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terça-feira, 16 de janeiro de 2018


Frente a um Estoril com várias ausências e limitado, o F.C.Porto sem o génio e a criatividade de Brahimi, pouco inspirado, aqui e ali com falta de eficácia e de uma pontinha de sorte, fez uma primeira-parte fraca e aquém das expectativas. E como praticamente no único remate enquadrado com a baliza, o Estoril beneficiou de um erro do guarda-redes portista, mal colocado e mal batido, marcou, os Dragões foram para o intervalo a perder por 1-0. Não era justo, mas era o resultado.
Depois, durante o tempo de descanso a bancada topo Norte, onde se encontrava a grande parte dos adeptos portistas, cedeu, os adeptos fugiram para dentro do campo, não houve condições para reatar a partida. Agora tem a palavra a LPFP e os orgãos disciplinares da FPF.

Não gosto de ganhar na secretaria, nem isso faz parte do ADN do F.C.Porto, mas se se provar que houve negligência, o Estoril tinha conhecimento do estado da bancada, não fez nada, permitiu que tanta gente ali estivesse, com o perigo que isso significava - o F.C.Porto ia atacar na segunda-parte para aquela baliza, se marca golos e dá a volta ao resultado? O que podia acontecer se aquela mole humana entra em euforia e em grandes festejos? -, não pode haver benefício do infractor, o F.C.Porto desportivamente - uma coisa são 45 minutos com uma equipa que já tinha 45 nas pernas e já dava sinais de cansaço, vacilava, o F.C.Porto estava claramente por cima, outra é recomeçar de novo, com tudo o que isso significa - e os seus adeptos financeiramente - não basta o bilhete permitir assistir à segunda-parte, há muito mais que isso, por exemplo, nova viagem para o Estoril - não podem ser prejudicados.

Registe-se e elogie-se a forma recatada, serena, civilizada e organizada, como, primeiro, os adeptos do F.C.Porto reagiram ao susto provocado pela ameaça de derrocada da bancada. Segundo, idem, para a forma como acataram a decisão de não se disputarem os últimos 45 minutos.  Eles que, recorde-se, num dia de Inverno, a uma segunda-feira e com o jogo a começar às 21 horas, numa grande manifestação de apoio e clubismo, estiveram aos milhares no António Coimbra da Mota. Esses adeptos, para além do grande elogio, merecem respeito. E em nome desse respeito, o F.C.Porto devia tomar posição contra a Sport TV e aquele verdadeiro fundamentalista e anti-portista, primário, chamado Pedro Henriques que foi lesto a tentar culpabilizar os adeptos do F.C.Porto pelo que aconteceu. E deve fazê-lo, até para sua defesa. Se perante tantas e tantas faltas de respeito e provocações, alguém um dia perde a traquitana?

Só um clube sem ponta de vergonha na cara, ataca outro por causa do que aconteceu ontem no Estoril. E se esse clube tem um histórico de poucas vergonhas como aconteceu em Guimarães, em Maio de 2015, onde os seus anjinhos assaltaram um armazém do Estádio D. Afonso Henriques, roubaram equipamentos, vandalizaram e destruíram casas de banho, então nem vale a pena falar.
 
Já a posição dos porcos da bola, a dar destaque ao twitter troglodita e porco do SLB, destacarem o que correu mal, um ou outro comportamento desviante, numa situação explosiva e que podia ter degenerado em violência, situações que foram a excepção à regra de um comportamento de milhares de pessoas que foi digno de registo e merece os maiores elogios, como aconteceu na noite de ontem na Amoreira, já não surpreende. É preciso atacar todos os dias, porque prostitutos que se prezem estão sempre prontos a trabalhar, dar o corpo ao manifesto.

A foto é sintomática dos critérios editoriais da estrumeira da queimada: Rui Vitória ao ataque, é o destaque; Sérgio, esse, deve ter jogado à defesa, leva uma pequena nota na lateral da capa.
Como disse, a prostituição não se apregoa, pratica-se.

O F.C.Porto e todos os dias somos confrontados com isso e os exemplos são às carradas, é tratado por quem tem e dever estrito de ser isento, equilibrado, equidistante, justo no tratamento de factos, acontecimentos, atitudes que merecem reprovação e censura, como se fosse um clube estrangeiro em Portugal. Dir-me-ão, sempre foi assim. Não acho que tenha sido tanto assim, nem no tempo da outra senhora se via um nacional benfiquismo tão praticado, tão bafiento, mas OK, até concedo, só que não faz muito tempo íamos para cima deles com tudo. Quando falávamos a nossa voz tinha repercussão, quando dávamos um murro na mesa ela estremecia, às vezes até partia. Agora, sem desmerecer todo o trabalho da comunicação do F.C.Porto, que tem sido corajoso e valioso na denúncia da pouca vergonha com origem na Luz, não é a mesma coisa, faltam posições institucionais.

PS 1 - Li que já há data para se disputar os 45 minutos que faltam do Estoril - F.C.Porto, 21 de Fevereiro. Não sei se é verdade, mas mesmo que seja, não pode significar que o assunto morre aqui. Melhor, espero bem que não...

PS 2 - Estou cansado, farto até, quero voltar a ser apenas o adepto que vai ao futebol e mais nada, mas enquanto estiver aqui, um, faltas de respeito, é prá-Lipor. Dois, derrotismos, estamos feitos, não vamos a lado nenhum, estamos condenados ao terceiro lugar, etc., é prá-Lipor. Comentários a cascar em toda a gente ao intervalo, quando as coisas estão a correr mal, mas desaparecer e não ter uma palavra no final dos jogos e após excelentes vitórias como aconteceu frente ao Vitória S.C. ou nas difíceis condições de Santa Maria da Feira, é prá-Lipor.
Portanto, fica o aviso e o esclarecimento para alguns que possam estranhar algumas coisas.

O FCP é a grande vítima de uma situação para a qual não contribuiu em nada. Mas o anão careca e sem pescoço, compara a situação do jogo de ontem com o Estorilgate?
- Ó Saraiva, eh, pá, se vais falar ou escrever, não bebas nem fumes...

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