Leixões S.C. 1 - F.C.Porto 2, após prolongamento (1 - 1). Matosinhenses morreram, literalmente, na praia
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Porque não vi o jogo com a atenção necessária para fazer uma análise com rigor e critério, apenas vou deixar umas poucas notas.
1 - Com uma calendarização absurda, surreal e que obriga algumas equipas a jogar de três em três dias - importa falar do F.C.Porto - e com alguns jogadores desgastados, foi perfeitamente compreensível que Sérgio Conceição optasse por fazer descansar alguns titulares, desse oportunidade aos menos utilizados.
Não correu bem, a exibição durante os 90 minutos não foi famosa, foi preciso prolongamento, recorrer a jogadores que em princípio iriam descansar - Militão, Marega e Soares -, com tudo o que isso significa, mas no prolongamento só deu Porto. Assim, a vitória foi difícil, mas justa, frente a um Leixões sempre complicado e num areal com alguma relva.
2 - Entrando bem e marcando cedo, o golo pode ter dado uma ideia de facilidade que levou a equipa campeã nacional a pensar que podia abrandar, relaxar, a vitória estava garantida. Como as facilidades nunca se confirmaram, também porque o segundo golo não entrou, a diferença mínima foi-se mantendo, o Leixões foi acreditando, chegou ao empate, as coisas complicaram-se.
3 - Mas o objectivo fundamental era passar às meias-finais, estamos lá, vamos defrontar o S.C.Braga, em dois jogos, com o primeiro a ser no Dragão, jogo marcado, em princípio, para 6 de Fevereiro.
4 - Quando se discutiu, quase ao milímetro e com dezenas de repetições, o golo dos campeões nas Aves, o que dizer deste golo anulado por Nélson Moniz, árbitro assistente internacional, note-se e sublinhe-se, quando o autor do golo está mais de um metro em jogo? Que a campanha de pressão, coacção e condicionamento que os impunes do clube do regime e a sua máquina de propaganda composta por cartilçheiros, freteiros, recadeiros e afins, têm levado a efeito está a resultar? Que dizer de algumas análises que, embora confirmando que o lance é regular, atrevem-se a dizer que é um lance de análise difícil? Se um lance em que o jogador Soares está mais de um metro em jogo, é de análise difícil, o que dizer dos lances em que, a acontecer, os fora-de-jogo são milimétricos, como, repito, foi o caso do golo portista na Vila das Aves?
5 - Vivemos num país onde, salvo raras excepções, quem faz análise e comenta, tem comportamentos piores que aqueles ou aquelas que pelas circunstâncias da vida, têm de vender o corpo para sobreviver. Os exemplos são muitos, seja na rádio, televisão e principalmente jornais, onde os analistas e comentadores, analisam e comentam com óculos encarnados, alguns, como Duarte Gomes, por exemplo, é nestas novas funções, aquilo que sempre foi como árbitro: benfiquista doente, anti-portista primário - não consigo entender como há portistas que usam o Dudu como referência na análise ao trabalho dos árbitros. Só pode ser porque estão desatentos, não fazem o mínimo trabalho de casa.
Sintomático:
O Tribunal do Jogo, por unanimidade, para além do golo mal anulado a Soares, diz que ficou por marcar um penalty a favor do F.C.Porto. No Vitória S.C. - Benfica, um contra o SLB. Sobre esses lances, Duarte Gomes o que diz? Nada!
Como é que esta personagem que ainda está no Guinness World Records, porque viu o que existiu e não existiu e em 12 minutos, marcou três penálties contra o Vitória S.C., em jogo frente ao Benfica disputado no estádio da Luz, ontem num biu nada? É, mais uma vez, o despudor de um sem vergonha!
Porque ninguém tem coragem de o confrontar com contradições e algumas mentiras, óbvias, o presidente do Benfica habituou-se a falar como se do lado de lá estivesse sempre gente incapaz de pensar, discernir, interpretar. Foi assim, com a desfaçatez que o caracteriza, que Vieira, veio dizer que Bruno Lage foi a primeira e única opção. A comunicação social, sempre de cócoras e pronta a comprar, sem reclamar, tudo que Vieira diz, esqueceu que tinha andado a inventar cenários, alguns mirabolantes, abraçou logo a ideia, começaram os editoriais e as mais variadas teorias que, sim, faz todo o sentido, Bruno Lage é que é, Um chiqueiro que tinha andado a enganar tolos que querem ser enganados, com a possibilidade Mourinho, virou logo o bico ao prego, fez até mais, um brilhante destaque de capa.
Ninguém foi capaz de colocar uma questão tão simples como: se Lage foi a primeira e única opção, nunca o SLB pensou em mais ninguém, I - porque foi apresentado como provisório? II - porque não o assumiram antes do jogo frente ao Rio Ave? Simples, digo eu: porque andaram e tentaram vários treinadores, levaram com os pés e sem margem de manobra, como os resultados ajudaram, tornaram o provisório em efectivo, até...