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domingo, 3 de março de 2024


 

Depois de ter cumprido a sua obrigação e ter-se apurado para as meias-finais da Taça de Portugal, vencendo nos Açores o Santa Clara por 2-1, o FCP, no regresso ao campeonato, tinha pela frente o Benfica, num clássico que estava obrigado a ganhar. 

Com Diogo Costa, João Mário, Pepe, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Alan Varela, Nico González e Galeno, Pepê e Evanilson, o conjunto de Sérgio Conceição entrou bem, logo aos 2 minutos cruzamento de Francisco Conceição, Pepê em excelente posição no centro da área, cabeceou para as mãos de Trubin. FCP circulava bem, dominava, pressionava, ameaçava, mas faltava mais assertividade no último terço.
Amarelo para Sérgio Conceição aos 12 minutos.
Pela primeira vez que chegou à frente, centrais do FCP a dormir, Tengstedt sozinho atirou por cima.
Na resposta Galeno também perdeu uma boa oportunidade.
Dragões após um canto bem marcado por Francisco Conceição, Galeno aos 20 minutos aproveitou a sobra, fuzilou e adiantou os azuis e brancos. Justíssimo. Foi apenas o corolário de uma superioridade evidente. Só dava Porto.
Benfica tentou reagir, portistas trapalhões a sair de trás, não aliviavam, complicavam.
Francisco muito bem, foi agarrado, amarelo para Morato. Era por ali...
Excelente Diogo Costa a remate de Rafa. Jogadores do FCP já não recuperavam tão rápido, Benfica com mais espaço para jogar.
Não demorou a reagir a equipa da casa, mas na frente Pepê preferia enfeitar com toques de calcanhar. Era fundamental aproveitar melhor e ser mais objectivo perto da área dos lisboetas.
Quando fez bem, o FCP marcou. Mais um grande cruzamento de Francisco Conceição, amortie de Evanilson para o bis de Galeno.
Inacreditável que o golo tenha ido ao VAR. Boa tentativa...

O jogo chegou ao intervalo com a vantagem de dois golos, justa do FCP, que fez no seu conjunto, uma excelente primeira-parte.
Que na segunda o conjunto de Sérgio Conceição não baixasse a concentração, procurasse marcar, tivesse bem presente o que se tinha passado em Alvalade na última quinta-feira, onde a reacção dos encarnados colocou em causa a vitória leonina que também tinha dois golos à maior.

A questão que se colocava era como se ia comportar o FCP, equipa com algumas dificuldades em controlar o jogo, frente a uma equipa que estava obrigada a arriscar, pressionar mais à frente e para isso era natural  dar mais espaço, ficar mais exposta ao contra-ataque? 
O Benfica fez duas substituições, Dragões com o mesmo onze.
Como se previa o jogo recomeçou com o Benfica a tentar reentrar no jogo e o FCP a sair para a transição, mas faltava definir e passar bem, não perder bolas fáceis.
Quando fez aquilo que deve, teve critério, Wendell aumentou a vantagem iam decorridos 55 minutos. Caminho aberto para a vitória dos Dragões.
O Benfica acusou o golo, Otamendi já amarelado foi e bem para a rua. Se já estava bom para o FCP, ainda ficou melhor.
Aos 63, o que perdeu Nico González... Só dava Porto, Benfica corria atrás da bola.
Mesmo abrandando, pensando mais em controlar que aumentar a contagem, os azuis e brancos fizeram o quarto. Tudo bem feito, até Pepê, finalmente, regressou aos golos aos 75 minutos.
O quinto esteve perto aos 78.
Aos 82 Galeno deu lugar a Iván Jaime, aos 83 Jorgie Sánchez, Eustaquio e Namaso substituiram João Mário, Nico González e Evanilson, aos 88 saiu Francisco Conceição e entrou Toni Martínez.
Em cima dos 90 minutos, de cabeça, Namaso concluiu uma bela jogada atacante, fez o quinto, estava completa a manita.

Resumindo, um amasso total, fruto de uma grande exibição, onde o colectivo esteve em grande, permitiu que o talento se soltasse. Este Porto pode não ser a regra, mas tem de aparecer muito mais vezes.

Nota final:
O jogo do tudo ou nada, terminou numa goleada e abriu-se uma possibilidade...
A situação continua difícil, a desvantagem para os da frente continua grande, mas agora é ganhar e ganhar, esperar que tal como na época passada eles acusem a pressão, a manita com que saíram do Dragão, cedam pontos, ao contrário de 2022/2023, os necessários para o FCP lá chegar... Se não for ao título, pelo menos ao 2° lugar tão importante para se abrir uma janela de oportunidade de estar na Champions da época seguinte.

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