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quarta-feira, 17 de abril de 2024


A viver um período muito difícil e de grande turbulência, o FCP tinha frente ao Vitória S.C., com quem perdeu para o campeonato há poucos dias, oportunidade de carimbar o passaporte para a final do Jamor pelo 3° ano consecutivo e lutar pelo tri naquela que é designada como prova rainha do futebol português. Vencer a Taça de Portugal nunca salva a época, o principal objectivo é ser campeão, mas é sempre um troféu e para além disso garante a presença na Fase de Grupos da Liga Europa.

Carimbou e agora tem de se concentrar nos jogos que faltam no campeonato, vencê-los e depois preparar a final.

Com Cláudio Ramos, João Mário, Pepe, Otávio e Wendell, Francisco Conceição, Varela, Nico e Galeno, Pepê e Taremi, o FCP entrou a sofrer um golo inadmissível, após um lançamento de linha lateral. Tudo a dormir na defesa dos Dragões. Eliminatória igualada, logo no 1° minuto de jogo.
A perder competia à equipa de Sérgio Conceição reagir, mas com cabeça fria e não quente, como aconteceu com Wendell logo envolvido num quid pro quo com um vimaranense.
A partir do minuto 10 os azuis e brancos começaram a ter muita bola, dominar o jogo, perante um Vitória que ficava na defensiva,  raramente saía e já tinha Tiago Silva amarelado. Mas o FCP não criava oportunidades claras, apesar de ter alguns lances de bola parada. 
Aos minutos Francisco Conceição caiu na área, Artur Soares Dias não marcou, mas chamado pelo VAR, foi ver e assinalou penálti, que foi nítido. Taremi chamado a marcar, fez golo, empatou o jogo. FCP na frente da eliminatória.
Era a vez do Vitória reagir, mas não foi isso que aconteceu. Só o Porto tinha a iniciativa, era preciso definir melhor no último terço, só dava para ganhar cantos e livres.
Um grande cruzamento da direita encontrou Pepe sozinho já muito perto da baliza, cabeçada para golo, grande defesa de Charles a evitar o 2° dos Dragões.
Foi já no tempo de descontos e novamente a partir de um lançamento lateral que os de Guimarães deram um ar da sua graça, valeu Varela a evitar que um remate perigoso chegasse à baliza.
Na resposta, uma excelente jogada de ataque entre João Mário e Francisco Conceição, valeu o 2° dos portistas, marcou o n° 10. Ainda antes de acabar Nélson Oliveira podia ter empatado, falhou uma boa oportunidade.

Ao intervalo vantagem justa do FCP, perante um Vitória que chegou ao golo a partir do nada e depois foi quase totalmente inofensivo - a excepção foi o lance no final dos 45 minutos iniciais. Quando as equipas foram para os balneários, vantagem mínima no jogo e de dois golos na eliminatória dos da Invicta.



Para a 2ª parte era fundamental não relaxar, a eliminatória estava encaminhada, mas não decidida.
Entrando com o mesmo onze, o FCP parecia melhor, mas os vitorianos estavam mais subidos, já obrigavam Cláudio Ramos a trabalhar.
Aos 65 minutos, Galeno numa saída rápida para o contra-ataque foi egoísta, tinha Francisco Conceição sozinho, quis fazer o golo, perdeu-se uma grande oportunidade para marcar o 3°, acabar com a eliminatória.
Galeno que saiu ao minuto 69 e entrou Romário Baró.
O recém entrado recuperou uma bola a meio-campo, na hora H soltou em Pepê que fez um belo golo. Iam decorridos 75 minutos, só um cataclismo deixaria os Dragões fora do Jamor. O brasileiro saiu quase de seguida, entrou Gonçalo Borges.
Com a equipa de Álvaro Pacheco já sem capacidade de reacção, o jogo foi-se arrastando, Dragões tranquilos, esperando o final do jogo.
Aos 85 minutos saíram Taremi, Nico e Francisco Conceição e entraram Eustaquio, Namaso e Wendel - chamado da equipa B.
O jogo chegou ao fim com duas boas chances para o FCP, apenas um lance de algum perigo, André André atirou por cima, para o Vitória.

Assim, o jogo chegou ao fim com um resultado justo, por 3-1 ( agregado de 4-1), num jogo em que a equipa de Sérgio Conceição foi melhor e volta a estar na final da Taça de Portugal. Final onde vai defrontar o Sporting e procurar um tri histórico na Taça de Portugal.

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