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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017


Porque mais vale tarde do que nunca, congratulo-me que o F.C.Porto tenha despertado em força contra a pouca vergonha que grassa na arbitragem e nesta matéria só posso elogiar o trabalho que tem sido feito no Dragões Diário e em alguns programas do Porto Canal... Embora, estas reacções, se fizermos um pequeno exercício de memória, concluiremos que nada se compara com o que acontecia no passado, quando o peso institucional do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa se fazia sentir e de que maneira. O que se passa actualmente na arbitragem portuguesa, desde os sistemáticos erros sempre no mesmo sentido, até à criação dos novos internacionais de aviário, passando por nomeações que roçam a provocação e a promiscuidade existente entre alguns árbitros e observadores, com as notas dos árbitros a não terem nenhuma correspondência com a realidade dos factos, é um lamaçal de nojeira que devia fazer corar de vergonha a FPF, a LPFP e o Governo, na pessoa do Secretário de Estado dos Desportos. Mas na FPF, o responsável máximo, de tanto endeusado e levado ao colo pelos freteiros do regime, não quer perder o estado de graça; Proença está preocupado com o produto, mas como as coisas estão favoráveis ao clube dos "seis milhões" e em Portugal há a ideia falsa, mas muitas vezes repetida que eles são o produto, não se rala; o Governo, esse às vezes até parece que reúne na Tribuna da Luz, relações promíscuas é coisa do passado, por exemplo, quando o actual administrador da SAD do F.C.Porto, Fernando Gomes, era Ministro e ia ver um ou outro jogo ao Dragão.
Mas se esta guerra que já ultrapassa as fronteiras e coloca o futebol português, pelos piores motivos, nas bocas do mundo, não pode ser descurada, nem abandonada, há outra que o F.C.Porto também tem de enfrentar de frente, com todo o empenho e determinação. Refiro-me à guerra que temos de travar contra uma comunicação social maioritariamente facciosa, sectária, desonesta e prostituída. É uma guerra difícil, os meios são desproporcionais, mas temos de a enfrentar com os meios que temos, junto com a nossa coragem, espírito de luta e de antes quebrar que torcer.
Como sabem os que frequentam o tasco, essa é uma guerra que tenho travado desde sempre, com muitos e variados exemplos sobre a  falta de isenção, rigor, equilíbrio, equidistância, factos semelhantes branqueados ou extrapolados ao saber de certos interesses e conveniências, mas sempre com o máximo denominador comum a ser o clube do regime. No futebol português, digo-o muitas vezes, podem acontecer as maiores bandalheiras e pouca vergonhas, como por exemplo, aconteceu na época 2004/2005, época do monstruoso Estorilgate, mas se for o Benfica o beneficiado da bandalheira e da pouca vergonha, não se passa nada, tudo é limpinho, limpinho, mesmo que esteja bem à vista que mais sujinho, sujinho, não há. Nesta temporada, a desfaçatez e falta de pudor chega a ser obscena, mas é vê-los, os mesmos que davam destaque de capa a declarações miseráveis, como: Título do F.C.Porto é um tributo dos árbitros ou o Campeonato teve jogos viciados, a dizerem: sim, o F.C. Porto tem queixas, mas... e o que no passado era promiscuidade, agora nem pensar, tudo é fruto da  inexperiência dos árbitros - como, por exemplo, o natural de Fafe, Jorge Ferreira, o tal que tem um grande azar e erra sempre a favor do Benfica; ou um Capela que é uma espécie de código postal encarnado, fossem uns novatos, como se os novatos fossem equilibrados nos erros; ou Tiago Martins, o mesmo que expulsou 3 jogadores do F.C.Porto B, em Marvila, por jogo duro, no Sporting - F.C.Porto permitiu aos jogadores de Alvalade canela até ao pescoço -, é preciso calma, dar tempo ao tempo.

Ora, como defender o indefensável dá sempre mau resultado e a consistência da argumentação é bola e apanha-se mais depressa um mentiroso ou um jornalista desonesto que um coxo, para além do que foi dito antes, já hoje, lá estão as queixas e os eventuais prejuízos leoninos a terem todo o destaque, o jogo do Bonfim a dar pano para mangas, enquanto o que se passou em Moreira de Cónegos até começou por ser branqueado e apresentado de um forma mentirosa e falsa. Sim, a forma como o panfleto da queimada tentou ilibar o árbitro e crucificar o jogador Danilo, foi desonesta. E como não é meu costume mandar apenas bocas, com a ajuda de uma foto que teve origem no Portal dos Dragões, veja-se como o site do pasquim dirigido pelo Pastel de Belém, tratou o incidente entre o árbitro e o nosso jogador. No interior, através do jornalista ou será freteiro e recadeiro, Nuno Pedro Fernandes - é sempre importante dar nome aos bois -, notem: Danilo em maus lençóis. A expulsão de Danilo e a consequente reacção do médio poderá vir a dar que falar... o internacional português reclamou atraso de Diogo Galo a Makaridze, mas Luís Godinho não atendeu aos protestos e enquanto recuava esbarrou no camisola 22 dos Dragões. Acto contínuo, o juíz puxou do segundo amarelo - AO QUE A BOLA APUROU, FORAM OS PROTESTOS E NÃO O CONTACTO OCASIONAL QUE LEVARAM O JUÍZ A RECORRER À CARTOLINA. Isto não é jornalismo, isto é prostituição, isto é um frete feito ao árbitro ou a alguém a quem dava jeito apresentar Danilo como vilão, prejudicar o F.C.Porto. Note-se, que o recado foi dado logo a seguir ao jogo e dado também ao lixo desportivo da Cofina, onde se diz exactamente a mesma coisa.

Como esta guerra não se ganha dando a outra face, tendo contemplação para com esta gentalha, este bando de vendilhões do templo, vou ficar à espera do que vai fazer o F.C.Porto em relação ao estrume da queimada. Será que depois desta vergonha, vamos não só ver a Bola Tv na conferência de imprensa de antevisão do Paços - F.C.Porto, como também a fazer perguntas e ter respostas do nosso treinador? Não pode ser! Só queremos e exigimos, respeito. Enquanto não houver e a isso se juntar falta de rigor e isenção, tratamento injusto e desequilibrado, factos iguais tratados de maneira diferente, o F.C.Porto não pode estender a passadeira a esta gente, tem de ser curto e grosso, tratá-los sem consideração. Tem de ser olho por olho, dente por dente.

Made in Dragões Diário, a foto do dia é dedicada ao Chouriço.
O texto diz tudo sobre o carácter do meu anãozinho preferido, mas o pormenor da gravatinha azul... meus amigos, é o máximo!


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