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sábado, 20 de janeiro de 2018


Frente a um Tondela que foi no Dragão a antítese do que tinha sido contra o Benfica - hoje a equipa de Pepa foi uma equipa intensa, determinada, com forte espírito de luta, bem organizada, coesa defensivamente e com intenções atacantes - o F.C.Porto, mesmo não tendo feito uma exibição brilhante - notaram-se as sequelas do jogo do Estoril, depois do empate do Sporting, a pressão e obrigação de conquistar os 3 pontos -, claramente melhor na segunda que na primeira-parte, venceu com toda a justiça, podia e merecia ter vencido por uma diferença maior. Quando o Tondela não criou uma clara oportunidade de golo, ao contrário do F.C.Porto que teve várias; quando José Sá não fez uma grande defesa, ao contrário de Cláudio Ramos que fez uma mão cheia e foi unanimemente considerado o melhor em campo, só por má-fé, cegueira ou outra coisa qualquer, se pode questionar o mérito da equipa de Sérgio Conceição na noite de hoje.
Que Deus lhes perdoe!

A primeira-parte não foi boa, embora o início tenha prometido bastante.
O F.C.Porto com José Sá - calma, moço!, o treinador deu-te confiança, manteve-te na equipa e sempre que a bola te ia para os pés tanta intranquilidade? -, Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo e Herrera, Corona - ó Jesús, é preciso recuperar a alegria e rapidamente -, Marega, Aboubakar e Brahimi, até entrou forte, dominador, dinâmico e pressionante, circulou bem, chegou à frente com facilidade, colheu benefícios dessa boa entrada, adiantou-se no marcador por Marega iam decorridos apenas 13 minutos. A priori, estavam reunidas as condições para os Dragões embalarem para uma noite tranquila, procurarem o segundo golo com calma e tranquilidade. Mas não foi isso que aconteceu, o golo não teve o efeito pretendido, os azuis começaram a complicar, não conseguiam circular, perdiam facilmente a bola, aproveitou o conjunto de Pepa e viu-se um Tondela competente, atrevido, que não só equilibrou como perturbou. É verdade que os portistas, numa bola ao poste de Aboubakar e principalmente, numa grande jogada e que Corona desperdiçou na cara do guarda-redes - até passo por cima de mais um penalty por marcar. Parece que houve mais um... -, foram mais bem perigosos, podiam ter aumentado a contagem, mas a diferença mínima ajustava-se ao desenrolar dos primeiros 45 minutos.
Porto pouco inspirado, excelente réplica do Tondela e um resultado que se ajustava, é, em síntese, o resumo da etapa inicial.

A segunda-parte foi diferente, a equipa de Sérgio Conceição, mesmo sem substituições, veio com o objectivo de rapidamente fazer o segundo golo, acabar com qualquer tipo de atrevimento e veleidade da equipa da zona centro. Teve várias oportunidades, algumas claras, mas umas vezes por falta de eficácia, outras porque o guarda-redes Cláudio Ramos esteve inspiradíssimo, o segundo não entrou. E já se sabe, quando a vantagem é mínima isso dá moral ao adversário que acredita poder fazer uma gracinha. Foi o que aconteceu, com o 1-0 a manter-se, o Tondela sem nada a perder, tentou, ganhou vários cantos, se não teve uma única oportunidade de golo, pelo menos manteve a expectativa até ao fim.

Resumindo, sem ser exuberante, sem ter feito um jogo brilhante, o F.C.Porto venceu com toda a justiça e voltou novamente à liderança isolada do campeonato, mesmo sem que esteja concluído o jogo do Estoril.
Esta equipa ainda não ganhou nada, falta-lhe a confiança que os títulos dão e por isso não admira que em determinadas circunstâncias, ainda se mostre nervosa e intranquila. Mas pelo menos, ontem e já tinha acontecido noutros jogos, ganha, não desaproveita as oportunidades.

Nota final:
O VAR, Artur Soares Dias e Rui Licínio, serviu e bem, para invalidar um golo ao F.C.Porto, mas nos penálties contra o Tondela... estava distraído.

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