domingo, 11 de setembro de 2016
Este país não está para homens, está para homitos, macacos e macaquitos. Está para gente sem carácter e vergonha na cara, gente que muda de opinião e de critérios como quem muda de camisa, gente capaz de jurar que é branco quando é preto e logo de seguida, se der jeito e ao sabor das conveniências que lhes permitem manter lugares, dizer exactamente o contrário. Este país está para homitos, muitos macacos e muitos mais macaquitos, está para gente que não é séria. Este país está para os Pedro Henriques desta vida. E depois é um delírio ver como eles gingam para se justificarem, mesmo sabendo que não há justificação possível. Bastou apenas uma jornada para a mão verde não ser intencional - e com a mão vermelha é a mesma coisa... - e a azul intencional, mesmo que as imagens não sejam claras se foi de facto uma mão azul que tocou na bola. Para um duplo amarelo e consequente vermelho, ser mostrado a um jogador do Moreirense, quando na jornada anterior os primeiros amarelos saíram tarde e os segundos, várias vezes justificados, terem ficado no bolso.
E ainda temos de levar com o Granizo, sem noção do ridículo, esquecendo que representa um clube que chora há 110 anos, a dizer, ainda estamos na 4ª jornada e já assistimos ao fado do choradinho... Mas o Granizo acha que esta conversa convence alguém? Não, só convence os sem vergonha, aqueles que falam num líder irresistível, esquecendo que até à expulsão do jogador de Moreira de Cónegos, o Sporting estava a jogar pouco e depois jogou uma hora contra 10.
Os outros que contam, esses ganharam pela diferença mínima, mas claro, ficaram perto da goleada.
Maldito Veríssimo, levas nota 3 para aprenderes e não repetires a gracinha. Onde já se viu não marcar um penalty a favor do Benfica? Também não marcaste um penalty num jogo do F.C.Porto, em Paços de Ferreira, onde quase arrancavam a cabeça do Suk, mas o Porto não conta, Veríssimo... ainda não percebeste? Põe-te fino ou eles mandam-te para a segunda. Entra na onda, meu, faz como o Capela ou o Ferreira...
Já o F.C.Porto, que não conta - até há pasquins que fazem a crónica do jogo pela televisão -, só precisa de continuar neste caminho. Não ligar aos analistas e comentadores, eles são nitidamente tendenciosos - às vezes oiço e leio alguns que tenho dúvidas se viram o mesmo jogo que eu vi e não é a minha costela azul e branca, sou um adepto exigente -, o público do Dragão sabe bem quando se joga bem, assim assim ou mal e quando não gosta manifesta-se. E tem-se manifestado pouco... Portanto, é preciso continuar a evoluir, manter a empatia com os adeptos, melhorar onde é preciso: se já estamos bem nos lances de bola parada ofensivos, temos de estar bem também nos defensivos. Eh pá, Filipe, calma, a bola não queima...; o entrosamento entre Depoitre, uma belíssima surpresa e André Silva; quando não se joga com alas, criar as dinâmicas para que os laterais apareçam mais; afinar o meio-campo, sector fundamental em qualquer equipa; e vamos a eles. Sim, vamos a eles sem medo, mesmo que sejamos apenas nós, os portistas amadores, como lhe chamei há tempos atrás, a dar o corpo ao manifesto para que nos respeitem e haja equilíbrio dentro do campo, sejam os jogadores a decidirem os jogos e não os apitadores.
Apesar de tudo, não nos esqueçamos que somos o melhor clube português dos últimos trinta anos e o único que conquistou títulos internacionais, SETE, desde que há televisão a cores.