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sábado, 18 de fevereiro de 2023

 

Sem vários dos jogadores habitualmente titulares, mas sem margem de manobra, obrigado a vencer, o F.C.Porto tinha pela frente o Rio Ave, adversário que o tinha derrotado na 1ª volta, naquela que foi, na primeira-parte, uma das piores exibições do conjunto de Sérgio Conceição nos últimos tempos.


Com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Marcano e Wendell, Grujic e Eustaquio, Pepê, André Franco e Taremi, Toni Martínez, os campeões nacionais começaram com mais bola, mas pouca qualidade de jogo, pouca contundência e nenhum perigo. Quando chegou à frente, numa jogada bem construída e contando com a passividade portista, o Rio Ave marcou. Valeu que o lance foi invalidado por fora-de-jogo, iam decorridos 23 minutos. 
Dragões incapazes de se impor, vilacondenses melhor, voltaram a ameaçar, valeu uma grande defesa de Diogo Costa. Diogo Costa que voltou a brilhar na jogada seguinte, mais uma vez culpa de uma saída em falso para o ataque e uma abordagem errada de Eustaquio.
Sérgio Conceição tentou corrigir, mas estava difícil sair, a primeira zona de construção falhava muito, culpa de um meio-campo sem capacidade para fazer jogar a equipa. Quando se libertava e conseguia chegar perto da área, o conjunto de Sérgio Conceição quase sempre optava e definia mal.
Já em cima do intervalo, diria, pela primeira vez em que fez bem as coisas, Wendell cruzou, Toni Martínez marcou, colocou os azuis e brancos na frente do marcador.

Assim, Dragões em vantagem no final dos primeiros 45 minutos, mas se o resultado fosse uma igualdade seria justo, o Rio Ave merecia mais.

Para a segunda-parte nenhum alteração na equipa portista, mas o jogo recomeçou e a equipa do F.C.Porto parecia com os mesmos problemas da primeira-parte. 
Com o Rio Ave bem a sair da pressão, o campeão ia sendo surpreendido, aos 58 minutos Boateng podia ter empatado.
Porto parecia melhor, chegava mais fácil à área dos vilacondenses, mas não marcava, os de Vila de Conde estavam no jogo, acreditavam.
Toni Martínez sozinho falhou, na resposta João Mário foi amarelado. Dificuldades notórias do lateral na parte defensiva. Continuavam as más opções e decisões na zona de finalização. Taremi não havia maneira de acertar, até estragava, André Franco demorava a soltar, afunilava, jogadas que podiam ter terminado em oportunidades claras, quiçá em golo, perdiam-se em toques e toquesinhos inócuos.
Aos 74 minutos saiu, bem, Taremi, também Wendell, entraram Gonçalo Borges e Zaidu. Diogo Costa assustou, mas continuou, Toni Martínez também com problemas físicas, saiu, entrou Namaso, no mesmo minuto Bernardo Folha substituiu André Franco.
Pepê ofereceu o golo numa bandeja a Namaso, este falhou clamorosamente, Bernardo Folha em boa posição podia fazer melhor.
Com uma equipa quase totalmente diferente do seu onze base, o F.C.Porto ia tentando manter a vantagem e sair para marcar o segundo, mas foi o Rio Ave a falhar uma oportunidade clara.

O jogo terminou com a vitória dos portistas, num jogo muito sofrido e em que ficou clara a diferença de qualidade entre os habituais titulares e os suplentes. Este é um plantel desequilibrado, com um déficit de qualidade gritante, manter o F.C.Porto na luta pelo título - nas meias-finais da Taça de Portugal e chegar aos oitavos da Champions - com este plantel é um milagre do treinador Sérgio Conceição.


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