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quarta-feira, 21 de dezembro de 2022


Com o Académico de Viseu já apurado para a final-four e à espera de adversário, F.C.Porto e Gil Vicente enfrentaram-se para saber quem disputaria com os viseenses o acesso à final da Taça da Liga. É o F.C.Porto.

Passe de Otávio para a profundidade de Galeno e este sozinho na cara do guarda-redes não perdoou. Após demasiado tempo para comunicar a validade do lance, lá chegou e com o VAR a dar o OK ao golo, portistas muito cedo na frente.

Em vantagem os Dragões foram à procura de aumentar a vantagem, tiveram algumas  oportunidades, mas também permitiram que os gilistas colocassem Cláudio Ramos várias vezes à prova.

A prestação da equipa campeã nacional após o golo logo no início do jogo, não sendo tão pobre como frente ao Vizela, principalmente nos primeiros 20 minutos, depois também não foi muito inspirada. O intervalo chegou com o Gil mais perto do empate que os azuis e brancos de aumentar a vantagem. Aliás, ao intervalo o empate era o resultado mais justo.


Com Evanilson no lugar de Toni Martínez, a questão que se colocava era saber se tal como aconteceu no jogo anterior a segunda-parte seria bem melhor, ou o nível exibicional iria continuar baixo.

Começou bem a etapa complementar, mas logo no início um grande contratempo: Evanilson que tinha entrado há pouco, lesionou-se, deu lugar a Pepê. Apesar do infortúnio do jogador brasileiro, o F.C.Porto continuou por cima à procura do segundo golo. 

Com Gil reduzido a 10 por expulsão de Danilo Veiga, aos 63, as coisas na teoria ficavam facilitadas, mas era fundamental provar.

Confirmou-se o melhor dos cenários, Taremi aos 68 minutos fez o segundo golo dos Dragões, tudo ficou mais encaminhado para a equipa de Sérgio Conceição.

Com menos um jogador e a perder por 2-0, o Gil perdeu o fulgor da parte final da primeira-parte, o F.C.Porto criou e desperdiçou algumas boas oportunidades para aumentar a contagem, não conseguiu, o jogo terminou com a vitória justa dos portistas que assim estão na final-four onde vão defrontar o Académico de Viseu.

Também jogaram Gonçalo Borges entrou para o lugar de Pepê, Rodrigo Conceição no de João Mário e André Franco no de Otávio.


Mais uma vez Cláudio Ramos provou que é guarda-redes de equipa grande.


Como é que a arbitragem portuguesa pode ser levada a sério se até num jogo sem grandes dificuldades Manuel Mota errou tanto?


Perguntas ao jornalista Júlio Magalhães

Não acha que o conteúdo daqueles e-mails onde fica evidente o compadrio, promiscuidade, as relações perversas entre gente com altos cargos no Benfica e gente importantíssima no sector da arbitragem, e-mails que mostram a verdadeira dimensão daquilo que foi designado por Polvo Encarnado, eram suficientemente relevantes e de interesse público?


Acha que se a CMTV, SICN, CNN... os tivessem em seu poder não os iam divulgar, fazer programas sobre o assunto, mesmo que a tentação para branquear e não lhes dar a importância que têm fosse muita?


Finalmente, mas se a divulgação dos e-mails no Porto Canal violava a sua consciência, a sua ética e deontologia, porque não se demitiu imediatamente?

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