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sábado, 9 de dezembro de 2023

 

Depois de uma derrota que deixou marcas e tirou ao FCP qualquer possibilidade de seguir em frente e bisar na conquista da Taça da Liga, no regresso ao campeonato e entrando em campo sabendo que Benfica empatou e Sporting perdeu, o conjunto de Sérgio Conceição enfrentou o Casa Pia, adversário que na época passada tantos problemas lhe causou em casa e fora e venceu sem discussão e chegou-se à frente.


Com Diogo Costa, Jorge Sánchez, Pepe, Zé Pedro e João Mendes, Iván Jaime, Varela, Eustaquio e Pepê, Taremi e Evanilson, o FCP entrou forte, dinâmico, dominador, o perigo rondou a baliza de Ricardo Baptista, faltava definir melhor e concretizar. Concretizou aos 12 minutos por Evanilson, como corolário do bom jogo que estava a fazer.
Cedo em vantagem era importante não baixar o ritmo, adormecer, continuar na mesma toada, tentar fazer o segundo. Pepê teve tudo  para marcar, falhou um golo cantado.
Um disparate de João Mendes ia causando estragos, isolou o avançado do Casa Pia, Pepe correu riscos para evitar uma oportunidade clara da equipa lisboeta - isto tem de acabar definitivamente. Por culpa própria, do nada tudo se podia complicar. Foi o início do pior período da equipa da Invicta.
Já não era o mesmo Porto. O ritmo baixou, a qualidade também, começaram os passes errados, as entradas fora de tempo e os amarelos, a dinâmica foi-se, jogadores parados, o Casa Pia aproveitou, subiu, começou a chegar à área de Diogo Costa. Já nos descontos o guarda-redes do FCP foi obrigado a aplicar-se para evitar o empate. O conjunto de Sérgio Conceição nem parecia a mesma equipa dos primeiros 25 minutos.

O intervalo chegou com os Dragões na frente do marcador, mas aquilo que prometia uma boa exibição e jogo tranquilo desapareceu ainda antes da meia-hora. Difícil de entender...

Para segunda-parte Porto com o mesmo onze e começou ao ataque.
Aos 48 minutos e após um canto - aleluia -, Zé Pedro fez o segundo. Tudo melhorou, mas convinha não facilitar. Mas facilitou, Diogo Costa estava atento, defendeu um remate já perto da área, ainda bem que foi à figura.
Aos 57 saíram Iván Jaime - acusou a paragem - e Varela, entraram Galeno e Grujic.
O Casa Pia aproveitava a forma como o FCP não jogava, nem controlava com bola, Clayton passou fácil por Zé Pedro, valeu o poste ao guarda-redes portista. 
Quando os lisboetas estavam melhor e o FCP continuava a errar muitos passes, Taremi falhou um golo certo aos 71 minutos. Aos 75 entraram André Franco e Gonçalo Borges, saíram Pepê e Evanilson.
Se o iraniano falhou, não falhou Pepe que fez o terceiro e foi substituído por Fábio Cardoso.
Aos 86 uma entrada completamente fora de tempo de Jorge Sánchez, o VAR viu, o árbitro confirmou, penálti bem assinalado. Fernando Andrade marcou, diminuiu a vantagem - ainda bem que o FCP tinha feito o terceiro, caso contrário... é incrível os erros primários que alguns jogadores cometem.
Ainda houve tempo para Gonçalo Borges ameaçar, mas pouco mais se passou até ao apito para o final do jogo.

A partida terminou com uma vitória justa, mas com uma exibição que começou por prometer, mas a partir do minuto 25 foi perdendo qualidade.

Foi uma excelente jornada para os portistas que chegaram ao 1° lugar com os mesmos pontos do Sporting, adversário da próxima jornada em Alvalade.


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