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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018


Em jogos da Taça de Portugal, mesmo quando os mais fortes e favoritos defrontam equipas de escalões inferiores, essas equipas agigantam-se, as surpresas às vezes acontecem e todos os chamados grandes já tiveram a sua conta. No caso concreto do adversário do F.C.Porto, o Moreirense, para além de ser uma equipa da 1ª divisão, juntava a esse pormaior, o facto dos jogos em Moreira de Cónegos nunca serem fáceis para os Dragões. Por isso, mesmo com novo jogo já na segunda-feira, no Estoril, outro campo complicado, se por um lado era importante gerir um ou outro jogador mais desgastado, por outro, não podia faltar a atitude e o espírito correcto, um Porto de boa cepa, competente, capaz de conseguir o objectivo de seguir em frente.
Vencendo pela diferença mínima, 2-1, o F.C.Porto cumpriu o objectivo, segue para as meias-finais onde vai ter pela frente o Sporting, naquilo que vulgarmente se designa de uma final antecipada. Não foi uma exibição brilhante da equipa de Sérgio Conceição, mas a vitória não oferece contestação, é justíssima.

Sob arbitragem de Manuel Oliveira, auxiliado por Pedro Ricardo Ribeiro e Tiago Leandro, o 4º árbitro foi Rui Oliveira, o F.C.Porto que iniciou o jogo com Casillas, Maxi, Felipe, Marcano e Alex Telles, Danilo, Herrera e Layún, Hernâni, Soares e Brahimi - uma equipa diferente daquela que tinha entrado de início no jogo com o Vitória. José Sá, Ricardo Pereira, Reyes, Óliver, Corona, Marega e Aboubakar, foram substituídos por Casillas, Maxi, Felipe, Herrera, Layún, Hernâni e Soares -, entrou bem, foi dinâmico, rápido a sair e a chegar ao último terço, eficaz e como corolário dessa entrada bem conseguida, chegou cedo à vantagem - marcou Herrera iam decorridos 8 minutos -, ampliou aos 20, desta feita por Layún. A vencer por dois golos, superior e dominador, parecia que tudo ia ser fácil para o F.C.Porto. Mas por volta dos 30 minutos, as coisas alteraram-se, a equipa relaxou, baixou o ritmo, perdeu clarividência e coesão, controlo do meio-campo, permitiu que o Moreirense reagisse, acreditasse, incomodasse. Casillas foi obrigado a aplicar-se e evitar um golo que parecia certo, até ao intervalo, em particular por Toze, a equipa da casa chateou.
Assim, quando as equipas foram para o intervalo, a vantagem portista era boa, até demasiado boa para o que tinha sido o jogo, mas não era decisiva.

Já com André André no lugar de Brahimi, que saiu com queixas numa coxa já em cima do intervalo, o F.C.Porto regressou para a segunda-parte disposto a fazer o terceiro golo e a matar o jogo, podia tê-lo conseguido se o árbitro tivesse assinalado um penalty claro sobre Hernâni - Manuel Oliveira é alérgico a marcar penálties a favor dos Dragões, mesmo quando eles são flagrantes. Ontem foi apenas mais um... Não assinalou, a vantagem manteve-se, o jogo desenrolava-se com o F.C.Porto a procurar gerir, sem se desgastar, forçar, perante um Moreirense que parecia conformado. Já com Ricardo Pereira no lugar de Hernâni e quando iam decorridos 73 minutos, cruzamento de Tozé, má colocação de Felipe, Edno marcou, colocou o resultado na diferença mínima, tudo podia acontecer. Mas depois do golo do Moreirense e sentindo o perigo, o conjunto de Sérgio Conceição, reagiu, não só nunca permitiu veleidades aos de Moreira de Cónegos, como foi à procura do terceiro e teve chances para para isso - Soares por duas vezes esteve perto do golo. Não marcou, mas também não nunca esteve em perigo de sofrer.
Assim e tudo somado, sem ser brilhante, o F.C.Porto venceu sem discussão, está nas meias-finais e em mais dois contra o Sporting.

Nota-final:
Estamos numa fase muito importante da época, muitos jogos seguidos, sente-se o cansaço. Ontem Brahimi saiu com queixas, Marega não entrou porque também sentiu um mau estar e há jogadores que estão desgastados, precisavam descansar. Mas não tem sido possível e as coisas podem complicar-se. Esperemos que não seja nada de grave e quer Brahimi e Marega estejam ambos a 100% e aptos para jogar frente ao Estoril na próxima segunda-feira.

Repito:
Contratar por contratar, NÃO! Há muita gente na equipa B com valor para uma emergência. Mas se fosse possível contratar alguém que, à priori, pudesse ajudar, isto é alguém com capacidade, experiência e ritmo de jogo para poder entrar rapidamente na equipa... seria óptimo.

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