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sábado, 2 de dezembro de 2023


 

Depois da derrota em Barcelona e sem tempo para ficar a carpir mágoas, o FCP tinha uma viajem curta até Famalicão para defrontar o conjunto local, um adversário sempre difícil de ultrapassar.

De início com Diogo Costa, Jorge Sánchez, Pepe, Fábio Cardoso e João Mendes, Pepê, Varela, Eustaquio e Galeno, Taremi e Evanilson, o FCP entrou a pressionar alto, na ressaca de um lance de bola parada, livre sobre a esquerda, aos 9 minutos Evanilson marcou, adiantou a equipa de Sérgio Conceição que não podia ter melhor início de jogo.
O Famalicão reagiu ao golo, pelo lado de um João Mendes algo desamparado, criou perigo, também Jorge Sánchez tinha dificuldades no lado direito. 
O jogo estava enrolado, muito disputado a meio-campo, pouco espaço, muitas faltas, muitas paragens. Nesse período Famalicão mais prático a meter a bola na frente e apanhar a defensiva portista em contrapé, quase sempre pelas laterais, estava melhor e mais perigoso. O FCP raramente chegava à área da equipa minhota.
Foi já nos últimos 5 minutos que os Dragões chegaram à frente, remataram à baliza. Primeiro João Mendes quase fazia o segundo - seria um frango -, no canto novamente o perigo junto à baliza de Luiz Júnior. Na resposta muito perigo para Diogo Costa, com o conjunto da casa a pressionar na procura do empate.
Já com o tempo de desconto esgotado, Taremi aumentou a vantagem, após uma excelente jogada de contra-ataque conduzido por Galeno.

O intervalo chegou com os Dragões na frente por 2-0, resultado que era demasiado pesado para aquilo que a equipa do Famalicão fez nos 45 minutos iniciais.

Na segunda-parte o conjunto de João Pedro Sousa entrou a atacar, FCP incapaz de ter bola, sair a jogar, chegar à frente, nas poucas vezes que chegou não era capaz de encontrar as melhores soluções. Era um Famalicão bom, perigoso e perto do golo, frente a um Porto a um nível baixo e que quase não saía de trás.
Aos 73 saíram Varela e Evanilson, entraram Grujic e Francisco Conceição.
A forma como alguns jogadores do FCP, particularmente Pepê, andavam com a bola até a perder, irrita até o mais calmo dos adeptos.
Aos 81 minutos Zaidu viu segundo amarelo, foi expulso, vida mais facilitada para os portuenses.
Ao minuto 84 saíram Eustaquio e Galeno, entraram Ivan Jaime e André Franco.
Mesmo com menos um o Famalicão não desarmava, mas foi o FCP a marcar o terceiro. Contra-ataque exemplarmente conduzido e concluído por Francisco Conceição. Chico que quase fazia novo golo num excelente remate que foi ao poste.
Aos 90 minutos saiu Taremi e entrou Toni Martínez.

Uma exibição que não brilhante, longe disso, mas um vitória justa, com um resultado exagerado. A equipa da casa não merecia uma penalização tão dura.

Mesmo com dois golos de vantagem, o FCP teve muitas dificuldades em fazer um futebol dinâmico, fluído e com alguma qualidade. Idem para controlar o jogo com bola.
Mesmo já com um jogador a mais e haver mais espaço, terceiro golo é um bom exemplo de como se deve fazer.

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