sexta-feira, 17 de março de 2017
Marcano, tal como outros, Casillas e Casemiro, por exemplo, foi no passado vítima de uma conjuntura que não foi a melhor e do preconceito anti-espanhol, contra Lopetegui - lembram-se da armada espanhola e de outros mimos? - por parte de uma comunicação social sem escrúpulos, que começou no primeiro dia em que o actual seleccionador do país vizinho começou a trabalhar no F.C.Porto e que não foi combatida por quem de direito.
Marcano:
Dar títulos aos adeptos: "Está claro. Estou aqui há dois anos, dois anos sem títulos. Eu venho da Rússia, sobretudo porque quero viver o futebol de uma forma forte, intensa, e sei que o FC Porto vive o futebol dessa maneira. Quero viver para ganhar, quero jogar para ganhar e não conseguimos isso nestes dois anos que cá estou. Fiz um esforço real para vir para aqui e tentar ganhar e ainda não consegui, imagino os adeptos que são de um clube grande e estão habituados a ganhar. Quando se habituam a ganhar, querem ganhar sempre. Por nós e por eles, temos que ganhar".
A fortaleza, tão falada por Nuno Espírito Santo: "Sim, mas nós é que temos de fazer com que os adeptos queiram vir ver os jogos. Nós é que precisamos deles, nós temos que dar tudo para que eles venham. Este ano, que as coisas estão a correr bem, eles acompanham-nos não só em casa, mas também fora. A partida no Bessa espetacular, as seguintes também. Este ano há uma grande comunhão entre adeptos, jogadores e clube".
Bessa e não só, mas no Bessa foi um apoio muito forte: "Foi como jogar em casa. A comunhão adeptos/jogadores foi incrível. Essa partida também marca um antes e um depois de como os adeptos vêm a equipa, que creem que esta temporada pode ser".
Capitão de equipa: "É um orgulho enorme, num clube tão importante. É algo grande, mas não há distinções no grupo. Somos todos muito unidos, todos temos grau de importância grande, está-se a notar. Quando as coisas correm bem, fala-se do grupo, é bom, mas há que revitalizar".
Primeiro amarelo por protesto, em casa com o Chaves: "É
algo bastante familiar. O meu pai, desde que eu era muito pequeno, era
muito chato em algumas coisas. Sempre fui humilde, ele sempre me dizia
que tinha de respeitar os árbitros, que eles estão a fazer o seu
trabalho, sempre a pôr-me essas coisas na cabeça, desde pequeno. De
facto, foi o primeiro amarelo que vi por protestar. Pensei logo no meu
pai, que ele me estava a ver e a pensar: 'não, isto não pode ser.' São
coisas que passam".
Arbitragens: "Foi
difícil de digerir, porque foi tudo seguido. Se fosse uma partida,
depois passam quatro normais... Mas não, foi tudo seguido. Além disso,
as coisas não estavam a correr muito bem, notava-se muito os erros. Eram
erros graves que nos penalizavam muito, a equipa estava a perder o
foco. Mas há gente no clube para falar destas coisas, nós [jogadores]
temos de manter o foco no futebol. Mas é certo que estávamos focados no
facto de nos estarem a penalizar e o mister teve que falar um pouco
connosco sobre isso".
Comparações com Ricardo Carvalho e poucos cartões:
"Não quero comparações. A verdade é que não nos estão a criar muitas
ocasiões no jogo corrido e é certo que nos podem causar mais danos nas
bolas paradas, com livres perto da área, por isso é importante que as
faltam sejam feitas mais à frente no terreno. Temos que tentar fazer
poucas faltas cá atrás".
Cinco golos marcados: "Esta
temporada, de todos os que marquei, creio que o do Rio Ave foi o mais
importante. O Benfica estava em vantagem, ajudou-nos com dinâmica
positiva".
Golo de Rui Pedro ao Braga:
"Foi um golo-chave. Não só pelo que representou em termos de pontos. Na
nossa cabeça, como aquela situação dos árbitros, também já estava a
ideia de não conseguirmos marcar golos. Pensávamos demasiado nisso e
esse golo libertou-nos. Foi uma festa que até foi excessiva, se se pode
dizer assim, mas ajudou-nos a crescer".
