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domingo, 12 de dezembro de 2021

 

Após a saída da Champions, com tudo o que isso significa em desgaste físico e mental, o F.C.Porto venceu e com justiça, a difícil equipa do S.C.Braga, num jogo que podia ter tornado mais fácil, em particular no excelente início da segunda-parte.


Uma entrada em jogo que não foi famosa por parte do F.C.Porto, muitas dificuldades em romper linhas, muitos passes para o lado e para trás, cruzamentos para o guarda-redes, primeira jogada com algum perigo, remate de Vitinha aos 14 minutos. Na resposta e na primeira vez que o Braga chegou à frente, bola no poste de Diogo Costa.

Estava o jogo assim, quando Luis Díaz - quem havia de ser? -, após um passe fantástico de Uribe, adiantou o F.C.Porto, iam decorridos 22 minutos.

Pepe, lesionado, saiu quase ao bater da meia-hora e se o jogo dos portistas não permitia muito ao Braga, depois não fluía, faltava alguém que preenchesse o espaço que Taremi normalmente ocupa, muitas dificuldades em sair organizado, criar perigo, os passes para Diogo Costa continuavam, apenas os dois colombianos se exibiam a um nível alto. Já só nos descontos o golo esteve iminente, mas Grujic não marcou e se marcasse estava deslocado.


Assim, num jogo que não foi famoso, muita luta, mas pouca qualidade de jogo, a vantagem dos Dragões ao intervalo era justa.


No regresso entrou Zaidu, saiu Wendell, novamente lesionado.

E os portistas iniciaram bem a segunda-parte. Com mais qualidade no último passe e mais critério na definição - passar, cruzar, muito mal João Mário, ou rematar -, podiam ter aumentado a contagem.

Depois de Vitinha ter ameaçado, boa intervenção de Matheus e mais tarde, minuto 69, saírem Evanilson e Grujic, entrarem Taremi e Sérgio Oliveira, o Braga a desperdiçou um golo cantado, os azuis e brancos  corriam riscos. Riscos que podiam ser evitados, se Zaidu em boa posição, marcasse. Num período que já estava melhor a equipa de Sérgio Conceição podia ter feito o segundo, matado o jogo. Não fez, ainda sofreu num ou outro lance de bola parada, mas acabou por conquistar os três pontos, com inteiro mérito e manter a liderança.


Agora é descansar - o jogo da Taça da Liga é apenas para cumprir calendário -, e preparar bem o ciclo de jogos complicados que estão aí e vão durar até ao final do ano.


Sinceramente, não vejo qualquer razão para haver desconfianças em relação a Fábio Cardoso. Não há necessidade de Pepe correr riscos de agravar a lesão.



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