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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Nota do autor:
Post não aconselhável a estômagos sensíveis.

Desde que o tasco fechou, muita coisa aconteceu. Comecemos pelo Paços de Ferreira 2 - F.C.Porto 3, jogo da última jornada da Fase de Grupos da Taça da Liga/Taça CTT.
Sem ser brilhante, longe disso, o F.C.Porto venceu com toda a justiça, qualificou-se para a final-four a ser disputada em Braga entre 23 e 27/01/2018, tendo por adversário nas meias-finais, o Sporting, jogo a 24, com início às 20:45.
Entrando forte, o conjunto de Sérgio Conceição rapidamente fez dois golos, Reyes aos 17 e Brahimi aos 21, tudo parecia fácil. Talvez por isso a equipa abrandou, relaxou, perdeu concentração, em especial na defesa e o Paços, com golos de Luiz Phelype aos 31m e 45, chegou à igualdade. O treinador dos Dragões fez duas substituições ao intervalo, Corona e Aboubakar entraram para os lugares de Maxi Pereira e Soares - mais tarde, minuto 74, Layún substituiu Brahimi - e com o camaronês a marcar logo no início da segunda-parte, as coisas voltaram à normalidade. Depois foi deixar passar o tempo, gerir - Aboubakar ainda podia ter feito outro golo, mas Defendi fez uma excelente defesa -, o jogo chegou ao fim com o F.C.Porto em vantagem e com a missão de se apurar para a fase decisiva e que vai decidir o vencedor da Taça CTT, cumprida.

Uma última nota para a expulsão de Hector Herrera aos 88 minutos:
Não vou discutir a justiça da expulsão do capitão do F.C.Porto, apesar dos exageros teatrais do jogador Andrezinho, nem algumas entradas dos jogadores pacenses durante o jogo e que passaram sem o castigo merecido. Mas não posso ignorar que o mesmo árbitro, no caso Bruno Esteves, não usou do mesmo critério para com o jogador do Benfica, Samaris, num jogo frente ao Braga e que teve um comportamento muito pior que o jogador do F.C.Porto e não foi apenas uma vez. São estas diferenças de análise que minam a credibilidade da arbitragem, ajudam a criar um clima de suspeição, levam a falatórios, colocam o sector sempre na berlinda.

Agora, segue-se o campeonato e já amanhã é importantíssimo ir a Santa Maria da Feira vencer o Feirense. Porque ganhar permite manter a liderança; porque em dia de derby Benfica - Sporting, seja qual for o resultado no jogo da Luz, o F.C.Porto, se cumprir a sua obrigação e conquistar os três pontos, sai sempre beneficiado.
Também nessa perspectiva, o jogo da Mata Real foi excelente. Um, porque ficou o aviso, é fundamental manter todos os sentidos ligados durante os 90 minutos, não pode haver displicências, facilitismos, pensar que já está ganho quando ainda não está. Dois, porque após a pausa natalícia, nada como regressar com um jogo com algum grau de dificuldade, como foi o da Capital do Móvel, isso permite entrar no ritmo mais rapidamente, colocar a equipa com a cabeça no lugar e melhor preparada para um jogo que não vai ser fácil. O campo é pequeno, o Feirense é uma equipa organizada e que dá poucos espaços, para ter sucesso e sair do Marcolino de Castro com a vitória, é necessário um Dragão sério, determinado, competente e com a chama alta que o tem caracterizado na grande maioria dos jogos.
A minha equipa provável:
José Sá, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo e Sérgio Oliveira, Corona, Marega, Aboubakar e Brahimi.

António Ribeiro Cristóvão, capacho do SLB.
Às vezes, por necessidade, há quem seja obrigado a violar princípios, ter desvios de carácter, ceder a pressões e ameaças. António Ribeiro Cristóvão não é um novato, até está está reformado e aposto que com uma boa reforma - relembre-se para para além de jornalista e responsável pelo desporto da Rádio Renascença durante muitos anos, também esteve ligado à política, sendo deputado eleito pelo PSD à Assembleia da República -, portanto, não está no grupo dos necessitados, daqueles que têm de comer o pão que o diabo amassou para poder sobreviver. O desvio de carácter de António Ribeiro Cristóvão, o que o faz contradizer-se de uma forma inacreditável e que o vídeo tão bem documenta, dizer, mesmo perante as evidências e o óbvio - quando pensamos que já nada mais nos pode surpreender, ainda aparece mais qualquer coisa e é cada coisa...- que tudo o que se está a passar se resume a uma campanha para evitar que o SLB não seja penta, é porque Ribeiro Cristóvão sabe que ser capacho do Benfica, ser uma câmara de eco e um cartilheiro do clube do regime, permite-lhe continuar a ser protagonista e amealhar mais uns milhares de euros por mês.
Que tal António Ribeiro Cristóvão ter um pouquinho de pudor e vergonha na cara?
Fernando Guerra, o Reco-reco, faz um artigo quase ipsis verbis do capacho Cristóvão. Portanto, outro capacho, mas esse já o topamos de gingeira, já sabemos que é o maior lambe cus de Vieira.

