Na difícil saída a Guimarães e depois da vitória do seu mais directo perseguidor em Tondela, o F.C.Porto tinha de vencer para manter a vantagem e dar mais um passo muito importante para conquistar o principal objectivo da época, o título de campeão nacional. Venceu e venceu com justiça, mas com o resultado a manter-se na diferença mínima até ao fim - embora o Vitória nunca tivesse criado grande perigo, a excepção foi na parte final do jogo -, às vezes do nada se faz golo e perdem-se pontos, pontos que nesta altura são preciosos para os Dragões.
Frente a um Vitória bem organizado, agressivo e muito apoiado por um público fervoroso, os Dragões de início com Diogo Costa, João Mário, Mbemba, Pepe e Zaidu, Grujic e Vitinha, Otávio, Fábio Vieira e Pepê, Taremi - duas alterações em relação à equipa que tinha iniciado o jogo com o Santa Clara, Uribe e Evanilson deram o lugar a Grujic e Taremi -, não fizeram um jogo famoso - o paradoxo é a equipa parecer cansada, o jogo fluiu pouco, o ritmo não foi alto, a dinâmica emperrou, como a pressão nunca foi , logo na altura que teve tempo suficiente, quase uma semana, para preparar bem o jogo -, tanto na 1ª como na 2ª parte. Se isto é um facto indesmentível, também é verdade que o F.C.Porto foi melhor e a única equipa que teve as melhores oportunidades: uma de Pepê logo no início da parte complementar, um penálti aos 63 minutos que Taremi falhou e já em cima do minuto 90, Galeno com tudo para fazer golo, atirou, incrivelmente, por cima.
Às vezes as substituições mexem com o jogo, hoje e se das entradas de Fábio Cardoso e Eustaquio já no perto fim não se esperaria nada de relevante, já as de Galeno e Evanilson que entraram para os lugares de Fábio Vieira e Taremi ao minuto 69, esperava-se mais, principalmente a partir do minuto 81, quando o Vitória ficou com menos um, expulsão que não merece dúvidas, de Estupiñán.
Notas finais:
Mesmo encarando os factos com o mesmo espírito do treinador do F.C.Porto - os recordes não acompanhados de títulos significam pouco -, saúde-se os 57 jogos sem perder, no principal campeonato do futebol, pelo F.C.Porto, orientado por Sérgio Conceição.
Foi ultrapassado mais um grande obstáculo - o D. Afonso Henriques é um campo tradicionalmente difícil para os portistas -, falta menos uma jornada e a vantagem continua em seis pontos para o Sporting.
A azia que as vitórias do F.C.Porto provocam em 2/3 deste país, são a maior prova da grandeza do F.C.Porto.
O título do post é inspirado na comunicação social que todas as semanas e como o Sporting joga quase sempre primeiro que o F.C.Porto, lá vem com títulos ou sub-títulos, "Sporting ganha e pressiona F.C.Porto".