Populares Mês

sexta-feira, 6 de outubro de 2017


De repente, sem nada que o indicasse - para quem está de fora, note-se, e a razão é simples: em jogos oficiais não tinha jogado um único um minuto -, Sérgio Oliveira apareceu a titular no Mónaco e em Alvalade, jogos de elevado grau de exigência, intensidade e responsabilidade. E a análise ao seu comportamento em ambos os jogos é muito positiva: Sérgio Oliveira, não só correspondeu totalmente ao que lhe era pedido, como ficou acima das expectativas, acredito de todos e aqui o todos são os adeptos...
Sendo assim, espero que depois de tanto prometer, ao ponto de ser o primeiro jovem da formação portista a ter uma cláusula de rescisão altíssima - 30 milhões de euros em 2009, eram uma enormidade... ao contrário do que acontece agora, em particular desde que Bruno de Carvalho chegou à presidência do Sporting e as cláusulas de rescisão banalizaram-se, qualquer um tem cláusulas bem acima desse valor - e de várias épocas de avanços e recuos, incluindo saídas do F.C.Porto por empréstimo e definitivamente - no caso, para o Paços de Ferreira, com cláusula de recompra -, Sérgio Oliveira, ainda um jovem de apenas 25 anos, seja finalmente capaz de dar razão àqueles que sempre viram nele o potencial e talento para ser um jogador acima da média.
Sabe quem frequenta o tasco que sempre tive admiração por Sérgio Oliveira, na análise que fiz após a digressão do F.C.Porto ao México, nesta pré-época, disse isto:
«Talento, tem. Coisas que mais nenhum outro médio do F.C.Porto, capacidade de tiro, também tem. Falta-lhe intensidade e capacidade física para ir e vir, acreditar no seu valor, querer muito. Apareceu muito bem, ainda é um jovem, está muito a tempo de ser o jogador que tanto prometeu quando jogava nos juniores e era chamado à equipa principal. Comigo, no mínimo, pelo menos estava sempre entre os 18.»
Portanto, à pergunta pergunta do título, nem preciso de dizer que a minha resposta, é: gostava muito! E se será ou não será desta, depende muito do jogador, também o treinador tem uma palavra muito importante a dizer. Sim, porque se há aqueles que são fortíssimos psicologicamente - Herrera é um desses. Se não fosse assim, ao que tem passado e sofrido, o capitão há muito que já estava perdido para o F.C.Porto e como se tem visto continua a contar -, há outros que não. Ter um treinador que lhes entre nas cabeças, acredite neles, lhes dê moral e confiança, é muito importante. Ora, depois de tantos jogos a ver jogar, Sérgio Oliveira não se foi abaixo, quando teve a oportunidade agarrou-a e por isso deu indícios de estar pronto e com a mentalidade correcta. Obviamente que ajudou a equipa estar num bom momento, ter um colectivo forte. E como é dos livros, num colectivo forte é mais fácil encaixar, render. E para terminar, se ainda é cedo para grandes conclusões, há sinais que Sérgio Oliveira está no caminho correcto para confirmar ser aquele que foi considerado o jogador coqueluche e a grande promessa da formação do F.C.Porto no final da primeira década deste Século.

Jorge Sousa vai ter de comer em casa...
A análise de todos os comentadores de arbitragem, incluindo o insuspeito Duarte Gomes, o Kickoff Dudu, foi que não houve nenhum penalty por assinalar a favor do Benfica no jogo da Madeira frente ao Marítimo. Mas habituados a ser penalty quando o Benfica quiser, os dirigentes do clube do regime zangaram-se e para além dos gritos referidos no post anterior por parte do director do futebol, Tiago Pinto, também não deram as prendinhas ao árbitro Jorge Sousa. Em razão desta posição, para além do árbitro da AFP ter de comer em casa, ficamos com a certeza que afinal as prendas são dadas com segundas intenções: portam-se bem, têm direito à prenda, portam-se mal, segundo os critérios referidos - repito: penalty é sempre que o Benfica quiser -, não há prendas para ninguém.
- Já sabes, Jorge Sousa, se quiseres prendinhas tens de marcar penalty... mesmo que não seja!

- Copyright © Dragão até à morte. F.C.Porto, o melhor clube português- Edited by andreset