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quarta-feira, 21 de setembro de 2016


Já tenho tantos posts publicados e com tantas histórias, que até me esqueço de algumas bem interessantes e sempre actuais. Por isso, ontem e quando vagueava pelas estatísticas, deparei que andava alguém a cheirar um post de 03/01/2013, cujo título, é: O meu contributo para a investigação... Fui ver o que lá constava e, meus caros amigos, que curioso... Luís Filipe Vieira, na tradicional entrevista de Ano Novo - ou será melhor dizer, lambidela de Ano Novo? -, ao freteiro com calo no cu como o macaco, Delgado, comentava as declarações de Pedro Proença sobre os observadores e atirava: "Afirmações de Proença sobre observadores têm de ser investigadas" - podem confirmar na foto em cima. Como devem ter reparado, dei o meu contributo para a investigação e fiquei à espera que ela produzisse efeitos. Sim, até por sei e sabemos todos, os pedidos do Kadaffi dos Pneus são ordens para os recadeiros, ratos de esgoto e vendilhões do templo, sempre de pernas abertas para fazer o que o presidente do clube do regime pede. O tempo foi passando, passando e resultados da investigação? Nadica di nada! Intrigado, pensei, pensei e de repente um relâmpago atravessou a minha mente e fez-se... claridade! Vouchers, camisolas do Eusébio, um livro sobre o Pantera Negra. E todos ficaram quietinhos e caladinhos, até que o Catedrático trocou o Benfica pelo Sporting. Será que foi ele que deu com a língua nos dentes ou foi apenas coincidência?

Após 3 anos sem arbitrar o Sporting, após o célebre jogo do limpinho limpinho versus sujinho, sujinho,  João Capela foi nomeado para o jogo dos viscondes frente ao Estoril. Foi o bastante para a lixeira desportiva da Cofina - e não só, toda a comunicação social colocou o árbitro no olho do furacão, até o Ti Tone Ribeiro Cristóvão também acha uma nomeação de risco - recordar os acontecimentos passados, fazer o levantamento dos prejuízos leoninos, pressionar e condicionar o árbitro. Quando se fala de freteiros, recadeiros, vendilhões do templo, etc., é desta gente que se está a falar.

O artigo de José Manuel Ribeiro está completamente desfasado no tempo. Se fosse publicado em 2010, quando o F.C.Porto depois de quatro títulos consecutivos, tinha perdido a possibilidade de conquistar o Penta, ainda se aceitava, assim é apenas uma bola fora. Se nessa altura seriam criticáveis certos exageros, os nervosismos excessivos ou a contestação fácil a tudo e a todos, nesta altura já não é assim. Os sócios e adeptos do F.C.Porto andam neste carrossel de mais baixos que altos, há três anos, olham para este filme que estão a ver e vêem o mesmo filme a preto e branco das épocas anteriores. Se em 2010 havia razões para acreditar numa crise conjuntural, passageira, estes problemas à quinta jornada seriam encarados de maneira diferente - mesmo que houvesse reacções, há sempre no F.C.Porto, fazem parte do nosso ADN -, neste momento é natural e legítimo que os adeptos e sócios do F.C.Porto já olhem para esta crise e a vejam como estrutural, daí as preocupações. Muito Somos Porto, mas sem qualquer correspondência na prática, muitas frases decoradas e repetidas, que até podem causar impacto, mas no concreto, nada ou muito pouco. Portanto, quem está em claro débito, quem não está bem neste momento do F.C.Porto, não são os sócios ou adeptos, é quem dirige, quem treina e quem joga. Mais, se é para dar tempo, se é preciso esperar, porque estamos a criar condições para no futuro, a curto prazo, voltarmos a ganhar muitas vezes, então que nos expliquem. Mas expliquem bem, de maneira que não fiquemos com a sensação que não há rumo, não há estratégia, estamos apenas dependentes das bolas que entram ou não. Isso é o mínimo que deve ser feito, de forma objectiva e com clareza. É preciso descer do pedestal e com humildade falar àqueles que nos últimos anos têm dado muito e recebido muito pouco. Quem disse que o F.C.Porto bateu no fundo não foram os sócios e adeptos, foi o senhor presidente Pinto da Costa. A pergunta que coloco é óbvia: estamos a sair do fundo?

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