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terça-feira, 29 de novembro de 2016


Com apenas dois jogadores da equipa que iniciou o jogo em Belém, os centrais Felipe e Marcano, os restantes foram, José Sá, Varela e Inácio na defesa, Rúben Neves, André André, Herrera e Evandro no meio-campo, Depoitre e Brahimi na frente, o F.C.Porto teve mais bola, exerceu alguma superioridade, mas nunca colocou em grandes dificuldades a defesa do Belenenses. Ventura só fez uma defesa difícil, numa cabeçada de Depoitre e viu uma bola entrar na sua baliza, mas lamentavelmente o árbitro invalidou, mal, o lance, pois Felipe não estava em fora-de-jogo quando cabeceou para golo - o F.C.Porto já marca poucos golos e se quando marca, ainda que legais, não valem... Quando há dúvidas deve dar-se o benefício ao atacante, mas no caso dos Dragões, beneficia-se a defesa. De relevante, apenas uma entrada à perna de Rúben Neves e que valeu a justa expulsão do jogador do Belenenses, Benny.

Resumindo, mais 45 sem golos portistas e se é verdade que de uma equipa nova e que nunca jogou junta, não se esperava muito, esperava-se bem mais. Sim, até porque o Belenenses, se não alterou tanto, também alterou vários jogadores... Na primeira-parte do F.C.Porto foi tudo muito lento, muito denunciado, faltou, dinâmica, intensidade, qualidade, tudo!

Para a segunda-parte e a jogar contra 10, esperava-se mais e melhor Porto. Desde logo e porque estava em vantagem numérica, mais mais pressão, uma equipa capaz de encostar o Belenenses às cordas, obrigá-lo a cometer erros; depois, capacidade para pelo menos marcar um simples golo. Houve uma ou outra oportunidade - um bom remate de Brahimi que Ventura defendeu e já no tempo de descontos de Rui Pedro ao poste -, mas nada mais. Uma tristeza e uma pobreza franciscana, mais um jogo a zero e uma exibição muito fraca. É caso para dizer: competimos, não marcamos, não ganhamos, estamos magoados.

Nuno Espírito Santo pediu apoio, teve bem mais público que o expectável e apoio nunca faltou. Faltou e já é rotineiro, que o treinador e os seus jogadores, cumprissem ao menos os serviços mínimos, vencessem uma equipa que ´lhes é manifestamente inferior e que jogou mais de 50 minutos com menos um.

Vêm aí dos jogos muito importante, o Braga para o campeonato e o Leicester para a Champions League. É bom que o treinador do F.C.Porto tenha consciência que não pode andar semana após semana a pedir muito e a não dar nada em troca. O que é demais é moléstia, este Porto tem metido dó e pior, o líder da equipa técnica está perdido. Tem quatro dias para se encontrar.

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