Populares Mês

domingo, 14 de maio de 2017


O título do post é uma homenagem ao Colectivo 95 que foi impedido de mostrar uma tarja com a frase «O espírito de campeão vive? Apenas nos nossos adeptos», mas também também aos Super-Dragões e aos adeptos que não fazendo parte das claques estiveram sempre e incondicionalmente ao lado da equipa, nunca lhe faltando com o apoio. Não faço ideia porque não lhes foi permitido mostrar a tarja, porque, como já aqui disse muitas vezes, esta época, ao contrário das últimas épocas, nunca faltou apoio à equipa, no Dragão e fora dele, nunca houve grande contestação, se há época onde os adeptos deram muito mais do que receberam foi esta. Portanto, agora que já não havia nada a ganhar ou a perder, mostrar uma tarja de descontentamento é legítimo, não permitir que fosse mostrada, é lamentável. Não sei quem tomou a decisão de não permitir que a tarja fosse exposta, mas sei uma coisa: só sairemos deste ciclo negativo quando os profissionais, dirigentes, técnicos e jogadores, tiverem a humildade de perceber que é legítimo a quem dá muito, apenas pedindo em troca profissionalismo, dedicação, paixão, coragem e crença, tem todo o direito de manifestar descontentamento por mais uma época em branco.
Enquanto adepto apaixonado do F.C.Porto, preocupa-me muito mais ver o treinador dar os parabéns ao Benfica/clube do regime, enquanto o clube pelos seus canais de comunicação fala de polvo, Liga Salazar, etc.

Último jogo no Dragão, o jogo de despedida de mais uma época em branco no que toca a títulos. Foi um Porto que venceu com total justiça, um Porto superior em todos os capítulos do jogo, mas como aconteceu muitas vezes, demasiadas vezes, a ter um rendimento irregular. Dominava, mas foi o adversário que marcou; reagiu bem, deu a volta, no início da 2ª parte fez o 3-1 e voltou aquele futebol trapalhão, arrastado com pouco brilho. Hoje deu para vencer, até golear, mas às vezes não deu, só deu para empatar. Também porque hoje foram assinalados dois penalties, coisa única esta época e por acaso, apenas por acaso, claro, longe de mim estar a fazer insinuações de qualquer espécie, é apenas uma constatação, quando o F.C.Porto já não tem qualquer espécie de chegar ao título. Mas atenção, ainda assim, Artur Soares Dias não fez uma boa arbitragem, prejudicou o F.C.Porto.

A primeira-parte começou com o F.C.Porto a ter mais bola, a conseguir algumas jogadas bem construídas, interessantes, mas a mesma pecha de sempre, uma incapacidade total de materializar a superioridade em golos. O Paços, quase sem ter feito nada, limitando-se quase só a defender, ameaçou duas vezes, à terceira, num ressalto que traiu Casillas, chegou à vantagem. Não tardou o F.C.Porto em reagir, reagiu com qualidade e rapidamente deu a cambalhota. Herrera a cruzamento de Corona e Brahimi de penálti, a castigar uma falta sobre si próprio, marcaram e colocaram justiça no resultado ao intervalo.

Para a 2ª parte, Diogo Jota substituiu Corona e logo aos 2 minutos, após excelente passe de Herrera, fez o 3-1 e praticamente sentenciou o jogo. Depois e em particular com a entrada de Danilo para o lugar de Brahimi, o adiantamento de André André e a passagem de Otávio para a esquerda, a qualidade de jogo baixou, a superioridade portista manteve-se, mas o futebol não fluiu como tinha acontecido em alguns períodos, em particular na 1ª parte. André Silva que esteve melhor que um desinspirado Soares, ainda aumentou a contagem e colocou a vitória em números mais condizentes com a superioridade portista.

Concluindo:
No último jogo no Dragão e perante 25.416 espectadores, o F.C.Porto não fez um grande jogo, mas foi digno, venceu naturalmente e mesmo com tudo já decidido, procurou deixar uma boa imagem junto dos seus fiéis adeptos.

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset