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quarta-feira, 4 de outubro de 2017


A frase de Sérgio Conceição dita na roda que envolve todos os profissionais do F.C.Porto no final dos jogos: "Com esta atitude e esta qualidade, vamos ser campeões!", deu algum pano para mangas, houve até quem fosse ouvir alguém que tinha dito a mesma frase e não apenas uma vez, quando esteve no F.C.Porto, José Mourinho. Ora, frases destas já houve muitas, discursos fortes idem aspas, mas se depois não tiverem correspondência na prática... lembro que Paulo Fonseca depois da derrota 2-0 na Luz, também disse e cito:
"Tenho uma confiança cega que vamos ser campeões". Não só não foi, como nem sequer acabou a época, pediu para sair, já não aguentava a pressão. Não estou a fazer comparações, ninguém levou muito a sério a frase do agora treinador do Shakhtar, ao contrário do que está a acontecer com a frase dita pelo actual treinador e isso é mérito de Sérgio Conceição - tem cumprido as promessas, uma, vitória no Mónaco, foi surpreendente e ultrapassou as expectativas -, mas vamos com calma, não nos agarremos demasiado a uma frase dita num determinado contexto. Assumimos as responsabilidades e a exigência própria de um grande clube, mas não podemos nem devemos deixar que já nos coloquem o rótulo de grandes favoritos, passem a pressão toda para o nosso lado, nos passem a exigir aquilo que não exigem aos outros. Lembremo-nos que após o tetra do Benfica, houve quem passasse por cima do penta e dissesse que o clube do regime tinha uma grande oportunidade para fazer história, conseguir um inédito hexa.

Vi no Instagram do F.C.Porto que Zé Luís, pode dizer-se o eterno massagista Zé Luís, faz hoje 83 anos. Recupero aquilo que aqui disse sobre ele em 2011, porque passados 6 anos ainda continua actual:
«José Luís do Carmo Ferreira, o popular Zé Luís, massagista, 77 anos de idade - agora 83 - e seguramente mais de 50 ao serviço do F.C.Porto, pode dizer-se, é uma instituição dentro da Instituição.
Numa altura que já nem sequer me atrevo a falar em amor à camisola, mas em que o respeito pela camisola, vai existindo cada vez menos - as excepções só confirmam a regra -, é reconfortante ver alguém com tantos anos de clube ainda no seu posto com profissionalismo, competência, alegria, sentido de humor e portismo, sempre muito portismo, nas horas boas, mas principalmente nas horas más.
Quantos treinadores, jogadores, dirigentes, médicos, enfermeiros, etc., passaram pelo F.C.Porto e privaram com Zé Luís? Muitos, quase que aposto que nenhum tem razão de queixa. Tenho imensa pena de não poder fazer-lhe umas perguntinhas, pedir-lhe que nos contasse uma das muitas peripécias, em que foi um assistente privilegiado...
Tenho a certeza que todos me acompanharão num grande abraço ao Zé Luís, para mim, uma referência do F.C.Porto.»

«O vice-presidente da AG é tão índio como eu».
E assim nasceu a lenda do "Chouriço Índio."

Contra a banalização da palavra c******
Luís Filipe Vieira:«Jorge Mendes não tem um cabrão de um jogador, c******!»
Tiago Pinto, director do futebol do Benfica, 10 dias de castigo por atirar para Jorge Sousa:«É penalty, c******! São dois penálties, c******! O que está a fazer o VAR?» 

Meus amigos, lutemos contra a banalização da palavra c******, não deixemos que o centralismo até isso nos leve e gritemos:
- O carago é nosso! O carago é nosso! O carago é nosso e há-de ser... o carago é nosso e há-de ser, o carago é nosso até morrer!

Já? Mas o que é isto, Gabigol? És bom de mais para o Benfica? O que passou-se?

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