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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

 

Antes do importantíssimo clássico de Alvalade, o F.C.Porto tinha pela frente o Académico de Viseu, jogo a contar para os quartos-de-final da Taça de Portugal. 


De início com Cláudio Ramos; João Mário, Pepe, Marcano e Zaidu; Pepê, Uribe, Bernardo Folha e Namaso; André Franco e Toni Martínez, só perto dos 30 minutos o F.C.Porto conseguir de fazer uma jogada com o mínimo de condições, criar perigo relativo. Até aí, foi um Dragão confrangedor. Más decisões, passes errados, uma incapacidade total de dominar mesmo bolas fáceis, médios estáticos, incapazes de pegar no jogo, impor superioridade, servir o ataque com o mínimo de condições. Ataque que, diga-se, quando tinha bola fazia muito pouco. Depois continuou muito o mal, o intervalo chegou com um nulo, resultado correcto, e um amarelo a Toni Martínez que foi surreal. O jogador do F.C.Porto foi autenticamente atropelado por jogador viseense, no limite do cartão vermelho e foi amarelado?

E se o Académico de Viseu fez o que era previsível, o F.C.Porto fez uma exibição que esteve muito abaixo dos mínimos exigíveis. 
Mesmo com várias atenuantes, uma equipa campeã nacional não pode jogar tão pouco.

Depois de uma primeira-parte tão fraca, a segunda começou com Sérgio Conceição a dar algum crédito aos jogadores que tinham estado tão desinspirados nos 45 minutos iniciais.
A entrada da equipa deu-lhe razão, iam decorridos 5 minutos e André Franco deu vantagem aos azuis e brancos.
Entretanto Gustavo Correia ia mostrando que é um árbitro de grande futuro. O amarelo a João Mário é de classe internacional.
A ganhar o F.C.Porto tinha mais espaço, podia aproveitar, mas Namaso em vez de passar, quis fazer tudo sozinho, a oportunidade gorou-se. Estava um pouco melhor o conjunto de Sérgio Conceição, embora algumas opções e decisões continuassem a deixar a desejar.
Aos 66 minutos saíram João Mário e Toni Martínez, entraram Galeno e Evanilson, as entradas não trouxeram nenhuma melhoria, a equipa em vários momentos desorganizou-se, permitiu algumas saídas para o ataque da equipa de Jorge Costa.
Mais duas substituições na equipa do F.C.Porto, saíram Bernardo Folha e Namaso, entraram Rodrigo Conceição e Grujic, minuto 78, jogo continuava amarrado, longe de estar resolvido, faltava clarividência aos portistas para aumentar a vantagem, acabar com o jogo.
Em cima dos 90 saiu André Franco, entrou Taremi, Porto voltou ao nível da primeira-parte, mal, voltaram os passes errados, a incapacidade para ter bola, sair com critério, o Académico acreditou, foi para a frente tentar o empate, não conseguiu, Dragões nas meias-finais.

O objectivo foi conseguido, a vitória acaba por ser justa, mas a exibição da equipa do F.C.Porto deixou muito a desejar, foi muito pobre. É preciso muito mais e melhor Porto, domingo em Alvalade.

Se estes são os nossos segundos planos que Deus dê muita saúde aos primeiros.

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