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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018


Disse e repito:
O F.C.Porto foi claramente a melhor equipa da 1ª volta, lidera isolado a Liga NOS, tem dois pontos de vantagem, devia ter mais alguns. Isto não é puxar a brasa à minha, nossa sardinha, é objectivo e a grande verdade. Só não vê quem for cego ou desonesto.
Disse e repito:
Sérgio Conceição tem feito um trabalho notável, nunca ninguém fez tanto com tão pouco. Sérgio, como treinador, está a fazer bem, muito bem; Sérgio, diria, no papel de dirigente, foi o responsável pela chegada de jogadores que têm sido importantíssimos. Aboubakar, por exemplo, não queria voltar de forma nenhuma, foi o treinador que o convenceu e o camaronês tem sido decisivo. Com isso, o F.C.Porto sem dinheiro para nenhumas aventuras, resolveu um problema que podia ser complicado.
Disse e repito:
Não gosto de sonsos, cínicos, hipócritas, como também não gosto de quem bate no peito a apregoar portismo, mas depois, na prática, encolhe-se, não sai do politicamente correcto, está sempre preocupado com a imagem, não desagradar a alguns comentadores e analistas conhecidos da nossa praça. Resumidamente, preocupado em fechar nenhuma porta.
Por isso, disse e repito:
Este F.C.Porto que começou por ser um actor secundário da Liga NOS, é ao final da 1ª volta o principal protagonista, deu cabo do guião. Convém recordar, era: Benfica facilmente pentacampeão e já com mira no feito histórico do hexa, Sporting o único capaz de impedir esse desiderato. E esse mérito do actor secundário virar protagonista, deve-se a este treinador, estes jogadores e estes adeptos que apoiam e nunca desistem. Por isso merecem todos os sacrifícios.
 
À atenção da New Balance, marca que patrocina e fornece os equipamentos do F.C.Porto.
- Meus amigos, têm de resolver, definitivamente, o problemas das camisolas dos jogadores de futebol dos Dragões. Têm de arranjar tecidos menos resistentes. Quando alguém como Marega, nada fiteiro e fisicamente poderoso, é agarrado, puxado pela camisola e ela aguenta, aguenta, aguenta, resiste, resiste, resiste e não rasga, isso é prejudicial, os árbitros acham que não se passou nada, pensam que se fosse um agarrão a sério a camisola já era, rasgava. E talvez aí, perante a evidência da camisola rasgada, marcassem um ou outro penalty... vejam lá isso.

A propósito do gesto de Yacine Brahimi para Artur Soares Dias, no intervalo do jogo e que já está a ser motivo de polémica, como sempre, analisando e comentando apenas a jusante, passando por cima do que aconteceu a montante, originou o comportamento de Brahimi, importa dizer o seguinte:
É muito difícil manter a calma, aguentar sem reagir, ao ver erros grosseiros que têm sido cometidos contra o F.C.Porto, principalmente quando o jogo de Santa Maria da Feira ainda está bem presente na memória e Artur Soares Dias não esteve bem na 1ª parte do jogo. Mas temos de trincar a língua, fazer das tripas coração, evitar fazer e dizer qualquer coisa que possa dar azo a expulsões e castigos. Isto não está fácil, vai complicar-se ainda mais, coração frio e nervos de aço, por favor. Não é fácil, mas tentem com muita força.

Ainda sobre a arbitragem:
Não vou criticar o árbitro assistente, muito menos o árbitro no lance do golo do Vitória no jogo da noite de ontem. Por uma razão de coerência. O fora-de-jogo é milimétrico, as ordens nestes lances são para beneficiar quem ataca e apesar de Rafinha estar adiantado na conclusão da jogada e isto faz alguma diferença, como vão perceber já a seguir, temos de aceitar, amanhã podemos beneficiar de um lance semelhante. Agora e esse é que é o ponto, tem de ser sempre assim, não pode ser nuns casos, em lances que até não são na conclusão do lance, mas no início do lance, o VAR, como aconteceu no Benfica - Portimonense, com Fábio Veríssimo a dizer, aguenta, aguenta, aguenta e noutros não há intervenção do VAR, não há aguenta para ninguém.

O Benfica pede castigos a Danilo e Brahimi. Compreende-se, dava-lhes um jeitaço, mas fica-lhes muito mal. Primeiro, porque não tem qualquer autoridade moral: quem tem um capitão que encosta a cabeça ao árbitro e nada lhe acontece, jogadores que fazem quase um campeonato inteiro com quatro amarelos e não levam o quinto, apesar de terem entradas que até eram para vermelho directo, devia ter recato. Segundo, porque pedir castigos para dois dos melhores jogadores do F.C.Porto, é um sinal de fraqueza, um sinal que só lá vão se o líder ficar enfraquecido e isso é incompatível com a filosofia do mais maior, melhor grande, o tal clube que está 10 anos à frente dos outros, grande candidato ao título, o penta estava garantido, era preciso preparar o hexa. Terceiro, entrar neste diz tu, digo eu, é um direito que assiste ao clube do regime, não pode e não deve, é vir depois fazer o papel de anjinho, clamar contra o clima de ódio, pedir a intervenção do governo. Quarto e último porque, cereja no topo do bolo, deixam o Luís Filipe muito mal na foto. Então o Ventoinha diz para não falarem dos outros, até, pasme-se, dá uma de bom moço e pede por favor e ninguém lhe liga? O mesmo para com a comunicação social, tão rápida a condenar certas posturas, não só não condena outras, como ainda lhes dá um grande destaque. Então aquela demonstração de força da equipa de Sérgio Conceição, na segunda-parte do jogo de ontem, não devia ser o grande destaque?

Porque Duarte Gomes, Dudu, disse na Rádio Renascença que e cito, "Artur Soares Dias devia ter expulsado Brahimi", fui aos arquivos do dia seguinte ao Benfica - Chaves e como podem ver na capa do panfleto da queimada onde ele já era comentador de arbitragem - parte inferior direita da foto - e não vi qualquer referência àquele gesto de grande carinho, cabecinha com cabecinha, por parte de Luisão, ao conhecido árbitro algarvio, natural de Vila Real de Santo António, Nuno Almeida, conhecido nos meios do futebol por Ferrari Vermelho. Será que Dudu acha aquele gesto natural, normal, não havia motivo para qualquer sansão disciplinar, ao contrário do que aconteceu com o comportamento de Brahimi?

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