terça-feira, 2 de janeiro de 2024
Dentro do mesmo espírito e raciocínio que venho explanando sobre a importância de num clube com a grandeza do FCP, ser positivo, saudável, natural e até fundamental, haver candidaturas alternativas ao status quo e depois de ler a entrevista de AVB ao JN, só posso estar tranquilo. Foi uma apresentação que aborda vários temas importantes e fá-lo de uma forma clara, explicando o que fará sobre alguns temas importante desde as remunerações e prémios, até às claques, passando pela Academia, ou pela política desportiva. Como diz um amigo meu e eu subscrevo: «Qualquer portista minimamente inteligente ao ler esta entrevista fica descansado quanto à possibilidade de PC ser sucedido por AVB»
Mas abordando mais especificamente alguns temas, vejamos.
Acho curioso haver quem critique AVB por querer a Academia em Gaia e dizer que tem um contrato promessa de compra e venda com o proprietário do terreno para que, se for eleito, ser em Gaia a Academia, AVB chama-lhe Centro de Alto Rendimento. Mais, que se não for, caso queiram, colocará à disposição do FCP esse contrato. E acho curioso porque já há quem critique a um candidato a localização e o contrato promessa, mas pelos vistos acham natural que o senhor presidente, depois de já ter falado na Academia na altura das eleições de 2016, de ter dito em 13 de Outubro, quando da apresentação das contas, que cria que até ao final desse mês o projecto da Academia ia ser apresentado e já estamos em 2024 e nada, pelos vistos isso não incomoda ninguém.
Como sabem aqueles me fazem o favor de ler o que escrevo, sou totalmente contra e isso é uma linha vermelha ultrapassada e que não tem retorno, prémios de gestão. Muito mais ainda, se se premeia uma gestão que deixa muito a desejar e com a SAD numa situação financeira muito má.
Também tenho dito e repetido que, embora os tempos sejam outros, temos de fazer tudo para voltar ao modelo que fez do FCP um verdadeiro caso de estudo a nível mundial e era citado como exemplo a seguir por clubes da dimensão do nosso e de países como Portugal. Isto é, formar e contratar bem, valorizar, transferir com mais valias, reinvestir...
Finalmente, o caso das claques. Não sou contra as claques, pelo contrário, sou a favor e já imensas vezes elogiei o seu trabalho e dedicação. Mas dentro daquele espírito para que foram criadas. Mobilizar e apoiar o FCP. Protocolos com direitos e obrigações bem definidos e assinados, sendo que para mim há uma premissa que é fundamental: só pode ser ter direitos aos benefícios contratualizados, quem para além de ser sócio das claques, ser também sócios do FCP. Claques que extravasam a função para que foram criadas, ameaçam, insultam, agridem adeptos e sócios do FCP, não contam com o meu apoio.