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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022


Depois do clássico que mostrou e continua a mostrar o que de pior tem o futebol português, um clássico que tem sido pasto para um "jornalismo" rasteiro, o F.C.Porto regressou às provas europeias, play-off da Liga Europa, tendo pela frente a S.S.Lazio.

Alinhando de início com Diogo Costa, João Mário, Mbemba, Pepe e Zaidu, Otávio, Uribe, Grujic e  Pepê, Fábio Vieira e Toni Martínez - em relação à equipa que começou o jogo frente ao Sporting, saíram Vitinha, Taremi e , entraram Grujic, Pepê e Toni Martínez -, os Dragões entraram a perder, viraram, conseguiram uma vitória justa.


Com as duas equipas a pressionarem alto, Lazio saía melhor da pressão, com a bola, tocava melhor, chegava  com mais critério e mais perigo ao último terço do campo. Como corolário dessa melhor qualidade de jogo, num canto e com a defesa portista a dormir, italianos na frente. 

Reagiu timidadamente a equipa do F.C.Porto, a primeira vez que construiu uma jogada em condições, Toni Martínez bem enquadrado, falhou o remate, na segunda, Pepê, na cara do guarda-redes, também desperdiçou uma excelente oportunidade. Respondeu a Lazio, portistas desorganizados, valeu Diogo Costa a evitar o avolumar da contagem. Não marcaram os italianos, marcaram os Dragões. Magnífico cruzamento da direita de João Mário, cabeçada fulgurante de Toni Martínez para o empate. E assim, sem nada de mais relevante, esgotaram-se os primeiros 45 minutos.


Resumindo:

Mais elaborado e organizado o futebol dos romanos, mais atrapalhado os dos portuenses, o empate ao intervalo aceitava-se. 


Para a segunda-parte não vieram Fábio Vieira e Grujic, entraram Vitinha e Galeno, que foi para a esquerda, passando Pepê para a direita. 

E não podia ter entrado melhor o conjunto de Sérgio Conceição. Logo ao minuto 4, mais uma vez João Mário a cruzar, novamente Toni Martínez, muito oportuno a antecipar-se  ao defesa, a marcar. E o espanhol só não fez logo de seguida o hat trick porque o guarda-redes italiano fez uma boa defesa.

Reviravolta consumada, caso raro em jogos europeus, F. C.Porto podia ficar mais na expectativa, não arriscar tanto, procurar sair no contra-ataque. 

A meio da segunda-parte o F.C.Porto perdeu fulgor, frescura, deixou de ter bola, aquele que estava a ser o homem do jogo saiu lesionado, entrou Evanilson iam decorridos 68 minutos. os últimos 15 foram difíceis, com os italianos a tentaram chegar ao empate. A poucos minutos do fim Bruno Costa e Eustaquio substituíram João Mário e Pepê, mais nada de relevante se passou, o jogo terminou com vitória do F.C.Porto por 2-1.

 

Concluindo:

Com uma exibição que não foi exuberante, vitória pela margem mínima, mas justa dos Dragões, tudo em aberto para o jogo da segunda-mão... agora com a vantagem dos golos fora não valerem a dobrar em caso de empate no final dos 180 minutos da eliminatória.


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