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quarta-feira, 3 de julho de 2019


Nota de abertura:
Como nunca fui cartilheiro, nem me deixo manipular e tenho cabecinha para pensar, não preciso de mentores. Muito menos através de alguns que se apresentam agora como Eméritos Dragões, a pretenderem dar-nos lições e ensinar-nos o caminho do portismo praticado e não apregoado. Porque, embora cavalheiros já com umas décadas de idade, apenas surgiram nos últimos anos, não conheço nada que tenham dito ou publicado, por exemplo, quando dos apitos e em particular em 2008, quando o F.C.Porto foi vítima de um dos mais vis e miseráveis ataques. E como do F.C.Porto sou apenas um sócio e adepto ferrenho, por mais que me tentem dizer que esta pré-época é mais uma igual a tantas outras, para mim, não é! É a mais difícil e importante dos últimos anos.
Repetindo-me, para evitar a décalage que o benfiquistão pretende, é fundamental estar na Champions. E se já seria difícil em condições normais, com um plantel em que transitasse da época passada sem grandes alterações no onze base, digamos assim, pior quando vão sair pelo menos 5 titulares, um dos quais, Yacine Brahimi é para mim, claro, daqueles que podem fazer a diferença, sozinhos decidir jogos. Para além disso, nunca o F.C.Porto passou por uma pré-eliminatória mais play-off, o que obriga a quatro jogos para chegar à fase de grupos da Champions League - disse-me o Paulo Teixeira que isto não é verdade, já tínhamos passado por pré-eliminatória e play-off em 2001/2002. É verdade, só que nessa altura defrontamos na pré-eliminatória os galeses do Barry Town. Os 8-0 nas Antas dizem tudo... agora já não existem adversários destes nas pré-eliminatórias... 
Nunca tive dúvidas que o F.C.Porto ia contratar, mas depois de contratar é preciso integrar na cidade, clube, métodos de trabalho, equipa. É preciso dar tempo ao tempo. Não é de um dia para o outro que se criam automatismos, se forma uma equipa coesa, equilibrada, consistente e que domine todos os processos de jogo, conjugue com critério as transições ofensivas e defensivas, pressione de forma organizada.
Sendo assim, só alguém sem sentido de responsabilidade pode encarar todas estas coisas de ânimo leve. E como o F.C.Porto para mim é coisa séria... fica registado. Porque quando a bola começar a rolar a sério, não estarei à espera que corra mal para bater, atirar contra tudo que mexe. Não, estarei aqui para apoiar como sempre fiz, embora e por razões pessoais, com menos frequência que num passado recente.

Ainda a propósito:
Ao contrário do que alguns menos esclarecidos possam pensar, Julen Lopetegui não tomou de assalto o banco do F.C.Porto, de metralhadora na mão obrigou os dirigentes portistas a contratarem os adriáns desta vida. Não, foi contratado para um projecto de três anos, deram-lhe condições que nunca outro treinador do F.C.Porto teve. Acho que até podia assinar cheques em nome do F.C.Porto... Apesar de tudo, Julen Lopetegui, TREINADOR DO F.C.PORTO, começou a ser atacado desde o 1 dia pelos mesmos de sempre, leia-se chiqueiros que se prostituem diariamente para servir os interesses do clube do regime. Ele era um treinador que só tinha treinado miúdos; ele era um treinador que nunca tinha estado na Champions; ele era a armada espanhola para a frente e para trás; ele era a torre nos campos de treinos do Olival... Mais, quando Lopetegui falava no andor benfiquista, aí, era, cala-te e joga à bola, não arranjes desculpas de mau pagador.
Nessa altura, aqui, porque Julen Lopetegui era treinador do F.C.Porto, defendia-se o treinador porque isso era defender o F.C.Porto, como sempre se fez com todos os que se sentaram na cadeira de sonho. Nessa altura por onde andavam portistas que agora vêm dar lições de portismo, tratar-nos como néscios incapazes de filtrar as campanhas de que o F.C.Porto é vítima? Pois, nessa altura, provavelmente, esses portistas juntavam-se ao coro dos chiqueiros e faziam  trocadilhos com o nome do espanhol maldito. Nessa altura não havia benfiquistão? A comunicação social era isenta, equilibrada, rigorosa, tratava o F.C.Porto com o respeito devido? Por onde andavam aqueles que agora se atrevem a atirar pedras aos outros?

Embora já se esperasse, mas só agora e porque Hector Herrera se despediu, é oficial: o mexicano e capitão do F.C.Porto sai a custo zero.
Já tinha dito AQUIAQUI o que penso, não vale a pena acrescentar mais nada. Melhor, esperar que estas coisas nunca mais voltem a acontecer. Por tudo, principalmente porque se tivesse sido vendido no último Verão e houve propostas interessantes, teria rendido alguns milhões de euros, também porque a braçadeira de capitão não se pode banalizar desta maneira... mesmo que Herrera tenha sido até ao último jogo um grande profissional.

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