Com todo o respeito pelo trabalho e pela coragem de FJM, gostaria de ouvir JNPC sobre estas poucas vergonhas
sábado, 2 de dezembro de 2017
- Senhor presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, pese todo o respeito pelo trabalho e pela coragem de Francisco J.Marques; concordando com tudo aquilo que vem no Dragões Diário de hoje; e com a forma determinada e corajosa como Sérgio Conceição tem dado o peito às balas; há momentos em que tem de ser o líder a falar alto e grosso. Tem de ser o peso institucional do presidente do F.C.Porto a marcar uma posição dura. Ontem era um desses dias. Fomos espoliados de uma forma escandalosa, o lance em que a bola entrou na baliza do Benfica e não foi golo, não é um lance duvidoso, é o paradigma daquilo que no passado José Maria Pedroto apelidava de roubos de igreja e que agora podemos substituir por roubos de catedral. isto repete-se e o senhor ficou calado? Porquê?
Já disse, mas vou repetir até à exaustão: agora os grandes defensores dos árbitros, são os mesmos que não faz muito tempo mais os atacaram. O Benfica e o jornal A Bola, aqui tratado carinhosamente por panfleto, pasquim, estrumeira ou lixeira da queimada. O Benfica teve uma declaração que ficou para a história nesta matéria: "Não precisamos de mudar de treinador, precisamos é de mudar de árbitros". A estrumeira, dá e dava cobertura, colaborava, amplificava as mais miseráveis campanhas do clube do regime. Agora atiram-se aos árbitros por terem recuado na greve. Agora defendem os árbitros com unhas e dentes. Uns e outros, está à vista, percebe-se porquê e nem se dão ao cuidado de disfarçar. Que o SLB o faça, vá lá, ainda estou como o outro, estamos no país de quem não chora não mama - a este propósito convém dizer que os calimeros de Alvalade de tanto chorarem e tanto bradadrem já estão a colher frutos, basta comparar os penáltis que foram marcados a favor deles e compará-los com os que não foram assinalados a nosso favor em circunstâncias semelhantes -, mas que quem tem o dever da isenção, equilíbrio, tratar assuntos iguais de forma igual, não o faça, aí não podemos nem devemos pactuar. Que eles são uns prostitutos e se vendem barato, já sabemos, que o F.C.Porto não faça nada, não tome posições duras, os coloque no lugar e ainda por cima os deixe à vontade... é preciso dizer mais qualquer coisa:
Não têm o mínimo de respeito por nós, como está amplamente documentado, tratam-nos mal todos os dias, foram e são os principais responsáveis por algumas das mais miseráveis campanhas contra o F.C.Porto, com um jornalismo faccioso, sectário, desonesto, sem ética e deontologia, ora extrapolando, ora omitindo e branqueando, são uns dos principais responsáveis pelos problemas que afectam o futebol português e depois são recebidos como se fosse os nossos melhores amigos?
A nossa posição em relação a essa escumalha assemelha-se a algo como isto:
- Senhores jornalistas de A Bola, fazem a gentileza de entrar, fazer as perguntas que quiserem ao nosso treinador, ele está totalmente disponível para responder e no final da conferência de imprensa temos ali umas bolachinhas, uns sumos e umas lembranças para os senhores levarem para casa. Estranham? Não estranhem nem se admirem, voltamos ao tempo do F.C.Porto cavalheiro, fidalgo, cheio de espírito cristão, levamos a bofetada e damos a outra face.
Já começou, pelos mesmos de sempre, a campanha, vamos fechar o Dragão.
Compare-se a capa de hoje do panfleto da queimada, com a capa do dia seguinte ao jogo em que o diabo vermelho invadiu o campo e apertou o pescoço ao árbitro assistente, José Ramalho. Compare-se também a capa de hoje com a capa do dia seguinte ao Benfica 0 - Nacional 0, jogo que tem uma longa história para contar, pena Pedro Henriques não estar para aí virado... mas mesmo assim, lembram-se todos que no túnel houve mosquitos por cordas, só que o delegado do cachimbo, não BIU nem OUBIU nada.
No final do jogo o Sonso e alguns dos seus jogadores, gritaram: estamos vivos! Se tivessem um pingo de vergonha não deviam fazê-lo. E por uma razão simples e que se explica facilmente: se estão vivos é muito mais pela influência dos erros dos árbitros e de arbitragens que ultrapassam todos os limites da decência que por mérito próprio. O jogo de ontem é o melhor exemplo.
A imagem que fica para a posteridade como um dos maiores escândalos que há memória no futebol português. Se fosse ao contrário hoje tinha sido o bom e o bonito...