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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017


Nota de abertura:
Condição sine qua non para ser árbitro internacional em Portugal: ROUBAR o F.C.Porto! Não estamos a falar de erros circunstanciais, de lances duvidosos, esses devem merecer alguma tolerância, porque umas vezes são contra nós, outras são a nosso favor. Não, estamos a falar de erros grosseiros, jornada após jornada, daqueles que nem é preciso recorrer às imagens para ver, com os árbitros bem colocados e porque não são cegos, só não assinalam porque não querem. Mas é preciso que nos situemos: esta falta de respeito, estas provocações, este gozo, não é de agora, isto já vem de alguns anos a esta parte e é o corolário de um F.C.Porto quedo, surdo e mudo, manso, silencioso, incapaz de fazer alguma coisa quando o andor e o colinho ao clube do regime era notório - quem foi que disse que a pouca vergonha dos Vouchers não era problema do F.C.Porto? O que diria o clube do regime se aquela pouca vergonha fosse com o F.C.Porto? Quem foi que disse que ainda era cedo para julgar este Conselho de Arbitragem? E agora há um polvo? Sem recuar muito no tempo, recordo a guerra que Lopetegui enfrentou sozinho contra certas arbitragens, arbitragens que apesar dos nossos erros próprios, nunca renegados, tiveram clara influência na definição do título 2014/2015. Nessa altura, o treinador espanhol teve de lutar contra os ataques mais miseráveis da propaganda prostituída e vendida aos interesses do clube do regime, ninguém com responsabilidades no F.C.Porto saiu em sua defesa, pelo contrário, até parecia que Lopetegui estava a ir contra os interesses do F.C.Porto.
Também recordo e não é preciso recuar muito no tempo, eu e muitos que por aqui passam, sempre manifestamos estranheza pelo silêncio que o F.C.Porto fez, mesmo quando o colinho e o andor já estavam bem à vista de todos. Mais, sempre aqui foi dito e repetido que se o que se tem passado de alguns anos a esta parte, com prejuízos sistemáticos ao F.C.Porto, fosse com o clube do regime, no futebol português já tinha caído o Carmo e a Trindade há muito tempo. Até foi dado o exemplo da época 2010/2011, quando o Benfica, à 4ª jornada, repito, à 4ª jornada, pegou fogo ao campeonato, ameaçou tudo e todos, fez o apelo anti-futebol, para que os seus adeptos não fossem ver os jogos fora da Luz, obrigou que o presidente do Conselho de Arbitragem da altura, Vítor Pereira, de cócoras, viesse dar razão ao clube do regime. Como se fosse pouco, enquanto nós aqui e noutros locais, nos revoltávamos contra certos OCS facciosos, sectários, desonestos e com dois pesos e duas medidas, na forma como analisavam os factos, depois o que acontecia? Pois, nada, vemos nas conferência de imprensa de antevisão jornalistas desses OCS presentes e pasme-se, a fazerem perguntas aos nossos treinadores e jogadores. Portanto, sobre esta matéria, a questão é a seguinte: porque só agora, F.C.Porto e através do Dragões Diário?

Dito isto, porque os erros dos árbitros não são a origem de todos os males que afectam o F.C.Porto, nem devem servir para branquear culpas de dirigentes, treinadores e jogadores - ninguém pode culpar os adeptos de nada, não são os adeptos que gerem, treinam ou jogam e apoio não tem faltado, mesmo com desilusões e frustrações umas atrás das outras -, analisemos a prestação do F.C.Porto na Taça da Liga/Taça CTT.
O F.C.Porto disputou três jogos, dois em casa, um frente ao Belenenses - 11º classificado na Liga NOS -, outro frente ao Feirense - 15º classificado - e o último, fora, na casa do Moreirense - 17º classificado. Não ganhou nenhum, marcou apenas 1 golo, sofreu 2, ficou em último lugar. Esmiuçando, no primeiro jogo, se é verdade que há razões de queixa, mal assinalado um fora-de-jogo a Felipe e anulado um golo limpo ao F.C.Porto, esse lance ainda foi dentro dos primeiros 15 minutos, a partir do minuto 43 o Belenenses ficou reduzido a 10 jogadores, nem assim o F.C.Porto conseguiu marcar um golo e ganhar. No jogo seguinte, com o Feirense, depois do treinador dizer que os jogadores estavam alegres, motivados, prontos para competir, uma primeira-parte razoável - note-se que a exigência fica-se pelo razoável, ninguém pede brilhantismo, nem shows de bola -, mas sem golos, veio uma segunda, em que após a vantagem conseguida aos 5 minutos, a equipa, treinador incluído, desligou, deixou de jogar, permitiu que a equipa de Santa Maria da Feira crescesse, acreditasse, empatasse, até terminasse perigosa e a querer ganhar o jogo. Ontem, quando só a vitória interessava, mais 45 minutos sem margem para críticas, mas mais um nulo ao intervalo. É verdade que o árbitro não assinalou um penálti claro ao minutos 41 e permitiu o jogo duro e faltoso da equipa de Moreira de Cónegos, mas também foi notória a incapacidade do F.C.Porto para transformar em golos o domínio e superioridade, com o desperdício a ficar mais uma vez bem à vista. E quando no regresso das cabines e com o resultado a não ser o pretendido, esperava-se uma entrada forte e determinada dos Dragões, não só não se viu nada disso, como se viu um Porto abúlico, desastrado, incapaz de jogar, pior, desorganizado e permitir facilidades que o adversário não perdoou. Em desvantagem e com a vida muito complicada, nunca vimos um bom Porto, um Porto mandão, superior, a encostar o Moreirense lá atrás, criar oportunidades de golo. A expulsão de Danilo é surreal - no panfleto da queimada de hoje, diz-se isto: A Bola apurou que foi por protestos e não pelo contacto do árbitro com o trinco do F.C.Porto. Apurou junto de quem? -, mas nessa altura já as coisas estavam perdidas, o F.C.Porto não dava mostras de conseguir empatar, quanto mais virar o resultado.
Esta é para mim a verdade dos factos, o resumo da participação do F.C.Porto na Taça da Liga/Taça CTT, mais uma participação desastrada, na linha de quase todas as anteriores. Seria redutor culpar apenas os árbitros de tudo o que de mau aconteceu na prova. A filosofia que moldou o F.C.Porto de sucesso e ganhador, nunca foi a de olhar apenas para fora...

Nota final:
Enquanto existir o Dragão até à morte, a postura será esta: defender o F.C.Porto contra tudo e contra todos, sempre!, mas sendo objectivo, não dizendo que é branco quando vejo preto. Isso não é SER PORTO e eu SOU PORTO, nada mais me move que os superiores interesses do F.C.Porto. Com uma vantagem: já comi muito bife do lombo, mas também comi muito pão que o diabo amassou. Enquanto ontem fiquei doente com mais uma derrota, houve quem tivesse reagido como se não tivesse acontecido nada...

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