E pronto, consumou-se hoje aquilo que já era esperado: o Benfica/clube do regime conseguiu concretizar o tetra, algo que nunca tinha conseguido. O F.C.Porto pela quarta época consecutiva fica em branco, um recorde no longo - 35 anos! -, consulado de Jorge Nuno Pinto da Costa à frente dos destinos dos Dragões. Embora estivesse à espera de um Vitória mais forte, mais capaz de discutir o jogo, já tinha perdido as ilusões, não após o empate na Madeira frente ao Marítimo, tão pouco no empate caseiro com o Feirense, mas quando o F.C.Porto a uma semana de um derby em que se perspectivava a última possibilidade do Benfica/clube do regime perder pontos, como veio a acontecer, não venceu em Braga.

Amanhã lá estarei no meu Lugar Anual para a despedida. Será uma despedida triste, amargurada, porque mesmo tendo de lutar contra tudo e contra todos, pelo menos para mim, fica a nítida sensação, quase certeza, que se tem havido mais PORTO, o PORTO que cerra os dentes, é capaz de ir buscar vitórias ao Inferno, PORTO não na conversa, mas dentro do campo, tínhamos sido campeões.

E fiquemos por aqui, vai haver tempo de sobra para falar de mais uma época de poucas alegrias e muitas tristezas.


Nota final:
Vá lá que no Andebol, frente ao Sporting, depois de termos dado quase um jogo inteiro de avanço, e corrermos sérios riscos de sair de Odivelas a depender dos outros, perdemos apenas por um, 28-27, continuamos a depender apenas de nós, temos nos dois jogos que faltam, Benfica/clube do regime, fora e Águas Santas em casa, fazer os  mesmos resultados do Sporting nos jogos com o Madeira SAD e Benfica/clube do regime.