Depois do Lille, a exigência aumentou frente à Roma de José Mourinho.
E pode dizer-se que o F.C.Porto fez 45 minutos interessantes, foi superior, mais perigoso, merecia ir para o intervalo em vantagem, não foi porque Rui Patrício, guarda-redes dos romanos, esteve em grande plano, também porque falta mais contundência e assertividade na hora de finalizar.
Na segunda-parte de início com os mesmos jogadores, o F.C.Porto manteve a mesma toada, mas a Roma veio melhor, equilibrou, ameaçou por Dzeko e depois por Diawara, de canto e com os portistas a dormir, chegou à vantagem.
Reagiu o conjunto de Sérgio Conceição, mas sem perturbar muito a defesa dos italianos.
A meio da etapa complementar, entraram Luis Díaz e Grujic, saíram Pepê e Bruno Costa - mais tarde entrariam Francisco Conceição, Evanilson e Vitinha, saíram Tony Martínez, Otávio e Sérgio Oliveira -, os Dragões, sem atingirem o nível da primeira-parte, melhoraram, obrigaram a Roma a recuar, chegaram ao empate por Vitinha, já perto do minuto 90, acabaram o jogo com uma grande oportunidade que lhes daria uma vitória justa.
Notas finais:
Continuo a pensar que, para além de um lateral-esquerdo, o F.C.Porto, para dar um salto qualitativo, precisa de um avançado diferenciado.
Gostei das movimentações de Pepê, mas o brasileiro tem de aprender e perceber que no futebol europeu é preciso pensar e executar rapidamente. Às vezes perde-se a adornar.
Como treino ainda foi melhor do que frente aos campeões franceses.