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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017


Jogando antes do Benfica, podendo, em caso de vitória, dormir, pelo menos duas noites no 1º lugar, o F.C.Porto defrontava o último classificado, Tondela, equipa que na época passada venceu no Dragão e com esse surpreendente resultado, ao mesmo tempo que fez o F.C.Porto bater no fundo, partiu para uma recuperação a todos os títulos notável e que lhe permitiu manter-se no principal campeonato do futebol português.
Em vésperas de um jogo muito importante para a Champions, frente à Juventus, todo poderoso campeão italiano, Nuno Espírito Santo fez alterações, poupou Danilo, Herrera e Brahimi, titulares em Guimarães, colocou nos seus lugares Rúben Neves, Corona e Otávio e o F.C.Porto, depois de uma primeira-parte que não foi famosa, fez uma segunda de alto nível, venceu por quatro golos sem resposta, podia, sem favor, vencer pelo dobro

Entrada forte dos Dragões, boa dinâmica, aos 4 minutos cabeçada de Soares para grande defesa de , prometia a equipa de Nuno Espírito Santo. Foi sol de pouca dura, muito por culpa de um meio-campo onde André André não é um organizador e Rúben Neves ainda acusava a paragem, o mesmo se podia dizer de Otávio, o jogo dos azuis e brancos tornou-se pastoso, muito coração, mas pouca razão, o Tondela soltou-se, foi aparecendo, obrigou a defesa portista a expor-se, Felipe e Marcano foram obrigados a arriscar, para safar jogadas de perigo, levaram amarelo. Quando já estava à vista o intervalo e o nulo teimava em manter-se, penalty sobre Soares aos 43 minutos, André Silva transformou, F.C.Porto em vantagem. Depois e já no tempo de desconto, Osório foi expulso e bem, Dragões com vida facilitada para a segunda-parte.

Na segunda-parte o conjunto de NES entrou muito e a jogar muito bem, lamentavelmente desperdiçou vários golos cantados, nos 15 minutos iniciais, sem qualquer exagero, o F.C.Porto podia estar a ganhar por 5-0, só estava a vencer por 2-0. Inacreditável a forma com vários os jogadores dos Dragões falharam golos feitos, foi preciso Rúben Neves marcar um golo extraordinário, num grande pontapé de fora da área, para que o F.C.Porto aumentasse a vantagem, porque, convém repetir, oportunidades de baliza aberta, falhadas, eram umas atrás das outras. Depois e até final continuou a superioridade total e absoluta do conjunto da casa - Casillas não fez uma defesa -, mais dois golos - o terceiro por Tiquinho Soares e de qualidade superior; o quarto também excelente de Diogo Jota - e outros tantos ou mais, falhados.

Tudo somado, vitória clara e indiscutível do F.C.Porto, 45 minutos magníficos, pena que  André Silva, muito precipitado e perdulário, tivesse faltado à chamada.
- Calma, André, forçar e demasiada sofreguidão não leva a nada, os golos vão surgir naturalmente, não compliques, simplifica.

Notas finais:
Fizemos a nossa obrigação, conseguimos a sexta vitória consecutiva,  lideramos à condição, aguardemos o que faz o Benfica em Braga.

As vitórias dão moral, aumentam a confiança, transmitem tranquilidade. A Juventus é outra dimensão, mas chega na melhor altura. Confio que estaremos à altura de um confronto muito exigente.

- Pepa, surreal és tu, meu mouro encardido. Não estás a falar para agradar a quem te paga, estás a falar com a tua costela benfiquista à flor da pele, para quem te encomendo o sermão, meu rafeiro!
Levaste quatro e dá-te por contente, podias ter levado oito!

- José Lopes, Xebeu, autêntica mago da bola, cada palpite é cada melro. Não dá sobre o euromilhões, nem totoloto, só sobre o F.C.Porto e é apenas para os amigos.

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