Elogio de Pinto da Costa: Marcano e Felipe uma das melhores duplas da história do clube: "É
uma honra. Há que ser humilde, o FC Porto tem uma grande história, teve
centrais muito grandes, não posso falar de todos, mas há o Ricardo
Carvalho, que é provavelmente o central que mais admiro, não só do FC
Porto, mas de todo o mundo... Por um lado, creio que o presidente é
inteligente, porque nos motiva, por outro penso que o clube já teve
grandes centrais".
A dupla: "Pelos vistos, ele é muito bom no basquetebol,
mas eu não, eu só gosto de ver. Gosto muito de ver NBA. São coisas
diferentes, ele é bom a jogar, eu sou bom a ver. Quanto à dupla, afinal
estamos bastante concentrados, nota-se. As coisas menos boas que um
possa ter são complementadas pelas qualidades do outro, e assim as
coisas estão a ir muito bem".
Conversas e reprimendas: "Sim. Sempre aceitei bem os conselhos dos companheiros. Eu e o Felipe ajudamos muito um ao outro".
Telles ou Layún muitos ofensivos na esquerda. A chave que fecha o Cofre? "Sim, são ofensivos, mas regressam rápido. Dois bons defesas, às vezes Danilo e Rúben também vão aquelas zonas, são muito importantes quando eles sobem. Fecham a defesa, completamo-nos nos equilíbrios bastante bem".
Só três jogadores puramente defensivos: "Sabemos que os da frente também fazem um sacrifício muito grande para nos ajudarem na defesa. Fala-se muito do Brahimi, porque houve uma mudança no seu jogo, André Silva e Soares, que ajudam muito. Fala-se de todos. Jota é outro caso, Óliver e André André também têm feito um trabalho espetacular a defender. Corona também. Recordo-me de uma partida, em que fez uma recuperação espetacular até à defesa. Estão a fazer todos um trabalho espetacular, porque sabem que estamos todos juntos no mesmo barco. Quando vês que te estás a esforçar muito e que estás a ajudar a equipa, dá-se um clique que é importante para crescer e melhorar".
Conversas e reprimendas: "Sim. Sempre aceitei bem os conselhos dos companheiros. Eu e o Felipe ajudamos muito um ao outro".
Telles ou Layún muitos ofensivos na esquerda. A chave que fecha o Cofre? "Sim, são ofensivos, mas regressam rápido. Dois bons defesas, às vezes Danilo e Rúben também vão aquelas zonas, são muito importantes quando eles sobem. Fecham a defesa, completamo-nos nos equilíbrios bastante bem".
Só três jogadores puramente defensivos: "Sabemos que os da frente também fazem um sacrifício muito grande para nos ajudarem na defesa. Fala-se muito do Brahimi, porque houve uma mudança no seu jogo, André Silva e Soares, que ajudam muito. Fala-se de todos. Jota é outro caso, Óliver e André André também têm feito um trabalho espetacular a defender. Corona também. Recordo-me de uma partida, em que fez uma recuperação espetacular até à defesa. Estão a fazer todos um trabalho espetacular, porque sabem que estamos todos juntos no mesmo barco. Quando vês que te estás a esforçar muito e que estás a ajudar a equipa, dá-se um clique que é importante para crescer e melhorar".
Ajudar Casillas a bater recordes: "O importante é
ganhar os jogos. Claro que é importante para um defesa que não te metam
golos, mas o mais importante é ganhar. O que todos queremos é isso".
Mike e Melga apresentam: PERDOA-ME!, uma super-produção de Gonçalo Guimarães para o Panfleto da Queimada.
- Dois amigos desavindos pelas circunstâncias da vida, Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus, encontraram-se, saudaram-se, sentaram-se, conversaram. Lindo, emocionante, comovente!
Será que Luís Filipe Vieira, que note-se e sublinhe-se, foi obrigado pela estrutura a processar o seu amigo JJ e pede 14 milhões de euros de indemnização, vai perdoar e retirar a queixa? Se o fizer, quando será? No final da época? Antes do Sporting-Benfica? Depois do derby?
Não deixe de seguir o PERDOA-ME, esta série de culto que o genial Gonçalo produziu e o Panfleto da Queimada colocou no ar pelo preço de um euro. Uma verdadeira pechincha.
A piada do dia:
José Manuel Antunes, vice-presidente de Vale e Azevedo - o que é um belo cartão de visita. Como capricha a RR nos convidados... -, na Bola-Branca apitou muito, mas a piada foi dizer que a nomeação de João Mostovoi Pinheiro, é uma provocação ao Benfica.