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sexta-feira, 28 de julho de 2017


Depois de uma excelente primeira-parte em Guimarães e que gerou expectativas altas no universo que torce pelo azul e branco, que F.C.Porto teríamos desta vez no Algarve e frente ao recém promovido Portimonense? Um Dragão a confirmar evolução e a dar indicações positivas a pouco mais de duas semanas do primeiro jogo oficial da época? Ou Dragão menos positivo, mostrando que ainda há muito trabalho, é preciso refrear ânimos, colocar água numa fervura de entusiasmo que vai notando?
Ora, o que se pode dizer é que o F.C.Porto, frente a um adversário de tracção à rectaguarda, igual a muitos que se vão apresentar de igual forma no campeonato, fez mais um treino proveitoso, goleou e se não atingiu o mesmo brilhantismo dos 45 minutos iniciais do jogo frente ao Vitória, mostrou que está no caminho certo e já num estado muito razoável e deixar boas expectativas para o futuro.

Sérgio Conceição escalou, Casillas, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo o Óliver, Corona, Aboubakar, Soares e Brahimi - apenas uma alteração em relação à equipa que iniciou o jogo anterior, saiu Otávio entrou Brahimi - e o F.C.Porto entrou forte e bem, teve largura e profundidade, boa presença na área e como procurou e encontrou os melhores caminhos para chegar ao golo, ainda não tinha sido atingido o primeiro quarto-de-hora e já vencia por 2-0. Não adiantou nada um Portimonense cauteloso​, em 4×1×4×1, porque a dinâmica, boa circulação, capacidade para jogar entre linhas, criar desequilíbrios, mais uma grande eficácia, permitiram a Soares aos 8 e Aboubakar aos 11, darem vantagem à equipa do F.C.Porto.
Quando uma equipa é melhor, está por cima no jogo e no marcador, há o risco de pensar em facilidades, relaxar, abrandar. Não foi o caso dos portistas, embora sem atingir grande qualidade, tendo até complicado em algumas jogadas e errando passes, é verdade que a objectividade, rendeu mais um golo, desta vez por Brahimi e ao minuto 22.
A perder por uma diferença tão grande, o Portimonense reagiu e essa reacção valeu à equipa de Vítor Oliveira, um golo, golo que colocava alguma justiça no marcador. Sendo melhor, dominando, o F.C.Porto não fazia jus a uma vantagem tão dilatada.
Assim, quando as equipas foram para as cabines, 

Ao intervalo saíram Casilla, Danilo, Óliver e Corona, entraram José Sá, Maxi, André André e Herrera, mais tarde quando iam decorridos 65 minutos, sairiam Felipe, Marcano e Alex Telles, entrariam Reyes, Indi e Layun, ao minuto 70  ainda entrariam Hernâni, Otávio, Marega, para os lugares de Aboubakar, Soares e Ricardo, passados 2 minutos, João Carlos Teixeira substituiria Brahimi.   

A segunda-parte começou repartida, mais pastosa, sem grandes oportunidades e grandes motivos de interesse, só depois de nova vaga de substituições, as coisas melhoraram. Ricardo obrigou o guarda-redes dos algarvios uma grande defesa, pouco tempo depois, Brahimi fez o quarto, Hernâni após excelente passe a rasgar de Herrera, fecharia  a contagem faltavam 5 minutos para terminar o jogo.

Notas finais:
Vá lá que a qualidade da transmissão melhorou, mas os primeiros 15 minutos foram de deixar quem queria ver o jogo, à beira de um ataque de nervos. Também porque se iniciou a transmissão quando já o jogo tinha começado?

Num futebol que se pretende rápido, dinâmico e objectivo, é fundamental qualidade de passe, pensar e executar depressa e bem. Em várias situações isso não aconteceu, algumas em zonas de risco, com a equipa balanceada para o ataque, permitiram um ou outro contra-ataque que hoje não deram em nada, mas noutros jogos, contra outros adversários, podem dar. Também alguma tendência para complicar, não soltar rápido, nada que quando o cansaço diminuir, as pernas pesarem menos, não se resolva.

Ganhar dá moral, golear aumenta a moral. Sem excessos nem euforias prematuras, seguimos o nosso caminho.

Mais um grande apoio dos adeptos portistas e um entusiasmo que vai crescendo.

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