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quarta-feira, 10 de julho de 2019


Zé Luís já é Dragão, já foi apresentado, assinou por 4 anos, não são conhecidos números oficiais sobre o custo - já ouvi e li 8,5 também 9,5 milhões de euros -, como não consta se há e de quanto é a cláusula de rescisão.
É, confesso, o culminar de um processo que quando se iniciou me apanhou de surpresa -  acho que não fui o único a ser surpreendido.... -, tinha-lhe perdido o rasto, não sei praticamente nada sobre ele. Também porque foge à contratação que é apanágio do F.C.Porto, jovem para potenciar, valorizar, transferir - já tem 28 anos. Mas como já é um dos nossos, só resta dar-lhe as boas-vindas, desejar-lhe boa sorte, esperar que tenha sucesso, ajude o F.C.Porto a atingir os objectivos.

Shoya Nakajima é jogador do F.C.Porto, contrato de 5 anos, 12 milhões de euros por 50% do passe, ficou com uma cláusula de 80 milhões.
Ao contrário de Saravia e Zé Luís, é um jogador que não conhecendo muito bem - praticamente só vi jogos frente ao F.C.Porto e pouco mais -, conheço o suficiente para dar um bitaite. É um jogador com qualidade, brilhou no Portimonense, mas não acho que tenha um perfil semelhante a Brahimi. O argelino é um jogador que estando bem é capaz de desmontar as defesas mais fechadas, desequilibrar, assistir, decidir. Nakajima é mais rápido, aparece bem a finalizar, mas precisa de espaço, na dupla função, atacar e defender, que se pede aos alas, são semelhantes. Para além disso, no F.C.Porto a responsabilidade, pressão, exigência é muito maior, em muitos jogos o espaço está congestionado, fica mais difícil a tarefa. Portanto, as expectativas estão muito altas, mas é a minha opinião, deviam baixar. Nakajima precisa de tempo e por isso, seria bom que os adeptos do F.C.Porto não exigissem desde logo ao japonês mundos e fundos, vissem nele o substituto de Brahimi, o que vai resolver. Se houver essa paciência e tolerância, o pequeno japonês pode ser importante, ajudar muito a equipa.

Luis Díaz é mais uma contratação do F.C.Porto - vai ser o nº7 -, assinou por cinco anos, não é conhecido quanto custou nem a cláusula de rescisão - mesmo não se sabendo os valores que o F.C.Porto vai pagar, como sempre acontece, alguns chiqueiros já começaram a tentar adivinhar e os números são, como quase sempre, extrapolados.   
Porque a necessidade aguça o engenho, já andei a pesquisar, vi coisas interessantes em vídeo, as informações são boas, mas, como sempre, é preciso dar-lhe tempo para se adaptar a um país diferente, um futebol mais exigente, esperar para ver.
Resta dar-lhe as boas-vindas, desejar-lhe boa-sorte e que na tradição do que aconteceu com Guarín, Falcao, James, Jackson, seja mais um colombiano a brilhar de Dragão ao peito.

Hoje é dia 10 de Julho, o Atletico de Madrid até já apresentou um defesa-esquerdo, o brasileiro Lodi e estou à espera desde o dia 2 de Abril que se confirme a notícia do chiqueiro da queimada, peça de António Casanova, "Alex Telles cinco anos no Atletico de Madrid".
Esta notícia dada à estampa ainda a época estava longe do fim, não é silly season onde a mentira descarada e a especulação abundam e na esmagadora maioria das notícias não são para levar a sério. Não, aquilo é má-fé, jornalismo de sarjeta e que o Casanova repete sistematicamente no seu anti-portismo primário e descarado. Este verdadeiro artista, chega rebos dos freteiros e cartilheiros que dirigem o chiqueiro da queimada, já há muito que devia ser colocado no seu lugar com uma queixa a quem de direito.

Como já os conheço há muitos anos era capaz de jurar que nada vindo daquela lixeira da manhã me surpreenderia. Mas, confesso, hoje eles surpreenderam-me. Inventar e mostrar um comunicado do F.C.Porto, falso, à CMVM, é o quê? Não consigo explicar. Mas sei que um órgão de comunicação social com estas práticas, em qualquer país que não Portugal, ia sofrer consequências gravíssimas. Mas neste cantinho à beira-mar plantado, é apenas só mais um episódio igual a tantos outros. E o pior, aquela lixeira é líder de audiências no cabo e que vende mais jornais... o que diz muito do país que somos.

Quem também já não surpreende são os do chiqueiro da queimada. A capa de hoje é um, mais um vómito, uma coisa surreal. Há quem venda o corpo e a alma ao diabo e tenha mais dignidade que a actual direcção do jornal.

Com a saída de João Félix e o abandono de  Jonas, o futebol português perde dois verdadeiros artistas na arte de se atirar para o chão sem que ninguém lhes toque. Vida mais facilitada para os árbitros.

- Jorge, aperta com isso.

- Mas ó Luís, não é cedo, tudo ainda está muito fresco, não dá muito nas vistas?

- Quero lá saber...

Última hora: Iván Marcano, quatro épocas no F.C.Porto.

É natural que tendo de lutar pela entrada na Champions League, fundamental para as aspirações desportivas e financeiras a curto prazo; pelos vistos não acreditando na capacidade de Mbemba e Osorio serem alternativas no imediato, idem para os Diogos; e mesmo sabendo há vários meses que Felipe e Militão estavam de saída, não conseguindo encontrar uma alternativa dentro do perfil ideal  -e de que falarei mais à frente -, considerada válida pelo treinador; o F.C.Porto aproveitasse a oportunidade para contratar Marcano. Fica, isso parece-me óbvio, com um jogador com qualidade, experiente e que não precisa de adaptação. Mas tendo o espanhol saído há um ano a custo zero; tendo 32 anos; e apesar de ter sido sempre um profissional correctíssimo, a dizer que o ciclo dele no F.C.Porto tinha terminado; recuperá-lo, pagando, não é uma contratação que vá de encontro a uma política desportiva que tanto sucesso teve no F.C.Porto e que levou o F.C.Porto a ser considerado um verdadeiro caso de estudo a nível mundial - contratar gente jovem com talento e potencial, moldá-la, valorizá-la, transferi-la com mais valias, como aconteceu, por exemplo, com Militão. 
Dito isto, desejo a melhor sorte para Marcano, espero que ajude o F.C.Porto na tarefa dificílima e importantíssima de entrar na fase de grupos da Champions League. Porque se o F.C.Porto não entrar na fase de grupos da prova rainha da UEFA, a situação vai ficar muito complicada...

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