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quinta-feira, 22 de setembro de 2016


Boavista no Dragão, Leicester no King Power Stadium e Nacional no Estádio da Madeira, são os três próximos desafios do F.C.Porto antes de nova pausa para compromissos com as selecções. Se nos jogos para o campeonato pedir duas vitórias não é exigir demasiado, no jogo da Champions já me contentava com um empate na casa do campeão inglês, mesmo que ganhar à equipa de Claudio Ranieri não seja uma tarefa impossível ou um feito transcendente.

Passando por cima do slogan, no F.C.Porto não há tempo para ter tempo, é perfeitamente natural que uma equipa que tem treinador novo - com o que isso significa em novos métodos, modelos, sistemas, etc. -  e jogadores novos - entre outras coisas, têm de se integrar num futebol e um país diferente -, precise de tempo para crescer, se consolidar, se afirmar com continuidade. Todos temos consciência disso, mas o problema começa quando assistimos a alguns bons jogos e acreditamos que se está no bom caminho, parece haver evolução e de repente, pumba, lá vem um, dois jogos maus em termos de resultados e exibições. Depois, naturalmente, lá se vai o crédito, perde-se a confiança, serenidade e tranquilidade, tudo tem de voltar ao princípio. E meus caros amigos, quem tem de dar a volta a isto são os técnicos e os jogadores, obviamente com o apoio dos adeptos, mas não coloquemos as coisas ao contrário. Não são os adeptos que gerem, não culpem os adeptos deste momento que o F.C.Porto está a atravessar, culpem em primeiro lugar os profissionais, são eles que têm de inverter este ciclo negativo. E para inverter este ciclo, mais que palavras é preciso actos.

Acho curioso ver que perante certas críticas, mesmo que procurem ser objectivas, construtivas e feitas com todo o respeito pelas pessoas e Instituição, haja quem fale em falta de memória e ingratidão. Primeiro, ter memória e gratidão não significa que não se possa criticar, dentro das premissas acima referidas; segundo, só porque há memória e a gratidão, é que uma gestão que tem deixado muito a desejar nos últimos anos, continua no seu lugar. Mais, é preciso lembrar que desde 1997 o F.C.Porto tem dirigentes profissionais, bem pagos!, não estamos a falar de amadores que tiram umas horas aos seus trabalhos e às suas famílias, para gerirem o F.C.Porto.

Com o à vontade de quem aqui tem realçado a importância das claques, do apoio do seu apoio e que se pode sintetizar numa frase: muito graças às claques, o F.C.Porto nunca caminha sozinho, é preciso por fim a algumas perspectivas de que o bom portismo é apenas o das claques. Não é! Há muito boa gente que sem pertencer aos Grupos Organizados de Adeptos, tem uma grande dedicação ao F.C.Porto, pratica o portismo diariamente, faz enormes sacrifícios para que o F.C.Porto seja cada vez maior e melhor e sem se colocar em bicos dos pés à procura de reconhecimento ou protagonismo.

PS - Quem esteve na Luz a ver o Álex Grimaldo, afinal não foi Pep Guardiola, foi o Quim das Iscas. E não é que a credível comunicação social portuguesa confundiu o Quim das Iscas com o treinador do Manchester City? Bravo!

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