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domingo, 28 de janeiro de 2024

 

No regresso a Faro, ao São Luís, um estádio sempre difícil para o FCP, a equipa de Sérgio Conceição fez um jogo competente, venceu, segue no trilho das vitórias.


Entrando com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Fábio Cardoso e Wendell, Francisco Conceição, Nico González, Alan Varela e Galeno, Pepê e Evanilson, os Dragões beneficiando da postura recuada dos algarvios, com mais posse, mas apenas conseguiam ganhar cantos. Faltava mais e melhor definição, qualidade de passe.
Aos 15 minutos Galeno muito bem colocado no interior da área, perdeu tempo de remate, deixou-se antecipar, perdeu uma boa oportunidade.
Na resposta, Farense mais prático, saía com critério, com Diogo Costa batido, a bola foi ao poste.
Na contra-resposta, Evanilson recebeu bem, mas atirou muito por cima.
Uma bola parada, livre junto à área, nem assustou. Uma perdida de Pepê originou uma transição que melhor trabalhada podia ter causado problemas ao FCP.
Aos 30 minutos, excelente recuperação ofensiva, Evanilson foi derrubado na área, João Pinheiro marcou penálti, chamado pelo VAR, reverteu a decisão.
Voltou a marcar penálti, agora na área do FCP, bola ressaltou do peito para o braço de Fábio Cardoso, desta feita o VAR achou que era, felizmente a bola foi para a bancada.
No minuto seguinte, magnífico contra-ataque, Galeno para excelente golo de Evanilson aos 36 minutos.
Para surpreender o Farense era preciso ser rápido a pensar e executar, mas há jogadores que parecem carteiros, têm de entregar a carta, bola ao pé do colega, em vez de tocar logo.
Num lance de bola parada, desta vez bem trabalhado, Francisco para Pepê, toque perfeito para remate certeiro de Alan Varela.
De repente, os Dragões conseguiram uma boa vantagem perto do intervalo.
Agora era preciso ter cabecinha. O Farense tinha de arriscar, ia dar espaço, importante sair bem, tentar marcar, ou pelo menos, não deixar os da capital do Algarve entrar no jogo.
Um lance já no tempo de desconto, foi bom bom exemplo, apenas a finalização não foi a melhor.

Com estrelinha no penálti desperdiçado pela equipa de José Mota, o FCP foi para as cabines com dois golos à maior, um resultado bom, mas não decisivo.

Nos segundos 45 minutos, portistas entraram com o mesmo onze, por cima e a criarem logo muito perigo. Galeno falhou por muito pouco.
Na resposta, bola perdida já na zona ofensiva do FCP, contra-ataque, remate para uma grande defesa de Diogo Costa.
Aos 53 minutos foi Wendell a falhar à boca da baliza.
Não demorou muito a equipa portuense a voltar a cheirar o golo, Francisco Conceição para excelente defesa de Ricardo Velho.
Numa displicência de Alan Varela, penálti, do nada, numa altura que só dava Porto, Farense reduz, quando o terceiro golo dos Dragões esteve várias vezes à vista.
Alan Varela parecia que queria voltar a fazer porcaria, quase que voltava a comprometer. Foi por pouco. E de repente uma boa exibição, deu lugar à intranquilidade, o que parecia fácil, tornou-se difícil, culpa exclusiva dos azuis da Invicta.
Aos 70 Pepê fez um grande golo, mas foi invalidado por fora-de-jogo de Galeno. Francisco Conceição só via a baliza, rematava em vez de passar.
Quatro minutos depois, o FCP voltou a ter dois golos de vantagem. Excelente passe de Pepê para a diagonal e golo de Evanilson.
Após o golo o FCP trocou Galeno por Ivan Jaime e ficou mais tranquilo.
Aos 87 Wendell, Nico e Francisco Conceição saíram, entraram João Mendes, Romário Baró e Eustaquio.
Aos 90 saiu Evanilson e entrou Namaso.
Nada de mais digno de registo, o jogo chegou ao fim com a vitória dos Dragões por 3-1.

Vitória justa, indiscutível e peca por escassa, num jogo que que tirando um ou outro período menos esclarecido, teve a suportá-la uma exibição com nota positiva.

Notas finais:
Ainda há coisas a limar: passar e definir melhor, ser mais eficaz, não jogar tanto com o guarda-redes, evitar as desconcentrações, mas este é, notoriamente, outro Porto. Muito mais solto, equilibrado, organizado. Não tem nada a ver com o Porto da primeira volta.

Todas as decisões de árbitro e VAR, foram em prejuízo do FCP. Mas quando se joga bem não é um qualquer pinheiro que nos derruba.

PS - Ainda bem que Nico está a jogar e a mostrar a sua capacidade. A sua possível saída, que chegou a ser noticiada, seria mais um crime de lesa FCP.

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