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domingo, 7 de abril de 2024


Depois do Vitória para a Taça de Portugal, o Vitória para o campeonato.

Já sem muitas possibilidades de chegar a um dos dois primeiros lugares, o FCP não podia facilitar, o S.C.Braga está apenas dois pontos e os Dragões ainda têm de ir jogar à "Pedreira". 

De início com Diogo Costa, Jorgie Sánchez, Pepe, Fábio Cardoso e Wendell, Francisco Conceição Alan Varela, Nico e Galeno, Pepê e Namaso, o conjunto de Sérgio Conceição entrou com centrais abertos, Alan Varela no meio deles, laterais projectados, a pressionar alto, dominar, muita bola, mas dificuldades em encontrar espaços. Aos 5 minutos Galeno derrubado na área, árbitro e VAR acharam que foi tudo legal.
Aos 12 minutos, na primeira vez que chegou ao meio-campo do FCP, lance de bola parada bem executado, Galeno fez auto-golo. Dragões em desvantagem.
Como lhe competia a equipa de Sérgio Conceição reagiu, foi à procura do empate, obrigou Bruno Varela a aplicar-se, mas como sempre acontece frente a adversários que defendem em bloco baixo, tem dificuldades.
Os únicos que iam tentando desbloquear eram Francisco Conceição de um lado e Wendell do outro. Ia ganhando uns cantos e pouco mais. Maia-hora completamente perdida, uma incapacidade notória para conseguir boas jogadas, idem para tirar partido das bolas paradas.
O Vitória na segunda vez que chegou à frente, Jota Silva no 1×1 com Pepe e à saída de Diogo Costa, aumentou a vantagem aos 33 minutos.
Aos 41 só não foi o 3° golo porque Diogo Costa fez um milagre. A forma fácil como o avançado vitoriano ultrapassou a defesa do FCP disse quase tudo da forma como os Dragões se exibiam.
Na única jogada em condições e já em cima do intervalo, Galeno reduziu.
Azuis e brancos animaram, sempre pelo lado direito, ainda ganharam um livre perigoso, mas sem consequências.

No final dos 45 minutos iniciais, Vitória justamente na frente do marcador. Teve sorte a equipa de Sérgio Conceição de ir para o descanso apenas com um golo de desvantagem, tal a pobreza da sua exibição.

Para a segunda-parte, o treinador do FCP que já tinha ameaçado fazer três alterações antes do intervalo, fez entrar apenas Zé Pedro para o lugar do desastrado Fábio Cardoso. E o FCP foi à procura do empate. Mas o futebol era pouco esclarecido no último terço, nas poucas vezes que chegava à frente com algum perigo era de eficácia nula. O Vitória por sua vez, estava confortável defensivamente, saía bem para o contra-ataque e também ameaçava.
Ao minuto 56 entraram João Mário e Iván Jaime, saíram Jorgie Sánchez e Alan Varela.
Os lances de bola parada continuavam muito mal executados.
Cartão amarelo para João Mário por atirar a bola contra o chão. Jogadores de cabeça quente perdem discernimento e depois não tomam as melhores decisões.
Ao minuto 67 entrou Taremi e saiu Pepê.
Sempre e quase exclusivamente por Francisco Conceição, assistência e Iván Jaime perto do golo. Mas logo de seguida Pepe foi expulso por palavras, Porto com 10. É surreal, um descalabro emocional constante e inadmissível. 
Apesar de estar com menos um, azuis e brancos foram à procura do golo, mais com coração que com a cabeça.
Com Diogo Costa adiantado Manu tentou o golo de longe, a bola foi por cima.
Aos 80 minutos entrou Toni Martínez e saiu Namaso.
Aos 87 Tiago Silva e Galeno, cabeça com cabeça, foram poupados a um amarelo. Mais um claro sinal de um nervosismo incontrolável.

O jogo terminou com a derrota do FCP, mais uma e mais uma em casa. 

É um Dragão à beira de um ataque de nervos... E assim, não é possível jogar um futebol minimamente aceitável. Perde-se clarividência, não se fazem as melhores opções, não se tomam as decisões correctas, qualquer adversário, por mais fraco que seja, acha que pode ganhar, perdeu-se o respeito pela força e pelo fogo do Dragão, perdem-se jogos e pontos frente a equipas inferiores com demasiada facilidade. E como não se aproveitou o desaire do adversário que está à frente e do que está imediatamente atrás, temos um FCP a lutar por manter o 3º lugar a seis jornadas do fim.

O FCP tem de ser muito mais que isto. É tudo tão mau, tão mau que manda o bom senso ficar calado e não dizer tudo o que me vai na alma.

Ah, fica o aviso para a 2ª mão da Taça de Portugal.



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