comunicado de Luís Filipe Vieira - vamos fazer de conta que foi ele que o escreveu -, não passa da cassete que o twitter para os amigos,  colunistas, comentadores e cartilheiros ao serviço do clube do regime, repetem até ao vómito, mas desta vez com uma nuance. Lá está o Apito Dourado, a fruta, a campanha para evitar o penta e a nuance é esta parte do comunicado:
«Mas alerto para o seguinte: toda a Nação Benfiquista vai ser chamada para tomar nas suas mãos o ataque a esta vil e falsa campanha.» 
Se o desespero os leva, mesmo contra a vontade de João Correia, advogado que os representa, a continuar a apitar, apesar de já só convencerem alguns, poucos, que ainda comem gelados com a testa, OK, façam bom proveito. Mas a ameaça de revolução, o exercício pirotécnico e incendiário que só encontra paralelo no célebre apelo às armas contra os adeptos do F.C.Porto, protagonizada por Pragal Colaço, na BTV, é um sinal preocupante que tem de merecer de quem de direito, as autoridades desportivas e principalmente extra-desportivas, uma resposta à altura. Vieira ou quem escreveu o comunicado por ele, não pode, nem deve colocar sobre a mesa o peso e o papão dos "seis milhões". Pode dar para o torto e depois?

Os capachos do SLB descobriram agora que há uma coisa chamada presunção de inocência. É óbvio que qualquer sentença até transitar em julgado, há sempre a presunção de inocência. Só que deve ser para todos, não deve ser à la carte, conforme as circunstâncias ou os intervenientes. Como tenho dito e repetido, quando foi com o F.C.Porto e com Jorge Nuno Pinto da Costa, o presidente ainda nem sequer tinha sido ouvido pelo juiz e já estava, não apenas condenado na praça pública, como trucidado. Mais, em vez de se condenar uma prática da justiça que tentou fazer com Pinto da Costa, o que fez com Valentim Loureiro, prendê-lo a uma sexta-feira, para o poder exibir como troféu durante o fim-de-semana, humilhá-lo, para só o levar à presença do juiz na segunda-feira, não, atacou-se o facto do líder dos Dragões ter saído do país, apresentando-se e não fugindo, como se sabe, no dia certo para ser ouvido. É extraordinário ver alguns dos que nesse caso do Apito Dourado babavam com as escutas ilegais; que clamavam, tremei Capones; deliravam com um livro de péssimo gosto, feito por uma das mais fundamentalistas anti-portista e anti-pintista, livro à medida de um filme realizado por alguém com a mesma linha de pensamento - até eram marido e mulher, embora não tenha a certeza se estou a usar a terminologia correcta; tudo com o objectivo de achincalhar e destruir o melhor clube português - não na teoria comercial de uma imprensa prostituída, mas na prática, como o atestam uma Taça UEFA e uma Champions League; agora, pasme-se, para defender o nacional-benfiquismo bafiento e mal-cheiroso, falam em triste caso dos e-mails; vão analisar o jogo que está na berlinda e a prestação dos suspeitos e concluem que nada se passou, foi tudo limpinho, limpinho. Sim, porque quando era  com o F.C.Porto, melhor equipa portuguesa e de longe, ganhar ao Estrela da Amadora tinha de meter fruta proibida e café com leite, no passado tudo servia para condenar, nesse jogo, exagerando, até um lançamento de linha lateral era suspeito, agora procura-se tudo para ilibar, aquele pontapé de rosca para trás e que bateu na barra, no Rio Ave - Benfica, foi, sem dúvida, um azar - não estou a acusar ninguém, nem a insinuar nada, apenas a dar ênfase ao contraste das análises.
Pois, agora, clame-se todos os benefícios da dúvida, não se toque em ninguém de cor encarnada, nem com luvas de pelica, louvem-se os anjinhos, Paulo, Pedro, Nuno, Adão, Nunes e Filipe, lembre-se que até a sentença transitar em julgado, todos são inocentes, exija-se respeito e recato pelo produto e pela indústria do futebol. Sim, mas coloquem na testa uma marca a dizer: capacho! Sim, não vos fica mal e sabem porquê? Porque, como se viu com o conhecido Ti Tone Ribeiro Cristóvão, se amanhã acontecer algo que coloque o F.C.Porto novamente nas bocas do povo e sob a luz dos holofotes... lá se vai o recato e a presunção de inocência. Porque capacho é sempre capacho!
 
E para terminar:  Depois daquele miserável, definidor e significativo artigo de Sílvio Cervan, o senador pateta ou também pode ser, o Noddy taxista - ver foto da esquerda -, em que o dirigente do Benfica fazia um violento ataque contra árbitros, conselho de arbitragem e F.P. de Hóquei em Patins - podem reler no post Feliz Natal -, não admira que tenhamos assistido a uma deplorável arbitragem no último Benfica - F.C.Porto, onde, por exemplo, os portistas jogaram 8 minutos em inferioridade numérica. Se isto não é pressionar, coagir e intimidar, em proveito próprio, é o quê? Vale tudo?

PS - Oh, não!, a tradição já não é o que era. O novo ano começou sem a entrevista de Luís Filipe Vieira à Bola. O que passou-se?
O quê, há o Gonçalo Guedes, sempre é mais natural e genuíno? OK!
 

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