Os dois primeiros nomes de AVB: António Tavares na MAG, Angelino Ferreira no CFD.

António Tavares não conheço bem, mas tem um excelente currículo, por exemplo, é o Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto e é uma garantia que a Mesa da Assembleia Geral ficará bem entregue.

Já sobre a presidência do Conselho Fiscal e Disciplinar, tenho mais alguma coisa a dizer.

Para mim, ter Angelino Ferreira nas listas de AVB, é preferível que seja no conselho fiscal e disciplinar, que na SAD. Porquê?

Porque o futebol não é uma empresa em que se compra uma máquina e sabe-se que vai dar a produção prevista, contratada. Não, o futebol é risco, obviamente calculado, mas foi graças a ter um dos melhores gestores de risco que o FCP se tornou grandíssimo, conseguiu feitos extraordinários.

Angelino Ferreira da primeira passagem pelo FCP e que fez a reforma administrativa, criou condições para a criação da SAD, trabalhou num projecto para a construção de um novo estádio - com o Euro 2004 as coisas avançaram mais de pressa, mas era um processo irreversível -, e que depois porque não concordou com o rumo seguido, saiu, OK. O que mantendo-se exactamente o mesmo rumo e as mesmas pessoas, mais tarde aceitou regressar, para depois voltar a sair, esse não é da minha simpatia. Também não gostei da forma como tratou o processo eleitoral de 2016 e disse-o de forma que não deixa dúvidas na altura própria.

Seja como for, nunca seria por isso que não apoiaria e votaria em AVB. E após ouvir a conferência de imprensa de apresentação do Presidente da Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal, a forma como André Villas-Boas reduziu a nada a tentativa do jornalista da RTP criar polémica, cada vez fico mais convencido e convicto que o futuro do FCP, com André Villas-Boas e a sua equipa, ficará bem entregue. Também tenho a certeza absoluta que ninguém desta candidatura renega o facto de Jorge Nuno Pinto da Costa já ter o seu nome gravado a letras de ouro na história do FCP, como também tenho a certeza que ninguém quer apagar ou reescrever essa capítulo da história do FCP.

A propósito:

"Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, enfrenta uma suspensão de 50 dias e uma multa de 8.160 euros. Esta sanção foi imposta pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), na sequência de um processo disciplinar iniciado em dezembro do ano passado".

Mais uma castanhada no FJM. Ainda bem que o FCP não é dirigido por fofinhos nem betinhos...

Nota final:

Não vale a pena recuar no tempo, perguntar porque contratou o FCP, David Carmo sob pressão, quando já sabia da saída de Mbemba a meses do final da época e que Marcano era, naquela altura, alguém que praticamente não contava, tinha jogado muito pouco na época 2021/2022 e gastou aquela pipa de massa? 

David Carmo não correspondeu às expectativas, foi desvalorizado, era preciso arranjar uma solução, o FCP não podia ter um activo tão caro na B. Sai para o Olympiacos, vai ser treinado por Carlos Carvalhal, pode ser que recupere o seu futebol, haja a possibilidade de recuperar, senão a totalidade, parte do investimento. Que tenha muita sorte. O sucesso dele na capital da Grécia será bom para todos. 

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