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sexta-feira, 16 de setembro de 2016


Como a sucessão de jogos não permite que fiquemos muito tempo a carpir mágoas, deixemos de lado a desilusão da última quarta-feira, façamos um esforço para esquecer um resultado e uma exibição que não estava nas previsões e concentremo-nos no campeonato, porque e é preciso ter sempre presente, voltar a conquistar o título é o principal objectivo da época. Domingo em Tondela, num jogo que vai ser difícil, intenso e muito disputado, como são sempre os jogos frente às equipas orientadas por Petit, e sendo assim, só para homens comprometidos e de barba rija, é fundamental que lá esteja o F.C.Porto da parte de cima do carrossel, uma equipa determinada, valente, capaz de igualar o adversário na vontade e no espírito de luta, para depois poder tirar proveito da sua maior qualidade e conquistar os três pontos.

Herrera fez um mau jogo frente ao Copenhaga e também não acho que o mexicano tenha perfil para capitão do F.C.Porto - e como capitão não é só para usar a braçadeira e escolher o campo, quem tem neste Porto actual? Mas colocar nas costas de Herrera todo o peso de uma má exibição e um mau resultado, não faz sentido. Primeiro, porque não é verdade. Herrera fez apenas uma má exibição, não falhou golos cantados, não teve erros comprometedores, daqueles que causam mossa, o internacional pelo México não teve qualquer responsabilidade no golo sofrido. Segundo, porque seria redutor, demasiado simplista, olhar apenas para a árvore, esquecer a floresta. Explico: para mim é claro e de há muitas décadas a esta parte, quando uma equipa funciona, é organizada e equilibrada, os processos estão bem definidos e os automatismos consolidados, não é um jogador que estraga o conjunto, até um perna de pau encaixa e Herrera não é um perna de pau. Agora quando a equipa não funciona, como aconteceu contra os dinamarqueses, aí sim, nota-se mais quem joga mal.
Porque os resultados não têm sido os melhores, porque estamos há três anos a ver os títulos passar, não há tolerância nenhuma, são cada vez mais os patinhos feios, alguns, depois, aparecem a brilhar noutros lados e depois ficamos surpreendidos, afinal não eram assim tão maus...

O F.C.Porto - dirigentes, técnicos e jogadores, já que os adeptos até têm cumprido a sua parte... - tem de ser capaz de criar as condições necessárias para voltar a ser protagonistas de forma consistente, dentro - e tenho de voltar a bater na mesma tecla -, também fora do campo. Se não faz sentido estar a criticar os responsáveis do F.C.Porto, porque no final do jogo frente ao Copenhaga, a Bosta Tv estava na sala de imprensa e fez uma pergunta a Nuno Espírito Santo - em jogos da UEFA temos de aguentar... -, já quando não se trata de jogos das provas europeias, temos a obrigação de fazer alguma coisa. Quando um pasquim, a única coisa que tem para destacar na capa acerca do F.C.Porto, é: Lopetegui continua... no balneário dos Dragões, está tudo dito sobre a consideração que eles têm por nós. E se eles não nos têm em conta, se andam sempre à procura de alguma coisa para nos diminuir, nem têm qualquer respeito pelo F.C.Porto e tudo aquilo que representa no desporto português em geral e no futebol em particular, não podemos dar a outra face, facilitar-lhe a vida.

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