quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
Não vamos recuar no tempo, até ao Sérgio Oliveira grande talento e promessa da formação portista e que se estreou na principal equipa do F.C.Porto com apenas 17 anos, tinha uma cláusula de 30 milhões. Nem do Sérgio que andou emprestado, até saiu definitivamente e que mostrou capacidade para regressar, mas a quem faltava concentração, dinâmica e intensidade para se impor, mesmo que o talento e a qualidade no toque, no passe, no remate de fora estivesse lá. Falemos deste Sérgio Oliveira que jogou muito frente ao S.C.Braga e marcou um golo, deste Sérgio Oliveira que ontem voltou a brilhar a grande altura, fez a assistência para o golo de Soares, teve tudo que um médio de equipa grande tem de ter. E para dizer que se não espero sempre jogos como os dois últimos, espero que, definitivamente, haja um Sérgio Oliveira à altura do talento que tem e do tanto que prometeu.
Ainda vais muito a tempo, Sérgio! E a jogar assim o mundial pode ser uma forte possibilidade.
Ainda sobre o jogo de ontem...
É óbvio que uma equipa que ataca sempre - em nenhum jogo das provas internas houve uma equipa que estivesse por cima, fosse superior ao F.C.Porto a maioria do tempo de jogo, nunca a equipa de Sérgio Conceição se descaracterizou frente a qualquer equipa -, às vezes expõe-se, desorganiza-se, dá espaço aos contra-ataques adversários. Foi o que aconteceu ontem em alguns momentos do jogo. Ao F.C.Porto faltou alguma clarividência, pensar e executar mais rápido, definir e passar melhor, quando o Sporting, várias vezes por força da pressão portista, perdia a bola, ficava vulnerável às transições.
Simplificar é a solução.
Compreendo a satisfação de JJ nas declarações que fez na sala de imprensa. Foi o jogo em que o Sporting deu mais réplica ao F.C.Porto.
"RTP, SIC, TVI e lixeira da manhã tv, criticam clubes, estão contra as restrição de acesso dos jornalistas às fontes oficiais de informação em instituições desportivas."
Para esta gente uma enorme gargalhada de desprezo. Façam jornalismo sério, equilibrado, com ética e deontologia, sem extrapolar, omitir ou silenciar ao sabor de alguns interesses bem conhecidos. Acabem com programas que são autênticos atentados a inteligência das pessoas, peixeiradas que até fazem corar de vergonha os mais duros e menos sensíveis, onde vale tudo em nome das maiores audiências. Deixem de mentir, caluniar, difamar, ter dois pesos e duas medidas, escolham gente credível e não meros cartilheiros sob a capa de comentadores independentes e depois, então, exijam. Mas até lá aindatêm um longo caminho a percorrer.
Nuno Saraiva, o nosso anão careca e sem pescoço de estimação, é o novo rosto do sportinguista calimero, em substituição do bebé chorão. Em vez de mimar o seu presidente e ter deixado Bruno de Carvalho sozinho na auto-estrada, a poucos minutos de fazer 46 anos, preferiu chorar, culpar a arbitragem de uma derrota que foi justa. Ninguém se admire se amanhã esta crise leonina ainda venha a ter um qualquer padrinho de outra cor que não o verde. O calimerismo é levado da breca, capaz de tudo, mas culpar novamente o vento... convenhamos, era demasiado, até para o Saraiva.
Saraiva, concentra-te no Bruno, olha que se ele sai...