sábado, 24 de agosto de 2024
100% vitorioso neste início de época - e já com a Supertaça conquistada -, antes da ida a Alvalade, fecho do mercado e da pausa para as selecções, o FCP tinha pela frente um Rio Ave que nos últimos anos tem criado dificuldades aos azuis e brancos.
Com Diogo Costa, Martim Fernandes, Zé Pedro, Otávio e Galeno, Alan Varela, Vasco Sousa e Nico González, Namaso, Pepê e Iván Jaime, os Dragões venceram sem discussão, mas voltaram a só jogar bem na primeira-parte
Uma entrada em grande, logo no 1° minuto cruzamento perfeito de Iván Jaime para pontapé de moinho de Galeno, portistas em vantagem.
O golo não adormeceu o conjunto de Vítor Bruno, excelente remate de Namaso para grande defesa de Jhonatan.
Aos poucos o Rio Ave foi procurando reagir, mas foi o FCP a desperdiçar uma clara oportunidade por Martim Fernandes, em cima do quarto-de-hora. Mérito de Jhonatan. Com o Jhonatan de Alvalade o FCP já estava com o jogo quase resolvido.
Novamente o guarda-redes dos vilacondenses a brilhar n livre de Iván Jaime e num remate de Vasco Sousa. Estava a faltar traduzir em mais golos a superioridade dos portistas.
Aos 29 minutos mais uma boa chance, Iván Jaime atirou muito por alto.
Finalmente, passado um minuto, veio o 2°. Uma boa saída para o contra-ataque, novamente o ex-Famalicão na assistência, marcou Nico González.
Com mais assertividade na hora da finalização Pepê sozinho e de cabeça e Namaso podiam ter aumentado a vantagem.
Rio Ave fez três substituições aos 36 minutos.
Aos 43 minutos Patrick William deu um pisão em Nico, amarelo bem mostrado, era o 2°, vermelho, Rio Ave com menos um.
O jogo chegou ao intervalo com a vantagem de dois golos da equipa do FCP, escasso para a superioridade portista.
Apesar da boa exibição do guarda-redes dos de Vila do Conde, com mais eficácia e melhor definição, o FCP podia e devia ter feito mais golos, ir para as cabines com o jogo resolvido.
A ganhar por dois e com mais um jogador, era expectável que o FCP não adormecesse como aconteceu na segunda-parte do jogo frente ao Santa Clara.
Incrível a forma como Pepê falhou o terceiro golo, mesmo que a defesa fosse boa. Mas era um Dragão que apesar de dono do jogo, o Rio Ave só defendia, jogava em ritmo baixo, era lento a pensar e executar, trapalhão, inventava, complicava e continuava a falhar golos.
Era importante dar um abanão na equipa. Vítor Bruno mexeu, tirou Martim Fernandes e Pepê, entraram João Mário e Wendell, mas apenas para dar minutos aos dois jogadores.
Tudo continuou muito devagar, previsível, parecia uma fotocópia dos segundos 45 minutos do jogo dos Açores. E o Rio Ave só não marcou por acaso. O mesmo aconteceu com Galeno que completamente sozinho passou ao guarda-redes.
Saíram Iván Jaime e Vasco Sousa, entraram Grujic e Gonçalo Borges.
Namaso, então, com colegas soltos e com espaço, continua a não passar a bola no tempo certo, só encrenca e falha claramente na hora de finalizar. Sim, porque apesar de a qualidade de jogo ter baixado drasticamente, repita-se, houve oportunidade e claras, para marcar vários golos.
Aos 89 saiu Galeno entrou Fran Navarro.
O jogo chegou ao fim com o resultado da primeira-parte.
O objectivo foi cumprido, mas, mais uma vez, a etapa complementar foi muito diferente da primeira e para pior.
Os jogos têm 90 minutos, mas quando se está em vantagem e com superioridade clara, a equipa do FCP relaxa, não força, praticamente deixa passar o tempo, não vai com ganas para aumentar a vantagem. Não pode ser. Como não se pode falhar tanto em frente à baliza. Tem dado para ganhar, mas um dia pode não dar...