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domingo, 28 de agosto de 2022


Depois da vitória do Benfica e derrota do Sporting, o F.C.Porto tinha em Vila do Conde a possibilidade de manter a invencibilidade e liderança do campeonato, deixar os viscondes de Alvalade a oito pontos. Fez uma 1ª parte deplorável, deu três golos de avanço, reagiu, mas apenas conseguiu reduzir com um golo no tempo de descontos. Com isso deixou a liderança, não cavou para o Sporting uma vantagem quase decisiva. 


De início com Diogo Costa; João Mário, Pepe, Marcano e Zaidu; Pepê, Uribe, Bruno Costa e Otávio, Taremi e Evanilson, o F.C.Porto encontrou pela frente um Rio Ave atrevido, bem organizado e sempre a procurar atacar ou contra-atacar. Assim, o jogo começou bem disputado, intenso, equilibrado, Rio Ave melhor, com mais critério na saída, marcou aos 22 minutos com o centro da defesa do F.C.Porto mal batida. A equipa de Sérgio Conceição tentou reagir, ainda marcou, mas o golo de Evanilson foi bem invalidado. 

Com o meio-campo mal preenchido, só com Uribe e Bruno Costa - Otávio e Pepê que deviam ajudar, manter a equipa organizada, andavam completamente perdidos, (o ex-Grémio definiu sempre mal, só fez asneiras) e João Mário um desastre a defender e a atacar -, a bola raramente chegava em condições à frente, pior a equipa dava muitos espaços que os de Vila do Conde aproveitaram para fazer o segundo golo iam decorridos 33 minutos e o terceiro aos 43.


Foi uma 1ª parte deplorável do campeão. Muito mal colectivamente, na organização, na pressão, com alguns jogadores a passarem completamente ao lado do jogo e com um resultado surpreendente, mas apenas para quem não estava a ver o jogo.


Depois de 45 minutos para lembrar e nunca mais repetir, não admira que Sérgio Conceição fizesse três substituições ao intervalo. Saíram João Mário, Bruno Costa e Evanilson - que se passa com o brasileiro? -, entraram Veron, Galeno e Toni Martínez.

Com Veron a entrar bem - mas a concluir mal -, Galeno a confirmar o excelente momento que atravessa, os portistas reagiram, melhoraram a qualidade de jogo, encostaram os vilacondenses atrás, criaram, mas desperdiçaram, oportunidades, algumas claras, um penálti a meia-hora do final por Taremi, quando podiam reentrar no jogo.

Não baixou os braços e continuou a insistir o conjunto da Invicta - Marcano deu lugar a André Franco, mais tarde entrou Danny Loader para o lugar de Taremi -, mas o máximo que conseguiu foi reduzir por Toni Martínez já em tempo de descontos e não marcou mais porque foi perdulário.


Se algo podemos retirar deste jogo, foi deixar claro algumas coisas:

Não podemos entrar a dormir nos jogos, sem aquilo que é a principal característica desta equipa: atitude, raça, alma, um espírito de combate digno de registo e já não foi a 1ª vez. Diogo Costa foi resolvendo alguns problemas, mas não pode resolver tudo


Entra pelos olhos dentro que o F.C.Porto precisa de um médio diferente, não pode ter apenas um lateral-direito, ainda por cima se esse jogador tão depressa joga bem como no jogo seguinte joga muito mal.


Parece que elogiar muito alguns jogadores tem um efeito contraproducente.


Não éramos a quinta maravilha, não somos tão maus como parecemos na 1ª parte. Que este jogo sirva de lição... para todos!


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