Sem ser exuberante e tendo até algumas dificuldades no último terço, o F.C.Porto dominava e frente a um Aves muito recuado, tinha largura, circulava bem, mas raramente encontrava espaços para criar grande perigo. Até que iam decorridos 18 minutos, excelente cruzamento de Alex Telles, Corona a aparecer bem no sítio certo e de cabeça a abrir o marcador. Estava feito o mais difícil e como mesmo em desvantagem a equipa de Augusto Inácio não alterava nada, só defendia, a toada mantinha-se, só dava Porto. Não admirou por isso que aos 29 minutos o campeão aumentasse a contagem - uma má abordagem de um defesa avense, no caso Jorge Fellipe, corte com o braço na área e penálti com VAR que Soares concretizou. Com dois golos à maior os Dragões continuaram a mandar, nunca permitiram grandes veleidades ao Aves, chegaram ao final da 1ª parte na frente com toda a justiça, em jogo de sentido único e numa exibição agradável do conjunto orientado por Sérgio Conceição, hoje muito calmo.

Para a etapa complementar o treinador do F.C.Porto não mexeu, mexeu Augusto Inácio, saiu Jorge Fellipe, entrou Braga, o Aves pareceu mais atrevido, logo no início obrigou Vaná a aplicar-se. Era um aviso, fundamental não adormecer.
Embora num ritmo mais lento, o F.C.Porto manteve o domínio, controlo, concentração, com naturalidade chegou ao 3º aos 68 por Manafá, passados 2 minutos o 4º, Soares, após toque artístico de Brahimi.
Com o resultado feito, Sérgio Conceição começou a fazer substituições, saíram Alex Telles, Herrera e Marega, entraram Otávio, Óliver e, saúde-se, Aboubakar, o F.C.Porto continuou a mandar, geriu bem, acabou a procurar o golo, podia ter feito, pelo menos mais um.

Tudo somado e resumindo, um jogo competente, uma vitória indiscutível.
SER PORTO é deixar a certeza que isto ainda não acabou e nada mais do que isso.
O F.C.Porto está, mas está mesmo acima de tudo e de todos. Que ninguém se atreva a dizer o contrário.
O F.C.Porto não se apregoa, pratica-se.