Moreirense 1 - F.C.Porto 1. 1ª parte de avanço, depois ineficácia e uma arbitragem miserável, à Hugo Miguel
Quando havia para o F.C.Porto a expectativa natural e compreensível que o líder ia deixar pontos na Pedreira, a questão que se colocava era saber se a vitória leonina ia pesar na cabeça dos portistas, influenciar a prestação do campeão nacional frente ao Moreirense.
Olhando para o que foi o jogo, se não influenciou, então fica difícil explicar a 1ª parte horrível da equipa de Sérgio Conceição. E não admirou por isso que a equipa de Moreira de Cónegos chegasse ao fim dos primeiros 45 minutos na frente do marcador - curiosamente, marcou um ex-F.C.Porto B, de nome Ferraresi.
A 2ª parte do F.C.Porto foi melhor. E logo na 1ª jogada Taremi podia ter empatado - é incrível a quantidade de golos cantados que o iraniano desperdiça - não empatou, mas o conjunto de Sérgio Conceição não baixou os braços, pressionou, foi encostando a equipa de Vasco Seabra lá atrás, aí faltou mais discernimento na zona de finalização, capacidade para marcar algumas oportunidades claras, uma pontinha de sorte - nomeadamente no golo anulado a Toni Martínez -, e uma arbitragem que marcasse o que era para marcar, isto é, um penálti nítido sobre Francisco Conceição, mais uma falta sobre Luis Díaz, que foi marcada, mas fora da área quando foi sobre a linha e a linha faz parte da área. Naturalmente, expôs-se e podia ter sofrido outro golo - valeu o grande esforço e um corte de Uribe -, mas pelo que fez nos segundos 45 minutos, a vitória assentaria bem aos Dragões.
Nota final:
Se já estava difícil, mais difícil ficou a possibilidade do F.C.Porto chegar ao título. E é bom que o F.C.Porto esteja atento nestas jornadas que faltam. Com árbitros como Hugo Miguel e mais alguns da mesma estirpe, até o 2º lugar pode estar em causa. Ajuda a evitar contratempos uma equipa que não dê 45 minutos de avanço, entre com tudo desde o 1º minuto.
Um roubo anunciado e com hora marcada.
Não preciso que me digam, ou nos digam que o FCP jogou mal, deu, tem dado várias vezes, 45 minutos de avanço; a qualidade de jogo da equipa de Sérgio Conceição deixa muito a desejar. Tenho-o dito e repetido muitas vezes, idem para uma máxima do futebol e que é, quem joga bem está sempre mais perto de ganhar. Mas aquilo que se passou ontem em Moreira de Cónegos foi um roubo anunciado e com hora marcada. Não o digo a posteriori, disse antes, mal soube da nomeação de Hugo Miguel:
«Este verdadeiro contorcionista da arbitragem e que se atreveu a colocar um post num jogo em que o FCP foi prejudicado, a dizer,"Como é bom vê-los a provar do próprio veneno!!!", que no VAR sinalizou o Godinho para expulsar Taremi no FCP - Benfica e fez o mesmo naquele que foi um dos maiores escândalos do futebol, a expulsão de Luis Díaz no jogo da Taça de Portugal, em Braga, mas que ontem no Portimonense - Benfica não viu a agressão de Gabriel nem a falta de Darwin no 2º golo do SLB, como pode ser nomeado para jogos do FCP neste final da época em que está tudo em jogo?
Assim, o FCP, na noite de ontem, mesmo jogando muito mal na 1ª parte, melhor na 2ª, mas sem atingir um grande nível exibicional, se tem contado com uma arbitragem/VAR isenta e a marcar aquilo que era para marcar, muito provavelmente tinha saído com a vitória. Digo provavelmente, porque falhar penáltis é algo que acontece várias vezes aos Dragões.
Importa dizer mais o seguinte: as leis pelas quais se rege a arbitragem são diferentes para Hugo Miguel? Sim, a pergunta faz todo o sentido. Vejamos: se no FCP - Vitória SC, o corte com o braço, dentro da área, do jogador vitoriano que estava caído, não foi falta - a análise dos comentadores foi no sentido de ser uma decisão correcta -, como é que um lance semelhante, corte de Pepe que ia a deslizar, ao minuto 58, não só foi falta como amarelo que impede o capitão do FCP de jogar na próxima jornada?!
Se recuarmos e formos ver o que se passou no tal jogo da Taça em Braga, em que Luis Díaz foi expulso por rematar à baliza, em mais uma interpretação da lei à Hugo Miguel, nesse jogo em dupla com Luís Godinho, sem esquecer todo o histórico das actuacções do conhecido Macron nos jogos do FCP, em comparação com os seus dois rivais da Segunda Circular, concluiremos facilmente que o árbitro de Lisboa tem critérios diferente e que de tão repetidos, só podem ser catalogados de terem por objectivo prejudicar os Dragões.
Toda a violência deve ser condenada, mas não é ponto final. é preciso dizer mais alguma coisa. Onde é que fica o célebre ditado português, quem semaia ventos colhe tempestades e que dá sempre muito jeito quando se passam coisas do género noutras latitudes? Para além de, como repito muitas vezes, quando é o FCP tudo atinge sempre grandes dimensões, a polémica tem pilhas, dura, dura, dura, mas quando se passa com outros clubes entra em acção o OMO lava mais branco, só se olha para a violência a jusante? E a montante? E a forma como o FCP e os seus profissionais são tratados quase diariamente na TVI por gente que comenta e analisa com a camisola do mais primário anti-portismo, gente altamente tóxica, não conta?
E o jornalismo sectário, tendencioso, desonesto, onde abundam os freteiros, recadeiros e cartilheiros sempre prontos a servir os interesses de um contra outro, não contribuem para o acirrar de ânimos?
E que dizer de sites de jornais onde o ódio ao FCP está na ordem do dia, o presidente Pinto da Costa é sistematicamente insultado, idem para jogadores e treinador do campeão nacional? Em que é que isto contribui para um futebol melhor?
Deixemo-nos de conversa fiada. Se nenhum portista quer um FCP privilegiado, também nenhum portista aceita ser discriminado, tratado sempre como o mau da fita. Não somos anjinhos, temos defeitos, cometemos erros, se merecemos censura, censurem-nos, mas tratem-nos como tratam os outros e não como se fossemos uns demónios num futebol de anjinhos.
Aliás, se recuarmos no tempo todos nos lembramos que por muito menos do que aconteceu ontem já houve quem pegasse fogo ao futebol português.
Alguém tem dúvidas que a campanha contra os penáltis a favor do F.C.Porto e não assinalados ao Benfica resultou em pleno?