quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
Taça de Portugal, quartos-de-final, Moreirense - F.C.Porto.
Não vindo em 1º lugar na lista de prioridades para esta época - essa, sem dúvida e sem hesitações, vai para a conquista do título -, a Taça de Portugal, que o F.C.Porto não ganha desde 2010/2011, portanto, há mais tempo que o campeonato, vem logo a seguir. Para isso, primeiro, é preciso derrubar o Moreirense. E basta olhar para a temporada anterior - duas derrotas, uma para o campeonato e outra para a Taça da Liga -, para concluir que o F.C.Porto não vai ter vida fácil amanhã em Moreira de Cónegos. Campo pequeno, terreno em más condições, equipa minhota com muita vontade de causar surpresa e sonhando com o Jamor, com a legitimidade de quem já fez história ganhando a Taça da Liga no estádio do Algarve, vencendo duas das melhores equipas portuguesas, Benfica e Braga.
A propósito das dificuldades que esperavam o conjunto de Sérgio Conceição, lembro que Sérgio Vieira, treinador do Moreirense, teve no final do jogo frente ao Benfica, uma declaração curiosa e que foi, resumidamente, o seguinte:"Não marcamos nem pressionámos bem no meio-campo, pagamos por isso. Mas este jogo serviu de lição, fica o aviso para não cometermos os mesmos erros no jogo com o F.C.Porto." Ora, sendo que não há melhor forma de preparar o jogo com o F.C.Porto, do que "treinar" com o Benfica, certamente que não teremos um adversário a dar tantas facilidades como deu frente ao clube do regime. Assim e para que seja possível continuar a olhar para o Jamor, é fundamental a versão do melhor Porto. O Porto que junte à atitude, determinação, vontade de vencer, qualidade de jogo.
A minha equipa:
Casillas, Maxi, Reyes, Felipe e Layún, Danilo e Herrera, Ricardo, Marega, Soares e Corona.
Uma equipa com uma base que dá garantias e permite poupar alguns jogadores que têm sido os mais solicitados e por isso estão desgastados: Marcano, Alex Telles, Aboubakar e Brahimi.