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quarta-feira, 3 de abril de 2024


Após o jogo da Amoreira e que acabou com as poucas esperanças do FCP em lutar por um dos dois primeiros lugares, os Dragões têm de se agarrar à última possibilidade de conquistar um título esta época e para isso tinham de conseguir em Guimarães um resultado que o encaminhasse para o Jamor, ou pelo menos, lhe permitisse rectificar na 2ª mão a disputar no Dragão.


Mais Porto no início, dois cantos que não foram três nos primeiros 10 minutos porque Nuno Almeida errou e não marcou. Mas jogo confuso, Vitória atrás para depois sair rápido na transição ofensiva em que é forte, portistas com bola, mas num ritmo lento, com dificuldades a criar perigo.
Ao minuto 15 choque de cabeças entre Jorgie Sánchez e Ricardo Mangas, jogo interrompido por vários minutos.
Recomeçou com Evanilson a ameaçar e Otávio a ser poupado a um amarelo e dificuldade em dobrar Wendell nas investidas de Jota Silva. 
O prometer início da equipa de Sérgio Conceição já tinha terminado, o Vitória já estava melhor, Porto sem rasgo, com Gonçalo Borges muito solicitado, mas pouco inspirado, tal como a equipa. Apesar disso o conjunto da Invicta ia ganhando cantos, alguns livres, mas sem qualquer perigo. Aliás, quando se chegou ao tempo de descontos, 9 minutos, não tinha havido uma única oportunidade clara de golo, mas houve um lance muito duvidoso entre Gonçalo Borges e o guarda-redes vitoriano que árbitro e VAR acharam legal. E foi no tempo de descontos que o jogo animou um pouco junto às duas balizas e com Nico e Gonçalo Borges muito perto do golo.

O jogo chegou ao intervalo empatado a zero, resultado justo, num jogo incaracterístico, muito parado, raramente bem jogado. Jogadas bem delineadas, não me lembro de nenhuma.

Para a 2ª parte Dragões com o mesmo onze e sem pressa, quando tiveram oportunidade de sair em vantagem numérica, não aproveitou. Definiu e passou mal, perdeu-se aquilo que podia ser um lance perigoso.
Quase de seguida, aos 52 minutos, excelente cruzamento de Nico, Pepê de cabeça, até nem cabeceou bem, mas não importa, a bola entrou, FCP na frente.
A perder seria de esperar o Vitória ia reagir, expor-se, portistas tinham de aproveitar os espaços e procurar aumentar a vantagem.
Mas apoiado pelo público os minhotos cresceram, os portuenses apertados, quando tinham bola não aproveitavam para sair com critério. E os lances de bola parada continuavam mal aproveitados.
Ao minuto 71 Evanilson ia ficar isolado, Borevkovic impediu cortando com a mão, Nuno Almeida mostrou apenas amarelo.
Aos 76 minutos saiu Gonçalo Borges - não fez esquecer Francisco Conceição -, entrou Romário Baró. Aos 83 Nico, Galeno e Evanilson foram substituídos por João Mário, Iván Jaime e Namaso.
Bruno Varela com uma grande defesa evitou o golo de Baró, João Mário escorregou, Vitória não aproveitou para criar perigo em superioridade numérica.
No tempo de desconto saiu Jorgie Sánchez, entrou Grujic. E Bruno Varela voltou a brilhar, impediu novo golo, desta vez de Iván Jaime.

Resumindo, vitória justa e que até podia ser mais dilatada, não foi porque faltou ao FCP, principalmente por culpa da incapacidade de alguns jogadores, Alan Varela em 1° lugar, passar e definir bem, depois na frente e nas poucas possibilidades finalizar melhor.

A eliminatória está em aberto. Na época passada o FCP também tinha ganho na 1ª mão em Famalicão e sofreu muito na 2ª para chegar ao Jamor. Que sirva de exemplo.


Desde que comecei a mandar uns bitaites, primeiro no blogue, depois no Facebook e Twitter, fiz uma espécie de declaração de interesses e que mais coisa menos coisa, dizia o seguinte:
Tendo a clara noção que o que digo é apenas uma pequena gota num oceano de comunicação, mesmo assim utilizarei o que está ao meu alcance no combate contra todos aqueles que na comunicação social e de forma facciosa, sectária, tendenciosa, desonesta, omitem, branqueiam ou extrapolam, sempre contra o FCP e a favor do seu principal rival. 
Disse também que as minhas melhores energias seriam gastas no combate externo, mas não deixaria de estar atento a tudo o que internamente se passa no meu clube. Tendo a consciência que não posso nem quero, agradar a todos, penso que salvo algumas injustiças que possa ter cometido, alguns posts poucos felizes, tenho cumprido, disso são testemunhas todos aqueles que fazem o favor de me seguir. Dito isto, não me peçam enquanto portista de sempre e para sempre, que faça de conta que não vejo a situação dramática em que o FCP se encontra. Também não me falem em mau portismo. Portismo bom é aquele que recebe prémios de gestão, e que prémios - em três anos quase 1,5 milhões para o senhor presidente que já é muitíssimo bem remunerado, cerca de 700 mil euros/ano, mais as alcavalas, leia-se, carro, combustível, telefone, viagens e estadias pagas, etc. -, mesmo que seja o grande responsável pela situação dramática que o FCP - Futebol, SAD atravessa? Não. Ficar calado, não optar, é que faria de mim mau portista. Por isso e pela 1ª vez, tornei pública a minha opção por uma candidatura de oposição à candidatura do senhor presidente. Há quem aceite e respeite, há quem não faça isso. Problema deles. Desde que argumentem com respeito...

Também, porque é um presidente com uma obra extraordinária, um currículo impressionante e carismático; que está, como presidente, há 42 anos; sempre acreditei que o último grande serviço de JNPC ao FCP seria que em tempo útil dissesse que não se recandidataria, abrindo assim caminho para todos aqueles que quisessem ir a jogo sem que, com isso, pudessem ser acusados de falta de respeito, memória, ingratidão. Mas já que JNPC não escolheu esse caminho, pensei, talvez ingenuamente, que recandidatando-se, ia ter uma postura de estadista, aceitasse quem aparecesse a candidatar-se contra ele, como algo natural, normal, um sinal de vitalidade próprio da grandeza da Instituição FCP, dissesse, seja bem-vindo quem vier por bem. 
Nada disto aconteceu, desde logo se começou a notar o incómodo do senhor presidente com a candidatura de AVB, mesmo quando o ex-treinador da extraordinária época 2010/2011, ainda não tinha dito, preto no branco, que ia ser candidato. Depois veio a AG de péssima memória, começaram os ataques, as piadas de péssimo gosto, alterações radicais, de 180º na gestão, o homem que não ia fazer campanha não tem feito outra coisa, os que no passado recente disseram muito mal da sua gestão estão agora ao seu lado, pasme-se, são apresentados como portistas fantásticos, os amigos de outrora hoje são os grandes inimigos. 

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