como a equipa, baixaram, nem pareciam os mesmos, em particular o central.

Os médios do F.C.Porto, Quintero, Otávio, João Carlos Teixeira, André André, Evandro, Herrera, são todos muito parecidos, nenhum tem capacidade para rematar de fora, romper...  

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